seja um seguidor da CULTURA CARIRI

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os guardiães da liberdade....


Os defensores da "liberdade" para Cuba...













Os guardiães da liberdade....
Por Darlan Reis
fonte:http://darlanreis.blogspot.com/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aldir Blanc, quem compôe a trilha sonora da minha vida!

Agnus Sei

João Bosco

Composição: Aldir Blanc / João Bosco
Faces sob o sol, os olhos na cruz
Os heróis do bem prosseguem na brisa na manhã
Vão levar ao reino dos minaretes
A paz na ponta dos arietes
A conversão para os infiéis
Para trás ficou a marca da cruz
Na fumaça negra vinda na brisa da manhã
Ah, como é difícil tornar-se herói
Só quem tentou sabe como dói
Vencer satã só com orações
Á andá pa catarandá que deus tudo vê
Á andá pa catarandá que deus tudo vê
Á anda, ê hora, ê manda, ê mata,
Responderei não!
Dominus dominium juros além
Todos esses anos agnus sei que sou também
Mas ovelha negra me desgarrei
O meu pastor não sabe que eu sei
Da arma oculta na sua mão
Meu profano amor eu prefiro assim
Á nudez sem véus diante da santa-inquisição
Ah, o tribunal não recordará
Dos fugitivos de shangri-lá
O tempo vence toda a ilusão

Um grande talento do nosso Cariri!

CD – Geraldo Junior – Calendário (O tempo e o vento)

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Inspirado nos fenômenos da natureza, seus ciclos e qualidades, Geraldo Júnior desenvolve um espetáculo musical com canções autorais que refletem toda a beleza e diversidade da cultura nordestina! (Texto extraído do perfil no palco mp3)
Musicalidade em notas entrecortadas de pífanos, dedilhado de viola e miúdo de sanfona, Geraldo e seu Calendário de dias santos, feriados e feiras ritmadas, na ladainha de beatos que compram meisinhas, de menino que mexe com doido, do doido que mexe com a vida do povo.
No domingo vai a missa, sábado vai ao samba, pra na sexta encontrar o amor e na segunda sonhar, sonhar e voar com suas grandes navegações, o caboclo que cria asas e aporta em nuvens.
Bandeira de missão, espaço demarcado na universalidade do mundo entre sóis e luas, rosa dos ventos e astrolábio, um show de quermesse, de dias que ficam ferrados na lembrança e são enfeitados de bandeiras coloridas no juízo, firmando certeza para os anos que virão. (Texto de Thailyta Feitosa extraído da sua comunidade no orkut)
Geraldo Junior – Calendário (O tempo e o vento)
2008

01 Num trovejo de vontade (Geraldo Junior)
02 Paixão de abril (Geraldo Junior)
03 Chuva de janeiro (Geraldo Junior)
04 Minha violinha (Geraldo Junior)
05 Mistério vento (Geraldo Junior)
06 Ridimúin (Janada aérea) (Geraldo Junior)
07 Marimar (Geraldo Junior)
08 O nosso amor (Geraldo Junior)
09 Filhos da mãe d´água (Geraldo Junior)
10 Piscar de saudade (Geraldo Junior)
11 Menestrel do mundo (Geraldo Junior)
12 Doido do horto (Geraldo Junior)
13 Despedida do guerreiro (Geraldo Junior)
Veja o sítio oficial do Geraldo Junior e baixe lá o CD.

Cinema cearense mostra a guerra do Caldeirão

Rosemberg Cariry
 "Muitos leitores do blog me pedem pra divulgar algo sobre o caldeirão, o que de fato aconteceu, atendendo a pedidos posto um artigo sobre o filme feito pelo nosso cineasta Rosemberg Cariry."

Capela de Santo INácio de Loyola - Caldeirão - Jackson Bantim

No último dia do XIX Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, na Sala Alberto Nepomuceno do Teatro Nacional, uma platéia interessada foi surprrendida com um longa-metragem produzido no Ceará, que revela um episódio histórico até hoje pouquíssimo conhecido: "O Caldeirão de Santa Cruz do Deserto".
Se as figuras do padre Cícero Romão (1844-1934) e Antônio Conselheiro (1828-1917) são conhecidas na história oficial, pouco - ou quase nada - se sabe do beato José Lourenço (1875-1946), que há 50 anos passados, foi responsável por um movimento messiânico - com algumas semelhanças ao que teve lugar na zona do Contestado, entre o Paraná e Santa Catarina - com um final sangrento, com centenas de vítimas.
Partindo de pesquisas sobre o camponês chamado José Lourenço, que por volta de 1980 chegou a Juazeiro do Norte e tornou-se um dos beatos que circulavam pela cidade, o cineasta Rosemberg Cairy, 32 anos, realizou, a custa de imensas dificuldades o filme "O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto", misturando material de pesquisa (fotos, ilustrações, cenas de documentários) com depoimentos de remanescentes dos episódios que culminaram em 1936.
Responsável pelo setor de cultura popular da Secretaria da Cultura do Ceará, já tendo três curtas-metragens em sua filmografia ("Profana Comédia", 1875; "Patativa do Assaré", 81 - co-dirigido por Jefferson de Albuquerque Jr., já exibido em Curitiba e "Canto Cariri"), Rosemberg Cariry trabalhou por mais de 3 anos, com poucos recursos (o custo total foi de apenas Cz$ 900 mil) para resgatar a saga do beato José Lourenço, que a história oficial ignora - mas que está entre as figuras marcantes do agreste cearense.
Amigo de Berenice Mendes, cineasta paranaense que, há anos, sonha em fazer um filme sobre a experiência anarquista da Colônia Cecília, em Palmeira, Rosemberg, é um ativo documentarista.
E dentro de uma proposta de mostrar o que foi a luta do beato Lourenço e seus adeptos conseguiu mobilizar uma equipe de idealistas apaixonados por cinema, motivar os poucos remanescentes do episódio histórico e realizar um filme em 16mm, que mesmo com naturais deficiências técnicas, merece ser visto por quem se interessa pelas coisas de nosso País.
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Afinal, quem foi José Lourenço?
Rosemberg lembra que este beato, em princípios deste século, arrendou um sítio (Baixa Dantas) próximo ao Crato. Para lá seguiram diversas famílias que, com o trabalho comum, fizeram a terra prosperar. Certa vez o padre Cícero pediu-lhes que cuidassem de um boi que receberam de presente do industrial Delmiro Gouveia (1863-1917). Dada a sua proveniência e pela beleza do seu porte, o animal, de nome Mansinho, tornou-se motivo de desmedidos cuidados por parte dos moradores do sítio. A imprensa reacionária, da época, acusava os camponeses de rasparem o casco e utilizarem os excrementos do boi para fazer medicamentos. Ornamentavam-lhe os chifres com flores.
Floro Bartolomeu, político local e braço direito do padre Cícero, perseguia qualquer manifestação que considerasse fruto do fanatismo. Por isto, prendeu José Lourenço e matou o boi - num episódio que, de certa forma, seria, indiretamente, tema para "Os Fuzis" de Ruy Guerra (1965), um dos clássicos momentos do Cinema Novo.
Ao sair da prisão, o beato Lourenço teve que deixar a região de Baixo Dantas mas, em 1926, o padre Cícero consentiu que seus seguidores se fixassem em outro sítio, também de sua propriedade: O Caldeirão, também próximo à cidade do Crato. Apesar do chão agreste, o local se tornaria, graças ao trabalho dos camponeses, produtivo e se desenvolveria com mais de 400 casas, agricultura, pecuária etc. Isto começou a atrair romeiros e outro beato que percorria os sertões, Severino Tavares, exortava o povo para que seguisse ao Caldeirão - terra da fartura e da promissão. Durante a terrível seca de 1932, o beato José Lourenço chegou a alimentar, além de seu povo, um grande número de flagelados.
Com a morte do Padre Cícero, há 51 anos, os padres Salesianos ficaram com suas propriedades e reivindicaram a posse do sítio Caldeirão, que deveria ser entregue sem indenizações, ignorando-se, portanto as benfeitorias ali feitas. O beato José Lourenço tentou comprar o terreno, inutilmente. Surgiram denúncias que o acusavam de fanatismo, de possuir um "Harém" de mulheres e mesmo armas estrangeiras. Resultado: houve intervenção armada em 11 de setembro de 1936 e o beato Lourenço e alguns de seus seguidores refugiaram-se na serra do Araripe. O sítio foi destruído, saqueado e vendido em leilão público - sob as vistas das mulheres, crianças e velhos que não fugiram das tropas.
O capitão José Bezerra ficou em Juazeiro para impedir que os camponeses voltassem a se reunir no Caldeirão. Em maio de 1937, alguns remanescentes, liderados pelo beato Severino Tavares, armaram-lhe uma cilada na qual morreram o capitão Bezerra, seu filho Anacleto e mais dois soldados. Foi a gota d'água: as autoridades enviaram tropas bem armadas e três aviões que provocaram um massacre - alegando estarem acabando com o perigo de uma "nova Canudos".
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Para contar este fato histórico, Rosemberg Cariry, buscou fazer um filme com dois enfoques. Explica:
- De um lado, é um documentário longa-metragem, a cores e preto e branco, com depoimentos e imagens inéditas sobre a destruição de uma comunidade rural. Por outro lado, trata-se de uma produção cearense, com 80% dos recursos humanos e financeiros do Ceará. É, assim, um filme que marca o encontro do povo cearense com a sua memória, durante tantas décadas amordaçada e marca também a presença do Ceará como novo e importante centro de produção cinematográfica do Nordeste.
Embora tenha servido de cenário a muitos filmes (ainda agora, Bruno Barreto ali roda "Luzia Homem"), foram poucos os filmes cearenses que conseguiram lançamento comercial. "O Homem de Papel", policial de Carlos Coimbra e "Iracema", baseado em José de Alencar, estão entre eles - além de "Tigipió", de Pedro Jorge de Castro, premiado no ano passado no Festival de Brasília e que concorreu no Fest Rio e, posteriormente, em Gramado, este ano.
Em compensação, um longa-metragem sobre o Padre Cícero, rodado em Crato, nunca teve exibição no Sul. Rosemberg sabe das dificuldades de comercialização de seu filme, a começar pela própria bitola de 16mm, mas acredita que numa época em que a questão agrária é discutida com tanta veemência, a visão de "O Caldeirão de Santa Cruz do Deserto" seria oportuna.
Entre os depoimentos colhidos para o filme está o de uma figura maravilhosa do Ceará, o poeta popular Patativa do Assaré, cuja obra passou a ser mais conhecida depois que outro cearense, o compositor Raimundo Fagner, gravou dois discos na CBS, em que este artista do povo diz os seus versos - extremamente sociais.
documentário cearense sobre um fato esquecido pela história.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
13
08/11/1986

Escravos de Jó jogavam caxangá?

A cantiga popular todo mundo conhece:

"Escravos de Jó, jogavam caxangá

Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar...

Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá

Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá...
"

Mas você sabe quem era Jó? Por que ele tinha escravos? Que jogo caxangá é esse?

Jó é um personagem bíblico do antigo testamento que possuía uma grande paciência. Dai a expressão "Paciência de Jó". Segundo a Bíblia, Deus apostou com o Diabo que Jó, mesmo perdendo as coisas mais preciosas que possuía ( filhos e fortuna) não perderia a fé.
Nada indica que Jó tinha escravos e muito menos que jogavam o tal caxangá. Acredita-se que a cultura negra tenha se apropriado da figura para simbolizar o homem rico da cantiga de roda. Os guerreiros que faziam o zigue zigue zá, seriam os escravos fugitivos que corriam em ziguezague para despistar o capitão-do-mato.

O mais difícil de entender é o que seria o caxangá. Segundo o dicionário Tupi-Guarani-Português, a palavra vem de caá-çangá, que significa "mata extensa". Para o Dicionário do Folclore Brasileiro, é um adereço muito usado pela mulheres do estado de Alagoas. A verdade é que a cantiga vem sofrendo e ainda sofre modificações em seus versos de estado para estado. Afinal de contas, o correto seria deixarmos o Zambelê ou o Zé Pereira ficar?


fonte:http://culturanordestina.blogspot.com/2008/11/escravos-de-jo-jogavam-caxanga.html

A morte do rei de barro-fantástico!



Núcleo de Animação das Faculdades Integradas Barros Melo
www.barrosmelo.edu.br/animation
Direção: Plínio Uchoa
Todo feito com fotos digitais, a animação "A Morte do Rei de Barro" ultiliza um dos principais símbolos da cultura nordestina, os bonecos de barro, animados com atécnica de stop-motion, para contar a história de uma luta entre dois bandos rivais de cangaceiros.

É hoje, vamos prestigiar nossos artistas!

Baixem aqui esse Cd/ Patativa do Assaré - 88 Anos de Poesia (1995)





fonte:POEIRA E CANTOS
: Patativa do Assaré - 88 anos de poesia (1995)
FAIXAS:
01. 85 de idade de lus e de poesia
02. Caboca da minha terra
03. Mãe Preta
04. Filho de gato é gatinho
05. Sextilhas
06. Aposentadoria de Mané do Riachão
07. Minha sodade
08. Ao Dotô do avião
09. Presente disagradavi
10. Mãe e filha
11. As proesa de Sabina
12. Décimas
13. Lamento de um sertanejo
14. A estrada de minha vida

Eudes Fraga...conheçam!

 baixem esse CD clicando na imagem

O Ceará já apresentou grandes nomes para a música popular brasileira. Nessa esteira, Eudes Fraga desponta como uma das grandes revelações da nova geração de compositores e intérpretes do Ceará.

Logo reconhecido como grande talento, Eudes Fraga foi convidado em 1984 pelo Quinteto Agreste para percorrer o interior do Ceará com o projeto Aratacanto. Em 1986, participou do Projeto Pixinguinha, ao lado de Zezé Mota e Rosa Passos. No mesmo ano, apresentou-se no Projeto Pixingão (Sala Funarte-Rio), ao lado de Marcos Marcos Valle.

Cearense de nascimento e adotado pelo Rio de Janeiro há 15 anos, Eudes tem divulgado seu trabalho por todo o país. Em Belém, por exemplo, seu trabalho é tão fortemente conhecido, dadas as parcerias com artistas daquelas paragens, que já chegou a ser confundido com paraense.

Compositor versátil, Eudes é um dos músicos mais premiados em festivais pelo Brasil. Fampop - Avaré (SP), Cascavel(PR), Ilha Solteira(SP), São José do Rio Pardo(SP), Musicanto - Santa Rosa - RS, Santo Antônio da Patrulha (SP), Boa Esperança (MG), e até Cosquin - Argentina são cidades que já conheceram de perto sua música.

São mais de 180 prêmios, incluindo cerca de 60 primeiros lugares e mais de 40 como melhor intérprete.

Graças a esta boa performance, Eudes ficou bastante conhecido no interior de São Paulo, Minas, Paraná e Rio Grande do Sul. Músicas como "Mestiço", "Urubu Mestre do Vôo", "Puçangueira", "Bendita Voz do Sentimento", "Feitos para o mundo", "Assovio", "Bailarina" tornaram-se canções sempre lembradas por todos que por sorte conviveram e convivem nos grandes festivais.

O Eudes compositor é parceiro, entre outros, de Paulo César Pinheiro, Paulo César Feital, Fausto Nilo, Dudu Falcão, Joãozinho Gomes, Arlindo Araújo, Airtinho Montezuma, Ivanildo Vilanova, Rafael Altério, Kleber Albuquerque, Claudio Nucci, Thiago de Mello, Marcos Quinan, e já foi gravado por artistas como Jane Duboc, Nilson Chaves, Flavio Venturini, Selma Reis, Eliana Printes, Sergio Santos e Quinteto Agreste, só para citar alguns.

Em 1995, Eudes Lançou seu primeiro CD "Por todos os Cantos", pelo selo Vinnil e distribuído pela Outros Brasis. O disco teve participações especiais de Geraldo Azevedo, Dominguinhos, Jacques Morelembaum, Claudio Nucci e Manassés.

No dia 13 de dezembro de 2002, Eudes Fraga lançou oficialmente o seu segundo disco "Tudo Que Me Nordestes", no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza.

Primeiro disco solo, lançado em 1995. O CD Por Todos os Cantos conta com as participações especiais de artistas como Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Claudio Nucci, Jaques Morelembaum e Manassés. O trabalho teve boa aceitação em várias regiões do Brasil. Belém, por exemplo, proporcionou ao cantor um acolhimento nunca antes dispensado a um artista cearense do gênero. Eudes possui um público fiel também em Minas Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e outros estados.

O Cariri Cangaço 2010 já começa a ser construído.

Prezados amigos,

Com o tema: Cariri Cangaço - Coronéis, Beatos e Cangaceiros, esse evento de cunho turístico-cultural e científico; em sua edição 2010, terá novamente como cidades anfitriãs: Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha; com a adesão ainda de Aurora e Porteiras. Reuniremos a partir de uma programação plural, dinâmica e universal, personalidades locais, regionais e nacionais, do universo da pesquisa e estudo das temáticas ligadas ao Cangaço, Tradições e Histórias do Nordeste.O Evento em sua segunda edição terá um conjunto de 16 conferências, seguidas de debates, abordando temáticas ligadas à historiografia nordestina; distribuídas durante o período de realização do mesmo; 6 dias ; nos 6 municípios anfitriões. Os conferencistas são pesquisadores, estudiosos, escritores e professores, de renome nacional.


O Cariri Cangaço - Coronéis, Beatos e Cangaceiros, promoverá um conjunto de 23 Visitas Técnicas aos principais Pontos Turísticos da Região do Cariri, como também aos principais Sítios Históricos ligados ao cangaço na região. Em cada Visita Técnica teremos um estudioso e um guia turístico que fará a explanação sobre o ponto visitado.

O Cariri Cangaço 2010 é uma promoção da SBEC e uma realização das Prefeituras de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha, com o apoio vital da Universidade Regional do Cariri – URCA; ICC- Instituto Cultural do Cariri; Centro Pró Memória Josafá Magalhães; ICVC - Instituto Cultural Vale Caririense, Fundação Memorial Padre Cícero, conta também as parcerias do SESC, do SEBRAE, do Centro Cultural Banco do Nordeste.  
O evento programa além das Conferências, Debates e Visitas Técnicas; a II Mostra Cariri Cangaço de Cinema, Vídeo e Documentários; a II Latada do Livro Cariri Cangaço, onde os participantes terão a oportunidade de entrar em contato com as principais obras literárias sobre a temática; o II Grande Salão Cariri Cangaço, onde serão lançadas 8 novas obras literárias sobre a temática; de autores de todo o Nordeste e também São Paulo, além de 17 Apresentações Artísticas, com as mais significativas manifestações culturais e folclóricas de toda região do Cariri, das áreas das Artes Cênicas, Música e Cultura Popular.

 O Cariri Cangaço - Coronéis, Beatos e Cangaceiros, acontecerá entre os dias 17 e 22 de Agosto de 2010, na Região do Cariri, sul do estado do Ceará. Conheça um pouco mais da historia desta inciativa a partir do blog oficial do evento: cariricangaco.blogspot.com
 foto:Dihelson Mendonça

Visite, comente, entre! A casa é sua.

Abraços,

Manoel Severo.





Promessa pro santo errado!

Sobre meus devaneios...   Escrevo desde que aprendi a desenhar as primeiras palavras. Por falta de cuidado, ou por timidez, eu criava e guardava. Depois de alguns anos, voltava a ler e mudava tudo. Muitas vezes, achava uma droga e jogava fora. O tempo passou e não tive "tempo" de perceber. Nem me conscientizei que existe um calendário marcando meus dias, cada vez mais curtos. Acordei uma senhora com algumas rugas, calejada dos tropeços na vida e com o baú lotado de papeis amarelados. Alguns, muito engraçados. Outros, cruéis e ásperos como a solidão. Não sou intelectual. Apenas intuitiva e apaixonada por novas idéias. Tudo o que faço é simples demais. Mas, na palavra impressa, digitada ou manuscrita, encontrei o equilíbrio para me suportar e viver em harmonia com o mundo lá fora. Só resgatei um pouco do que pensei, porque recebi o convite da editora para publicar. Eu me desejo boa sorte! Eu me desejo sucesso! Quem sabe, antes da minha morte, minhas "Contradições" sirvam para acalentar e divertir alguém.

Saibam mais sobre o que essa nordestina apronta por aí nos links:
www.cafeerevista.com.br/mariadudah
http://mariadudahsenne.blogspot.com
http://promessaprosantoerrado24x7.blogspot.com
http://devaneios24x7.blogspot.com

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

IEC inicia trabalho com Mulheres do Coco

Com o objetivo de realizar de visitas e registros audiovisuais das atividades nos terreiros dos brincantes da cultura popular da região do Cariri para produção de documentários e disponibilizar às escolas públicas, incentivar as “Rodas de Conversa” entre pesquisadores, estudantes, artistas e brincantes (in lócu) e criar pagina virtual para divulgação das pesquisas desenvolvidas na universidades sobre as temáticas Cultura/ Grupos da Tradição Popular/Identidade/Patrimônio Imaterial , Religiosidade e questões correlatas, o Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC, vinculado a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Regional do Cariri – URCA, inicia na manhã deste sábado, dia 27, o Projeto “No Terreiro dos Brincantes”.

A primeira ação acontece junto às Mulheres do Coco da Batateira, no bairro Gizelia Pinheiro no Crato. O Coco das Mulheres da Batateira teve inicio no final da década de setenta do século passado, a partir de uma curso de alfabetização de jovens e adultos e atualmente reúne cerca de 20 mulheres entre 50 a 80 anos. As mulheres se dividem entre cavalheiros e damas, tendo em vista, que na época, os homens não queriam participar.

Para a mestra Edite Dias (foto) essa será uma oportunidade importante para divulgar o trabalho do grupo. “Nunca ninguém fez um documentário sobre a gente” destaca. A Mestra enfatiza que uma das lutas do grupo é conseguir um terreiro para que a comunidade tenha um local para os ensaios dos grupos. As Mulheres do Coco ainda mantém um grupo mirim de Coco e de Maneiro Pau e na comunidade existem outras manifestações como a Capoeira e os Irmãos Aniceto. Mestra Edite se orgulha da brincadeira “temos um trabalho bonito e bem feito”, mas frisa que é preciso existir apoio para a manutenção do grupo.

Para a acadêmica de Ciências Sociais da URCA, Ruth Rodrigues, que é monitoria do Projeto, a proposta possibilita mostrar a pluralidade da região do Cariri no que se refere as manifestações da cultura popular.

A acadêmica de Pedagogia, Cícera Araújo, também monitora, enfatiza que esse projeto é importante para valorização da cultura popular e para mostra a educação não formal praticada nos terreiros.

O professor Alexandre Lucas, idealizador da iniciativa destaca que um dos principais proveitos sociais do projeto “No Terreiro dos Brincantes” é contribuir com a memória e a disseminação da diversidade de manifestações da cultura do povo.

O Projeto será desenvolvido até dezembro deste ano e a intenção é produzir 11 vídeos com manifestações de outras cidades da Região do Cariri.


Serviço:
Informações adicionais na PROEX
(88) 3102 1200

RAPADURA CULTURARTE Nº 02

27 de fevereiro de 2010
Local: Praça da Sé
Horário: 8:30h

Dedicado ao Bairro Pinto Madeira
Tributo a Marinês

1. Artigo: A farsa da romaria e as chamas do caldeirão.
Alexandre Lucas – Leitura: Jorge Carvalho

2. Histórico do Bairro e Medalha de Honra ao mérito.
Apresentações culturais do bairro.

3. Leitura dos Cordéis:
- Valdetário Andrade - Novo Presidente da OAB/CE
Autor: Luciano Carneiro de Lima
- Educação inclusiva requer participação
Autora: Maria do Socorro B. Brito Matos
- Oitenta anos de idade, saúde e dedicação – Irmã Edeltraut Lerch
Autor: José Joel de Souza

4. Homenagem ao Senhor Valdetário Andrade

5. Homenagens: Pedro Francisco Pessoa
Franzé Sousa (Diploma de Honra ao Mérito)
Televisão Verdes Mares – 40 anos (Diploma de Honra ao Mérito)
Irmão Edeltraut Lerch
Primo – Poeta (Diploma de Honra ao Mérito)
Seu Antônio da Bica.
William Brito (Diploma de Honra ao Mérito)
Francisco Rodrigues Correia – Pintor
José Bonifácio Macedo – Jardineiro
Mazinho – 70 anos (01/03/1940)

6. Entrega de 500 (quinhentos) tijolos para a Associação dos Moradores do Sítio Brejinho. Sede em construção.

7. Lembrando os 70 anos de Correinha.

“Negar a cultura popular é
rasgar a nossa própria identidade”
Eloi Teles

“Um país sem cultura popular,
nunca será uma nação”
Candéia

Forró - a festa que virou gênero musical!



O nome forró deriva de forrobodó, "divertimento pagodeiro", segundo o folclorista Câmara Cascudo. Tanto o pagode (que hoje designa samba) como o forró são festas que foram transformadas em gêneros musicais. O forrobodó, "baile ordinário, sem etiqueta", também conhecido por arrasta-pé, bate-chinela ou fobó, sempre foi movido por vários tipos de música nordestina (baião, coco, rojão, quadrilha, xaxado, xote) e animado pela pé de bode, a popular sanfona de oito baixos. Uma versão fantasiosa chegou a atribuir a origem do forró à deturpação da pronúncia dos bailes for all (para todos), que no começo do século os engenheiros ingleses da estrada de ferro Great Western, que servia Pernambuco, Paraíba e Alagoas, promoviam para os operários nos fins de semana.
Com a imigração de grandes camadas da população nordestina para a região sudeste, inúmeras casas de forró foram abertas geralmente nas periferias antes de tornar-se modismo entre parte da juventude e estabelecer seus domínios nas regiões mais abastadas. No Rio, um dos mestres da matéria, o compositor maranhense João do Vale, pontificava no Forró forrado no bairro central do Catete, no final dos 70. No nordeste, as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB) disputam hoje a cada festa junina o título de capitais do forró com festejos de longa duração capitalizados como eventos turísticos que arrebanham multidões de visitantes.
Gonzaga e Jackson, os difusores
Pioneiro na difusão da música de sua região no eixo Rio-São Paulo, o sanfoneiro Luiz Gonzaga do Nascimento (1912–1989) pode ter sido o primeiro a registrar o termo em disco no Forró de Mané Vito, parceria com Zé Dantas, em 1949. Entre outros temas desenvolvidos no mesmo ambiente, ele perpetuou Derramaro o Gai e Forró do Quelemente, ambos com Zé Dantas, nos anos seguintes. E mais:Forró no Escuro (1958), Numa Sala de Reboco (1964), com José Marcolino, Forró de Pedro Chaves (1967), Fole Roncou (um forrock com Nelson Valença, em 1973), Retrato de um Forró (com Luis Ramalho, no mesmo ano), Forró de Ouricuri (1983), Forrofiar, Danado de Bom (1984), Forró do Bom (1985), Forró de Cabo a Rabo (1986), Forró Gostoso (1988), os últimos seis em parceria com João Silva. Emérita forrozeira, a cantora Marinês (e sua Gente) atribui ao paraibano Jackson do Pandeiro (José Gomes Filho, 1919-1982) a responsabilidade pela implantação do forró no mercado sulista a partir do estouro de sua gravação de Forró em Limoeiro (Edgar Ferreira), em 1953. Clássicos criados por ele como Sebastiana (Rosil Cavalcanti), A Mulher do Aníbal (Genival Macedo/ Nestor de Paula) e Um a Um (Edgar Ferreira), regravados de Gal Costa aos Paralamas do Sucesso, e os específicos Forró em Casa Amarela, Na Base da Chinela, Forró em Caruaru, Forró de Surubin, Forró na Gafieira, Forró do Zé Lagoa ao lado da imagem dançarina – em dupla com sua mulher na época, Almira Castilho – contribuíram para fixá-lo como rei do ritmo.
A influência de Jackson, celebrada em Jacksoul Brasileiro pelo pernambucano Lenine, motivou um grupo, o Cascabulho, a especializar-se em sua obra e resultou no CD tributo Revisto e Sampleado com participações de Gal Costa, Chico Buarque, Zeca Pagodinho a Fernanda Abreu, Paralamas e O Rappa. Já no tributo Baião de Viramundo grupos do movimento mangue beat e adjacências como Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, Sheik Tosado, Stela Campos, Mestre Ambrósio, Otto, DJ Dolores, Comadre Florzinha reagravaram um Gonzaga de pique eletrônico. Os discípulos da dupla contam-se de Gilberto Gil, Antonio Barros & Cecéu a Alceu Valença, Fagner, Nando Cordel, Jorge de Altinho, Geraldo Azevedo e Elba Ramalho.
Também o pernambucano José Domingos de Morais, o Dominguinhos, contribuiu para estabelecer o primado semântico do forró que acabaria engolindo outros estilos. Apadrinhado por Luiz Gonzaga, incentivado pelos tropicalistas (seu parceiro em Lamento Sertanejo e Abri a Porta, Gilberto Gil estourou Eu Só Quero um Xodó, de Dominguinhos & Anastácia), o sanfoneiro de Garanhuns sempre reservava em seus shows uma parte para improviso instrumental de sanfona. Esse trecho apresentado como "forrózinho do Dominguinhos" ajudou a cristalizar o gênero formado por vários estilos e praticado há anos na periferia do mercado por sanfoneiros como Abdias, Pedro Raimundo, Zé Calixto, Zé Gonzaga e Zenilton, entre muitos.
De Sivuca e Chiquinho do Acordeom a Oswaldinho, Severo e Waldonys, além de recém-chegados como o híbrido (sertanejo paulista) Miltinho Edilberto e os grupos do Rio, Forroçacana, Trio Forrozão e Para Todos, o espírito gregário e extrovertido do gênero dançarino mantém um idioma comum. Hoje há até uma contrafação diluída (com tecladaria substituindo a sanfona), apelidada ó xente music, onde reinam grupos de grandes vendagens como Mastruz com Leite, Limão com Mel e solistas como Frank Aguiar, vulgo Cãozinho dos Teclados.
 
Fonte: Tárik de Souza

Melancolias de um sertanejo longe de seu torrão


Melancolias de um sertanejo longe de seu torrão
(Manoel Messias Belizario Neto)

Sertão seco estou aqui
Nessa capital à toa.
Um dia eu te deixei
Por que faltava garoa.
Agora desprotegido,
Desempregado, sentido,
Tua falta me magoa.

Te deixei meu velho chão
Porque faltou agasalho.
Do gado todo caído,
Não mais se ouvia chocalho.
Chorava parado o vento,
O chão queimava sedento.
Despedia-se o orvalho.

Mesmo assim velho Sertão
Não posso te esquecer.
Te respirarei até
O dia que eu morrer.
Esses lugares modernos
Cheios de gente de terno
Nem chegam aos pés de você.

Tua calça sertão Velho
É um belo mandacaru;
A camisa é um juazeiro
Enfeitado de anu.
O cupim é o chapéu;
A gravata é o céu
Se derramando em azul.

Teus prédios são os serrotes
Habitadas por guará
Que guardam a tua filha.
A princesa do lugar
Do Reino da Pedra Fina
Caatinga ainda menina
Criou-se feliz por lá.

Teus mares são os açudes
Livres da poluição;
As veredas são as linhas
Dos metrôs do coração
De um sertanejo nato
Que aqui se sente ingrato
Por ter deixado teu chão.

Sertão Velho sou teu servo.
Sou teu súdito. É meu rei.
Mesmo que eu vá para a China
Inda lá te servirei.
Sem ti sou grilhão sem elo.
Guarde um canto no castelo
Que um dia eu retornarei. 
   

fonte:http://culturanordestina.blogspot.com/

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Cordel do Fogo Encantado anuncia o fim das atividades

 
O vocalista Lirinha disse que ainda participará da cena cultural pernambucana - (Paulo Cesar Cavalcanti/Arquivo PMA )
O vocalista Lirinha disse que ainda participará da cena cultural pernambucana
A banda pernambucana Cordel do Fogo Encantado anunciou, em comunicado enviado à imprensa nesta quarta-feira, o fim das atividades após 11 anos de palco. De acordo com a nota, o vocalista Lirinha resolveu sair do grupo e, em conjunto, ficou acertado que os demais integrantes não continuarão com o Cordel.Ainda segundo o comunicado, os músicos "mantêm intactas as relações de profunda amizade, respeito profissional e carinho". Segunda a nota do vocalista enviada aos outros integrantes, Lirinha trilhará novos caminhos, mas não adiantou quais são esses projetos.
Em 14 de fevereiro deste ano, o Cordel gravou um show realizado na Praça do Marco Zero, em Recife. O registro será lançado em breve, com CD e DVD da apresentação. "O grupo também pretende lançar material de arquivo selecionado entre registros realizados ao longo dos seus 11 anos de existência", complementa a nota.
O Cordel do Fogo Encantando foi formado por integrantes de Arcovede, no sertão de Pernambuco, e do Morro da Conceição, no Recife, e lançou três discos: Cordel do fogo encantado, Palhaço do circo sem futuro e Transfiguração. Os shows da banda eram cercados de teatralidade e energia. Para saber as datas de lançamento dos registros do último show, acesse o site oficial da banda: www.cordeldofogoencantado.com.br

fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/02/24/diversaoearte,i=175703/CORDEL+DO+FOGO+ENCANTADO+ANUNCIA+O+FIM+DAS+ATIVIDADES.shtml

ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE FORRÓ

Ontem estive na reunião da ASF - ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE FORRÓ, uma entidade que funciona em Fortaleza há pelo menos três anos. O local do encontro foi no KUKUKAYA, casa de shows já tradicional na capital cearense em apresentações de grupos e músicos do verdadeiro forró. Uma das melhores características da ASF é sem dúvida a valorização do autêntico ritmo nordestino que anda meio que deturpado, diante da proliferação de bandas e de músicas que só denigrem a imagem do povo cearense, com letras que incitam ao sexo, drogas, alcoolismo, violência, baixaria e desvalorização da mulher. O que a associação pretende é tão somente valorizar os músicos que dela participam, dando-lhes apoio e procurando divulgar os seus trabalhos de forma cooperativa e mostrando a qualidade de suas composições, sem a necessidade de requisitos totalmente fora do contexto do forró.
Estive lá a convite do artista NEO PI NEO, que é um dos diretores da ACF. Mas essa não é a primeira vez que estive por lá. Antes, participei das reuniões iniciais, no mesmo KUKUKAYA, sob a direção do Valtinho, que é o seu Presidente, e na ocasião estava lá o sanfoneiro SANTANA, de Juazeiro do Norte, que já participa de uma associação com as mesmas características na cidade de Recife.
Na reunião de ontem, uma ótima coincidência aconteceu. O encontro com João do Crato, que estava conhecendo a ASF e que, junto comigo, se prontificou em dar impulso a uma interiorização da associação através do Cariri. Então marcamos uma reunião para o Crato para a próxima semana, segunda ou terça-feira (mandaremos os convites para os interessados), com a presença de boa parte da diretoria da associação de Fortaleza. No momento, confirmaram as presenças: Valtinho (Presidente da ACF), Neo Pi Neo (Diretor) e outros integrantes da diretoria e sócios. Então desde já fiquem atentos, pois estaremos provocando esse encontro no nosso Cariri, para o lançamento da ACF-CARIRI, com o mesmo sentido que existe a associação em Fortaleza, ou seja, a valorização do verdadeiro forró, do qual temos orgulho de conhecer e de ser um dos ritmos que nos identifica.

Instrumental & Qual - O Som da Terra



O programa radiofônico de música instrumental das tardes de quarta, das 14 às 15 horas pela Rádio Educadora do Cariri AM 1.020 e Internet (cratinho.blogspot.com)

A música é como o amor que quer ser supremo. Ela busca a perfeição e depende, assim, da reciprocidade entre o som e o compositor, o arranjador e o músico, o músico e o intérprete, o intérprete e o ouvinte. E a supremacia da música é o que pretendemos estabelecer com este programa, o Instrumental & Qual – O Som da Terra: música que não penetre somente pelos ouvidos ou pelos outros cinco buracos da cabeça; mas música transcendental que atinja coração & mente e que preencha a alma e vire vida plena de plenitude, atitude e altitude espiritual.

Roteiro musical
1. Pegao (José Feliciano)
2. Moonlight in vermont (Kurt Suessdorf e John Blackburn), com Stan Getz
3. “A” 200 (Ian Paice, John Lord e Ritchie Blackmore), com Deep Purple
4. Chorinho pra ele (Hermeto Pascoal)
5. Mozambique (Sérgio Mendes, Michael Sembello, Natan Watts e Sebastião Neto), com Sérgio Mendes And The New Brasil' 77
6. Cantaloupe island (Herbie Hancock)
7. Quem viver chorará (Raimundo Fagner)
8. Mood for a day (Steve Howe) com Synphonic Music of Yes
9. Brejeiro (Ernesto Nazareth) com Beto Preah
10. Pout-porri de músicas de Luiz Gonzaga, com Banda de Música Municipal do Crato

Ficha Técnica
O programa Instrumental & Qual – O Som da Terra é uma produção das Officinas de Cultura e Artes & Produtos Derivados (OCA) e revista virtual Cariricult
Apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste em parceria com a Rádio Educadora do Cariri AM 1.020
Redação e programação musical: Luiz Carlos Salatiel, Dihelson Mendonça e Carlos Rafael Dias
Apoio logístico: Guilherme Norões
Apresentação: Carlos Rafael Dias
Operador de Áudio: Iderval Silva
Operador de transmissão: Iran Barreto
Gerente do Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri: Lenin Falcão
Diretor-Gerente da Rádio Educadora do Cariri: Geraldo Correia Braga

Fique ligado!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

POR QUE CREMOS NO ALÉM?


Sobrenatural, além do que é natural. Transcendental, metafísico, intangível, invisível, imaterial, etéreo.


O ser humano é o único animal que tem consciência de sua existência. Todos os outros seres vivos não sabem do ontem nem do amanhã. Somos os únicos capazes de perguntar: quem sou eu? De onde vim? Pra onde vou? Homo sapiens sapiens: homem que sabe que sabe. Temos noção da nossa presença no mundo.


Façamos agora um exercício de imaginação. Éramos um grupo longínquo no tempo. Estávamos em nossa caverna, protegidos da tempestade que castigava lá fora. Raios e trovões cortavam a imensidão do céu escuro. Repentinamente, um raio torna dia por um instante de segundo a escuridão da caverna. Logo a seguir, grande estrondo! Ouvimos o despedaçar de pedras. Com medo nos encolhemos e nos aproximamos uns dos outros, tentando nos aquecer com os corpos unidos e trêmulos.


O dia amanhece. Ao sairmos do abrigo nos deparamos com uma cena estarrecedora: a enorme pedra à frente da gruta se encontrava lascada ao meio! Certamente pela luz que caía do céu! Que força era aquela? Que poder era aquele capaz de tamanha proeza? De uma força muito superior ao nosso grupo, com certeza! Bem, trataríamos logo de tornar aquele estranho poder em algo amistoso. Mas como? Sabemos que estamos felizes quando nos alimentamos. Assim, se caçamos, parte da caça será ali depositado. Se pescamos, idem. Frutas? Também. Vamos portanto tentando felicitar aquele enorme e misterioso poder.


Não custa imaginar também que, se nosso grupo prospera na região, tornando-se tribo, aldeia, etc., aquela primitiva pedra lascada se tornará ponto sagrado de culto de uma força superior. Um altar. Com direito a oferendas, rituais, dias sagrados de culto, enfim. São inúmeras as situações, as possibilidades. Sabe-se que os deuses mais primitivos são as forças da natureza, tão misteriosas e poderosas. A primeira forma da humanidade se conformar diante do mundo foi explicar o natural a partir do sobrenatural. Daí lendas com o tempo se tornarem dogmas, ritos, cultos, templos, altares, sacerdotes, dízimos, ou seja, religião institucional e estabelecida.


E o grande mistério? Aquela pergunta profunda: De onde viemos? Bem, não faltará uma pretensão nascida da nossa capacidade única na natureza: o raciocínio, a percepção de si mesmo. Desde cedo teremos a pretensão de sermos os únicos seres vivos a não cumprir o destino biológico primário: nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer. Não. Para nós terá uma outra conclusão: morrer... e continuar existindo! Claro! Percebemo-nos no mundo, entes queridos ao nosso redor, histórias de uma vida inteira que simplesmente desaparecerão? Afinal, sou tão “gente boa”, “sou tão legal”, “sou tão especial”, não posso simplesmente aceitar a idéia de desaparecer!


Entra em cena um processo de alienação e fetiche. Criamos a idéia da eternidade no além, além mundo, além matéria, além vida! Criamos ritos funerários desde os homens das cavernas, desde quando nos percebemos seres históricos, únicos animais a produzir cultura. Talvez a maior idéia de alienação da face da Terra. Idéia irresponsável essa de se pretender eterno. Idéia infantil! Se nos aceitássemos finitos talvez não estaríamos falando em aquecimento global. Certamente não teríamos um fator desumano que causa destruição em massa de pessoas inocentes, que tem servido há milênios como fator propulsor de manipulação e guerras, tiranias e massacres, certamente não teríamos o fator deus... Mas...


“Quem tem consciência para ter coragem? / Quem tem a força de saber que existe?

E envolto em tempestade decepado / entre os dentes segura a primavera.”


Quem é forte o suficiente para encarar que a vida que se vai no segundo que passou era única, inédita e não voltará nunca mais? Portanto, quem segura a vida nos dentes sem precisar de “moletas” tão fantasiosas quanto a idéia do além?


FETICHE: processo pelo qual o ser humano se aliena de suas criações, conferindo-lhes personalidade própria, autônoma, e acaba sofrendo seus efeitos como se fora independentemente de sua vontade.


“Primavera nos Dentes” – Secos e Molhados – Álbum de estréia - 1973


A LENDA DO PEQUI - ÍNDIOS TERENA - MT

(BELÍSSIMO PEQUIZEIRO EM FLOR fonte: http://www.centraldocerrado.org.br/blog/wp-content/uploads/2008/04/flor_de_pequi.jpg)

Tainá-racan tinha os olhos cor de noite estrelada. Seus cabelos desciam pelas espáduas com um tufo de seda negra e luzidia. O andar era elegante, cadenciado, macio como o de uma deusa passeando, flor entre flores, no seio da mata. Maluá botou os olhos em Tainá-racan e o coração saltou, louco e fogoso, no peito do jovem e formoso guerreiro. "Ela é mesmo linda como a estrela da manhã. Quero-a para minha esposa. Hei de amá-la enquanto durar a minha vida!"

Doce foi o encontro e, juntos e casados, a vida dos dois era bela e alegre com o ipê florido. De madrugada, Maulá saía para a caça e para a pesca, enquanto a esposa tecia os colares, as esteiras, moqueava o peixe, preparando o calugi para ofertar ao amado, quando ele chegasse com o cesto às costas, carregado de peixe e frutas, as mais viçosas, para oferecer-lhe.

O tempo foi passando, passando. No enlevo do amor, eles não perceberam quantas vezes a lua viajou pela arcada azul do céu, quantas vezes o sol veio e se escondeu na sua casa do horizonte. Floriram os ipês. Caíram as flores. Amareleceram as folhas, que o vento levava em loucas revoadas pelos campos. Os vermelhos cajus arcavam de fartura e beleza os galhos dos cajueiros. As castanhas escondiam-se no seio da terra boa. Rebentavam-se em brotos, e novos cajueiros despontavam. As cigarras enchiam as matas com sua forte sinfonia e sua vida evolava-se, aos poucos, em cada nota de seu canto. Nascimentos, mortes, transformações e os dias andando, andando.

Após três anos de casamento, numa noite bonita, em que o rio era um calmo dorso de prata à luz do luar e os bichos noturnos cantavam fundas tristezas e medos, Maluá encostou a cabeça no peito de Tainá-racan e apertou-a com ternura. No olhar de ambos, há muito, havia uma sombra. Nenhum deles tinha a coragem de falar. Uma palavra de mágoa, temiam, poderia quebrar o encanto de seu amor. A beleza da noite estremecia o coração sensível de Tainá-racan. Ela ajuntou a alma dos lábios e perguntou com voz trêmula, em sussurro:

-Estás triste, amado meu? Nem é preciso que respondas. Há tempo vejo uma sombra nos teus olhos.

-Sim, respondeu o valente guerreiro. Tu sabes que eu estou triste e tu também estás. A dor é a mesma.

-Onde está nosso filho que Cananxiué não quer mandar?

-Sim, onde está nosso filho?...

Maluá alisou com carinho o ventre da formosa esposa. "E o nosso filho não vem", murmurou. Dois pequeninos rios de lágrimas deslizaram pelas faces coradas de Tainá-racan. Um vento forte perpassou pela floresta. Uma nuvem escura cobriu a lua, que não mais tornava de prata as águas mansas do rio. Trovões reboaram ao longe. Maluá envolveu Tainá-racan nos braços e amou-a. "Nosso filho virá, sim. Cananxiué no-lo mandará".

Quando os ipês voltaram a florir, no ano seguinte, numa madrugada alegre, nasceu Uadi, o Arco-Íris. Era lindo, gordinho, tinha os olhos cor de noite estrelada como os da mãe e era forte como o pai. Mas, havia nele algo diferente, algo que espantou o pai, a mãe, a tribo inteira: Uadi tinha os cabelos dourados como as flores do ipê. Maluá recebeu o nascimento do filho como um presente de Cananxiué. Seu coração, contudo, estremeceu com a singularidade dele. Começou a espalhar pelo tribo a lenda de que o menino era filho de Cananxiué. O menino crescia cheio de encanto, alegria e de uma inteligência incomum. Fascinava a mãe, o pai, a aldeia, a tribo toda. Com rapidez incrível aprendeu o nome das coisas e dos bichos. Sabia cantar as baladas tristes e alegres que a mãe ensinava. Era a alegria e a festa da mãe, do pai, da tribo.

Um dia, Maluá, com outros guerreiros, foi chamado para a luta. Os olhos pretos de Tainá-racan encheram-se de lágrimas. O rostinho vivo de Uadi se ensombreceu. À despedida, seus bracinhos agarram-se ao pescoço do pai e ele falou: "Papai, vou-me embora para a noite, depois, chegarei à casa de Tainá-racan, a mãe, lá no céu". E seu dedinho róseo apontou o horizonte. O corpo de bronze do guerreiro se estremeceu. Seus lábios moveram-se, mas as palavras teimavam em não sair. Ele apertou, com força, o menino nos braços e, por fim, falou: "Que é isso, filhinho, tu não vais para lugar nenhum, nenhum deus te arrancará de mim. A tua casa é a casa de tua mãe, Tainá-racan, aqui na terra, e a de seu pai. Se for preciso, não partirei para a guerra. Ficarei contigo".

Nesse momento, Cananxuié, o senhor de todas as matas, de todos os animais, de todos os montes, de todos os valores, de todas as águas e de todas as flores, desceu do céu sob a forma de Andrerura, a arara vermelha, e gritou um grito forte: "Vim buscar meu filho!" Agarrou-o e levou-o pelos ares. Tainá-racan e Maluá caíram de joelhos. O guerreiro abriu os braços gritando: "O filho é nosso, sua casa é a de sua mãe, Tainá-racan, aqui na terra! Devolve meu filho, a Cananxiué! O grito de Maluá ecoou pela mata, ferindo de dor o silêncio. O peito do guerreiro palpitava de sofrimento como uma montanha ferida pelo terremoto. O velho chefe guerreiro aproximou-se dele, bateu-lhe no ombro e bradou: "Teus companheiros já partem. Maior que tua dor é tua honra de guerreiro e a glória de nossa tribo! Vai, meu filho, Cananxiué buscou o que é dele. Muitos outros filhos ele te dará. Tainá-racan é jovem. Tu és jovem. Vai, guerreiro, não deixa a dor matar sua coragem!"

Maluá partiu. Tainá-racan encostou a fronte na terra, onde pouco antes pisavam os pezinhos encantados de Uadi. Chorou. Chorou. Chorou três dias e três noites. Então, Cananxiué se apiedou dela. Baixou à terra e disse: "Das tuas lágrimas nascerá uma planta que se transformará numa árvore copada. Ela dará flores cheirosas que os veados, as capivaras e os lobos virão comer nas noites de luar. Depois, nascerão frutos. Dentro da casca verde, os frutos serão dourados como os cabelos de Uadi. Mas a semente será cheia de espinhos, como os espinhos da dor de teu coração de mãe. Seu aroma será tão tentador e inesquecível que aquele que provar do fruto e gostar, amá-lo-á para jamais o esquecer. Como também amará a terra que o produziu. Todos os anos, encherei, generosamente, sua copa de frutos, que os galhos se curvarão com a fartura. Ele se espalhará pelos campos, irá para a mesa dos pobres e dos ricos Quem estiver longe e não puder comê-lo sentirá uma saudade doida de seu aroma. Nenhum sabor o substituirá. Ele há de dourar todos os alimentos com que se misturar e, na mesa em que estiver, seu odor predominará sobre todos. Ele há de dourar também os licores, para a alegria da alma".

Tainá-racan ergue o olhar, aquele olhar onde brilhou a primeira estrela da consolação. E perguntou ao deus:

-Como se chamará, Cananxiué, esse fruto, cujo coração são os espinhos de minha dor, cuja cor são os cabelos de ouro de Uadi e cujo aroma é inesquecível como o cheiro dessa mata, onde brinquei com meu filhinho?

-Chamar-se-á Tamauó, pequi, minha filha. Quero ver-te alegre de novo, pois te darei muitos filhos, fortes e sadios como Maluá. E teu marido voltará cheio de glória da batalha, pois muitos séculos se passarão até que nasça um guerreiro tão destemido e tão honrado! Ele comerá deste fruto e gostará dele por toda a vida!"

Tainá-racan sorriu. E o pequizeiro começou a brotar.

Marieta Teles Machado (In Os Frutos Dourados do Pequizeiro, Marieta Teles Machado, Editora UCG, 1986)

(PEQUIZEIRO por negomano in: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://i1.trekearth.com/photos/17480/pequi.jpg&imgrefurl=http://www.trekearth.com/gallery/South_America/Brazil/Southeast/Minas_Gerais/Sao_Jose_do_Almeida/photo808991.htm&usg=__xXI-Gtv0TqoNqd2ReEePRROR9iU=&h=500&w=750&sz=150&hl=pt-BR&start=16&um=1&itbs=1&tbnid=eRvfOYd4SftpoM:&tbnh=94&tbnw=141&prev=/images%3Fq%3DPEQUIzeiro%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26client%3Dfirefox-a%26sa%3DG%26rls%3Dorg.mozilla:pt-BR:official%26channel%3Ds%26tbs%3Disch:1)


Baião de dois com feijão verde e queijo qualho...


* 1 xícara (chá) de arroz lavado e escorrido
* • sal a gosto
* • 200 g de queijo de coalho
* • 3 dentes de alho amassados
* • 1 cebola média picada
* • 2 xícaras (chá) de feijão verde
* • 100 g de toucinho fresco picado em pedaços pequenos
* • 3 colheres (sopa) de óleo
* • 200 g de carne -seca cortada em cubos
* pimenta de cheiro, cheiro verde.

Preparo da Receita

Coloque a carne-seca de molho numa tigela com água. Cubra com filme plástico e deixe na geladeira de um dia para o outro, trocando a água várias vezes. No dia seguinte, escorra a água e coloque a carne numa panela. Junte 1 litro de água, tampe parcialmente a panela e cozinhe por 50 minutos, ou até a carne ficar quase macia. Retire do fogo e reserve. Leve ao fogo uma panela com o óleo e o toucinho e frite, mexendo de vez em quando, por 10 minutos, ou até o toucinho dourar. Retire do fogo, escorra e reserve o excesso de gordura. Escorra a água da carne-seca e despeje na panela com o toucinho. Junte o feijão, 1 litro de água e misture. Tampe a panela e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 1 hora e 40 minutos, ou até o feijão começar a ficar macio. Retire do fogo e reserve. Em outra panela, coloque 3 colheres (sopa) da gordura do toucinho reservada, a cebola e o alho. Leve ao fogo e refogue, mexendo de vez em quando, por 4 minutos, ou até a cebola ficar macia. Incorpore o arroz e refogue, mexendo de vez em quando, por 4 minutos, ou até os grãos ficarem brilhantes e um pouco transparentes. Retire do fogo. Coloque o arroz na panela com o feijão e volte ao fogo. Se tiver muito caldo de feijão, retire um pouco antes de adicionar o arroz (ou adicione mais água quente, se necessário). Tempere com sal, misture e cozinhe por mais 30 minutos,adicionando a pimenta de cheiro e o cheiro verde. Acrescente o queijo-de-coalho, misture cuidadosamente, acerte o sal, se necessário, e retire do fogo. Sirva em seguida com farinha de mandioca e pimenta em conserva.
Dica para esta receita

Origem do prato: preparação típica da culinária nordestina, em especial do Ceará, trata-se de arroz cozido com feijão e enriquecido com carne-seca, toucinho e queijo. Nesta versão, foi usado o feijão-verde e o queijo-de-coalho. Feijão-verde é aquele comprado na vagem e debulhado em casa. Outra variação é o uso de leite de coco, que deve ser adicionado no final da preparação, que a deixa mais aromática. Pode ser usado também o feijão-mulatinho.
É bom com um suco de manga, e pequizada!

Everardo Aguiar, minha homenagem ao artista que decora nossa cidade nos principais eventos!

faz figurino e cenário para o nosso teatro...

NA CONFECÇÃO DO BONECO NOEL PARA O DOCE NATAL, O QUE SERIA DO EVENTO SEM AS MÃOS DE EVERARDO?

PAPAI NOEL, 3 METROS!

FLORES

DUENDES DO DOCE NATAL


FESTA DO JUDAS....
Essa é só uma pequena mostra do trabalho que esse apaixonado por cultura e arte faz, trabalha para prefeitura fazendo com que as festas comemorativas da nossa cidade tenham o brilho que merece, engajado em projetos sociais no Rabo da Gata, bairro pobre do Crato, consegue com força de vontade ministrar oficinas de artesanato na sociedade artística: lápis de luz, na qual ele é o idealizador, e mostra o que é arte de verdade, é aquela que se faz com paixão, com pureza, por acreditar que através do seu trabalho pode se modificar uma realidade, não visando apenas o financeiro, pois diferente de outras profissões, arte é mais suor, é coração!

O Centro de Cultura Popular Mestre Noza oferece oficina gratuitas:

ECOBRINQUEDOS (com recicláveis)
24, 25, 26 DE FEVEREIRO
DAS 08H ÀS 11H
RESTAURAÇÃO EM PEÇAS DE MADEIRA MÓDULO I
24, 25, 26 DE FEVEREIRO
DAS 14H ÀS 17 H
RESTAURAÇÃO EM PEÇAS DE MADEIRA MÓDULO II
03,04,05 DE MARÇO
DAS 08H ÀS 11H
INSTRUMENTOS MUSICAIS (COM RECICLÁVEIS) MÓDULO I
03,04,05 DE MARÇO
DAS 14H ÀS 17H
INSTRUMENTOS MUSICAIS MÓDULO II
10, 11, 12 DE MARÇO
DAS 08H ÀS 11H
SABÃO COM ÓLEO DE COZINHA USADO MÓDULO I

10, 11, 12 DE MARÇO
DAS 14H ÀS 17
GARRAFAS PET
17, 18, 19 DE MARÇO
DAS 08H ÀS 11H
CAIXAS
17, 18, 19
DAS 14H ÀS 17H
RESTAURAÇÃO EM PEÇAS DE MADEIRA MÓDULO III
24, 25, 26 DE MARÇO
DAS 08H ÀS 11
SABÃO COM ÓLEO DE COZINHA USADO MÓDULO II
24, 25, 26 DE MARÇO
DAS 14H ÁS 17H
Incrições: Rua São Luiz, 95 Centro Juazeiro do Norte - CE
(088) 3511.3133 mestrenoza@gmail.com
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