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terça-feira, 20 de maio de 2014

Coletivos do Cariri se fortalecem com a criação de rede



No cariri é crescente o aumento de Coletivos que desenvolvem atividades no campo do ativismo social, da arte, da cultura, da educação e do esporte. 

Pluralidade e unidade marcou o II Encontro de Coletivos da região do Cariri realizado dia 19  de maio,  no auditório do Geopark Araripe no Crato. O objetivo do encontro  foi a criação de rede de articulação e comunicação dos coletivos.   

Os participantes do encontro decidiram criar a Rede ColetivoS que terá como finalidade  potencializar de forma colaborativa e midiática as ações dos coletivos; Lutar pela implementação de políticas públicas para cultura; Possibilitar o diálogo e a parcerias entre os coletivos; e impulsionar a criação de novos coletivos.  De acordo com os integrantes do ColetivoS ampliar a rede significa fortalecer os processos de produção, circulação, organização política, acessibilidade e possibilita o surgimento, a escuta e a ampliação de novas vozes que estão surgimento. Em documento a rede afirma  que  não é uma organização de representação dos coletivos da região do Cariri, nem pretende ser. É um espaço de comunhão, pluralidade, colaboração e potencialização das ações de cada coletivo.

A rede já prepara uma grande ação para o mês de agosto que é a realização do “Estopim”, uma  ação colaborativa e independente que visa ocupar criativamente  as ruas e praças do Crato com os trabalhos dos diversos grupos da região Cariri.

A rede Coletivos terá encontro no dia 09 de junho, as 18h00, no Teatro Marquise Branca. Os coletivos interessadas em compor a rede pode obter informações adicionais na fanpage: www.facebook.com/redecoletivos

COLETIVOS QUE COMPÕEM A Rede ColetivoS:
Coletivo Veja Diferente
Coletivo Foobá
Coletivo Mia
Coletivo Oficina Ensaio Aberto
Coletivo Cena Ativa
Movimento Vil
Coletivo Crato Tem Dança
Coletivo Pés de Valsa
Bando Coletivo
Nativa
Coletivo Realidade do Guetto
Muzenza
Companhia Brasileira de Teatro Brincante
LEVE Arte Contemporânea
Instituto Buxixés
MDC Hip Hop
E-MC´s
Coletivo Foto Crato
Ponto de Liberdade
Imandade Nativa

Coletivo Camaradas    

quinta-feira, 1 de maio de 2014

As origens da Revolução Pernambucana de 1817






As origens da Revolução Pernambucana

 
A Revolução Pernambucana, também conhecida como Revolução dos Padres, devido a importância que os mesmos tiveram em sua organização e divulgação, foi um movimento separatista contra a Coroa Portuguesa que ocorreu em 1817 na capitania de Pernambuco.

Pernambuco possuía uma longa tradição de buscar a solução de seus problemas com recursos próprios, desde a expulsão dos holandeses do nordeste brasileiro em 1654, após nove anos de guerra com pouco apoio dos portugueses. O contato com a administração holandesa, que permitia certa autonomia comercial e cultural, somada à vitoriosa luta contra estes, tornou o povo pernambucano particularmente orgulhoso e receptivo às ideias de liberdade e respeito aos seus méritos, julgando-se com direito de contestar em diversas ocasiões a autoridade do governo português, como na Guerra dos Mascates(1), em 1710.

No início do século XIX, a cidade Olinda e a vila Recife somavam mais de 40 mil habitantes, um conjunto urbano grande para a época. Pernambuco possuía um porto muito movimentado em Recife, alguns povoados e vilas com um comércio ativo, muitas plantações de cana e algodão, além de centenas de engenhos que fabricavam açúcar.

 A exclusividade comercial com Portugal garantia a arrecadação dos tributos à Coroa e dava aos comerciantes portugueses o controle sobre os prazos e o preço das mercadorias, em uma relação desvantajosa que gerava um crescente desagrado para os brasileiros. Outro motivo de descontentamento da elite pernambucana era motivado pelo fato dos brasileiros raramente conseguirem ocupar os cargos mais importantes da administração pública, reservados aos portugueses.

A crescente pressão dos abolicionistas na Europa criou crescentes restrições ao tráfico de escravos, o que tornava esta mão-de-obra cada vez mais cara, sendo a escravidão o motor de toda a economia agrária pernambucana.

Os holandeses passaram a produzir e comercializar açúcar a partir de suas colônias na América Central (Antilhas), fazendo o preço do produto cair no mercado e diminuir o número de compradores, prejudicando os lucros dos senhores de engenho e comerciantes pernambucanos, tornando mais difícil o pagamento de dívidas, a importação de mercadorias e dos cada vez mais caros escravos africanos.

Em 1816 uma grande seca atingiu Pernambuco e região, causando uma queda na produção do açúcar e do algodão, que sustentavam a economia, o que gerou miséria e fome para parte da população, com falta de farinha e feijão.

Este conjunto de dificuldades pelas quais passava a capitania levou os pernambucanos em busca de saídas para a crise, e eles encontraram novas inspirações nos exemplos dos Estados Unidos e da França. Além disso, o apoio da Inglaterra e dos Estados Unidos aos hispano-americanos em conflito contra a metrópole espanhola alimentava a expectativa de que iniciativas revolucionárias na América portuguesa pudessem contar com o mesmo tipo de ajuda. O fato de haver uma considerável quantidade de ingleses estabelecidos nas grandes cidades brasileiras e movimentarem uma quantia cada vez maior de dinheiro em seus negócios reforçava essa expectativa, uma vez que os interesses dos britânicos eram os mesmos que os das elites nordestinas, como o fim do monopólio e estabelecimento do livre comércio.

Com a vinda da família real para o Brasil, em 1808, ocorre a abertura dos portos brasileiros às nações amigas, favorecendo os comerciantes brasileiros, que não precisavam mais dividir seus lucros com os intermediários portugueses. No entanto, as iniciais vantagens econômicas e culturais com as visitas de estrangeiros não foram seguidas por vantagens políticas.

A instalação da sede da monarquia portuguesa no Rio de Janeiro fez com que todas as capitanias tivessem que pagar novos impostos sobre a exportação do açúcar, tabaco e couros, criando-se ainda uma série de outras taxas, afetando diretamente as capitanias do norte, que a Corte sobrecarregava com recrutamentos e com as contribuições para cobrir as despesas das guerras na Guiana e no Prata(2).

As riquezas que saiam de Pernambuco eram usadas para custear a crescente estrutura burocrática do reino e financiar obras públicas para a modernização da cidade do Rio de Janeiro, de modo a aumentar o conforto da corte portuguesa e o prestígio com os visitantes estrangeiros.

Outro efeito da vinda da família real portuguesa para o Brasil foi o deslocamento do eixo de importância política no Brasil do norte para o sul, o que, juntamente com o sucessivo aumento de impostos, contribuiu para aumentar a instabilidade política e as tensões sociais.


Na mesma medida em que diminuíam os lucros e o poder político da elite pernambucana, aumentavam o descontentamento e desejo de autonomia. As conversas criticando a Coroa Portuguesa aconteciam abertamente nas ruas, festas e repartições públicas, tendo como um dos principais alvos o governador da capitania desde 1804, capitão-general Caetano Pinto de Miranda Montenegro. O experiente ex-governador do Mato Grosso era considerado tolerante, omisso e pouco voltado para o trabalho, o que resultou em uma administração ineficiente, com estradas e edifícios públicos mal conservados e serviços essenciais, como a limpeza nas ruas, feitos com desleixo. Os militares, recebendo baixos salários com atraso, pouco cuidavam dos problemas de segurança.

Entre aqueles que publicamente espalhavam ideias liberais e republicanas destacavam-se os padres formados no Seminário de Olinda.


Pelo menos 70 padres participaram do levante, segundo os cálculos feitos [...] sobre os autos da devassa. Entretanto, como muito dos documentos sobre 1817 foram destruídos pelos próprios revolucionários no momento em que as forças realistas encurralavam os levantados, e como a devassa foi encerrada antes de chegar às suas primeiras conclusões, é presumível que o número de eclesiásticos na revolução pernambucana seja ainda maior. [...] A documentação é abundante em demonstrar que o clero se empenhou em persuadir e aliciar a população a favor da revolução, consolidando conquistas e intimando indecisos e desobedientes. Próximos aos militares, os padres desempenharam diversos papéis nas tropas desde capitães de guerrilha até soldados. Há até casos em que alguns conventos serviram de campo de treinamento militar ou mesmo como local para alojar armas. A revolução de 1817 só terá sucesso em se difundir por regiões mais amplas quando fizer uso do aparelho eclesiástico, atingindo até mesmo os sertões por meio de fios que ligavam os vigários, as igrejas e paróquias às grandes autoridades do bispado. Os púlpitos, pastorais e até os livros de tombo das paróquias estarão impregnados pelo ideário revolucionário. O governo provisório por meio do clero fez circular pastorais instruindo os fiéis a abandonarem as rivalidades que dividiam o rebanho entre brasileiros e europeus [...]. Dessa forma, as pastorais, amparadas pelas explanações do clero serviram como um dos vários instrumentos políticos de doutrinação para legitimar o levante. (Andrade, 2011:246-247).

Os comerciantes portugueses, ligados à exportação de açúcar e algodão, estavam cada vez mais amedrontados no ambiente hostil em que viviam, preocupados por um lado com a violência de uma possível revolta de negros e mulatos e, por outro lado, com a rivalidade dos grandes proprietários brasileiros, que se consideravam nobres por possuírem terra e chamavam os lusitanos pejorativamente de “mascates” ou “marinheiros”, porque estes chegavam da Europa em navios. Contribuía para aumentar a hostilidade, o fato dos portugueses emprestarem dinheiro aos brasileiros com juros mais altos do que a outros portugueses, e cobrarem pesadas multas por atrasos nos pagamentos.
 
Fonte: Revista do Instituto do Ceará – A história da revolução de 17, por Muniz Tavares na parte relativa ao Ceará.
http://historiasylvio.blogspot.com.br/2013/11/revolucao-pernambucana-de-1817.html

 
 

Adesões à Revolução Pernambucana


Adesões à Revolução Pernambucana


O movimento ganhou o apoio da Ilha de Itamaracá, decretou a prisão do juiz de foro da cidade de Goiana, associado à Monarquia e mandou emissários para outras capitanias procurando apoio.

O capitão José de Barros Falcão de Lacerda, que entre 1811 e 1812 foi comandante do presídio da Ilha de Fernando de Noronha, foi designado para ir a esta ilha, neutralizar suas fortificações e trazer para Recife os arquivos militares, a maioria dos militares que lá se encontravam em serviço e recrutar presos condenados por penas leves.

Para a Bahia foi por mar o padre José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima (padre Roma). Parando em Sergipe, consegue a adesão do tenente-coronel Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca, comandante de Alagoas, então comarca de Pernambuco. Chegando, porém às imediações da cidade de Salvador, foi preso ao desembarcar na praia de Itapoã, por ordem do governador da capitania baiana, onde já havia chegado a notícia da rebelião pernambucana. Padre Roma ainda teve tempo de jogar na água papéis comprometedores que trazia. O que não impediu que fosse rapidamente julgado, condenado e fuzilado em 29 de março de 1817, três dias depois de ser preso.

Para o Ceará seguiu por terra o jovem subdiácono(5) José Martiniano de Alencar que, após participar juntamente com seus familiares da proclamação da república na vila do Crato em 03 de maio de 1817, foi preso neste local com os outros envolvidos e enviados para Fortaleza. A República do Crato durou apenas oito dias, não contando com a participação de parte de sua população, o que facilitou o fim do movimento na cidade e consequentemente no Ceará.
Na Paraíba e Rio Grande do Norte instalaram-se também, com rápida e fácil adesão, governos republicanos aliados ao pernambucano. Destacam-se os governos revolucionários pernambucano e paraibano pela intensa documentação criada em seu pouco tempo de existência.

Na Paraíba, repleta de ex-alunos do Seminário de Olinda e primeira a aderir à revolução, o movimento se iniciou poucos dias depois de Recife, na vila de Itabaiana, graças ao apoio de sua principal autoridade militar, o tenente-coronel de cavalaria de linha Francisco José da Silveira. Além dele, participaram ativamente João Batista Rego, um dos chefes locais e proprietário de terras, além de Manuel Clemente Cavalcante, jovem de importante família local e que estudou em Recife. Manuel Clemente provocou um levante dos proprietários e recebeu apoio de várias vilas e povoações vizinhas, marchando sobre a cidade de Pilar e em seguida sobre a capital, a cidade da Paraíba. Não havendo resistência, formou-se uma junta governativa republicana em 13 de março de 1817. No entanto, muitos proprietários que a princípio apoiaram o movimento não gostaram da forma como foi realizada a eleição da junta, por considerarem que a escolha de seus membros não beneficiava igualmente a todos. Alguns retornaram a suas terras, apoiando depois a reação governista.

No Rio Grande do Norte, então capitania subalterna de Pernambuco, o governador, capitão-mor José Inácio Borges, considerado como simpatizante das ideias liberais, procurou na cidade de Goianinha o rico proprietário do engenho Cunhaú, coronel de milícias André de Albuquerque Maranhão, para um pacto sobre a defesa da monarquia. André Maranhão, depois de hesitar durante algumas horas, mandou prender o governador quando este pernoitava no engenho Belém, retornando à Natal. Enviou-o preso para Recife. Em 29 de março de 1817, diante do desinteresse da população, criou-se uma junta revolucionária dirigida pelo padre Feliciano José Dornellas e composta pelo coronel André de Albuquerque Maranhão, o tenente-coronel José Peregrino e o capitão-mor João de Albuquerque Maranhão.

O CEARÁ NA REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817


 

MARTINIANO DE ALENCAR E A REVOLUÇÃO DE 1817

 

O rápido progresso da revolução no Brasil contagiou os patriotas pernambucanos, pensavam que as províncias do norte (NE) mais distantes da corte, seriam mais solícitas com o movimento, a base do plano era apressar a revolução na Bahia e no Ceará, dois pontos da maior importância.

 

Dois sacerdotes foram enviados como agentes secretos a essas duas províncias; para o Ceará ofereceu-se o jovem subdiácono José Martiniano de Alencar. A sua oferta foi aceita por ser ele natural da Vila do Crato e pessoa muito querida pelo pároco dessa Vila, os párocos do Sertão tinham grande influência. O Capitão-Mor da mesma vila era um certo Filgueiras, pessoa cruel a quem os sertanejos temiam e chamavam de bruxo, devido a impunidade com que vivia, sua casa era um covil de criminosos que cometiam todo tipo de atrocidade ao mais simples aceno de Filgueiras.

 

Os ingênuos patriotas de Pernambuco acreditaram que se conquistando tal indivíduo, ganhava-se a província inteira do Ceará, e que para ganhá-lo bastaria a vontade do pároco, o qual não podia deixar de ceder ao pedido do seu predileto. Para ajudar Martiniano nessa missão, acompanhou-lhe um certo Miguel Joaquim Cézar, pessoa que parecia prudente e dia ter relações nos sertões daquela província.

 

Durante a viagem, iam os mensageiros com cautela, mas se encontrassem alguém disposto a aderir a causa, poderiam incitar seu patriotismo, mostrando as vantagens de não serem mais governados por estrangeiros que sugavam as riquezas do Brasil e tratavam a todos com tirania. Deveriam ir até Pombal ter com o vigário, onde teriam notícia da comarca do Ceará e do padre Luiz José, caso o vigário de Pombal estivesse solidário à causa, deveria José Martiniano ficar com ele e dali escrever cartas aos amigos de Icó, essas cartas deveriam ser persuasivas, mas sem comprometer o destinatário. Caso o padre Luiz José não estivesse favorável à revolução, seguiriam até o Crato, mas se pudessem contar com o padre, fariam a revolução no Crato e Icó. Depois, pedindo apoio a Pernambuco, poderiam seguir para Aracati e Sobral, e com o apoio dessas quatro vilas, mesmo sem a ajuda de Pernambuco, poderiam atacar a vila de Fortaleza.

 

Chegando ao Crato, Martiniano se separou de seu companheiro, que ficou na fazenda do Padre Luiz José, e seguiu ao encontro do padre, onde contou-lhe os acontecimentos das províncias revoltadas, valendo-se da amizade entre os dois para convencê-lo a conquistar o temível Capitão-Mor. Porém, foi em vão essa tentativa e o padre tentou dissuadi-lo do contrário, temendo pela vida do amigo, suplicou-lhe que desistisse da revolução, mas, em vão.

 

Por acaso, encontrou Martiniano um carmelita, frei Francisco de Santa Mariana Pessoa, a quem vinha recomendado. Tentou convencer então, reforçado pelo frei, ao poderoso Capitão-Mor Filgueiras, que de nada adiantou, nada convencia aquele velho mandão. Depois de longo silencio originado pelo desprezo e não pela meditação, dignou-se a responder que a tentativa de revolução era pouco segura e que não a apoiaria. Pediu então Martiniano, que ao menos não se opusesse a vontade do povo, a velha raposa concordou, mas era tudo artifício para engana-los, que crédulos, de nada desconfiaram. Logo Martiniano comunicou aos companheiros e começaram a planejar a revolução na vila.

 

O próximo dia santo, em que ele devia celebrar, foi o dia marcado para o inicio da revolução. Congregaram-se na igreja os fiéis, ao final de celebração, Martiniano vestido com sua batina, sobe ao púlpito e conta ao povo as ideias de independência , todos gritaram vivas e aplaudiram, retiraram-se para o terreno em frente a igreja e hastearam um bandeira branca, em sinal de alegria, dispararam a espingarda que traziam. Continuavam a festejar quando viram Filgueiras ao longe, isso fez com que cabisbaixos todos fossem para suas casas. E vão tentou Martiniano convencê-los de que a presença do homem era para testemunhar a alegria, pois seria tolerante com a manifestação. Poucos creram nisso e com simplicidade entoaram vivas à Pátria. Aproximou-se então o Capitão-Mor e com um simples gesto, impôs silencio, fez arrancarem a bandeira branca e com que gritassem “Viva El-Rei”, todos humildemente obedeceram. Ainda não satisfeito, mandou agarrarem Alencar e três dos seus principais companheiros e leva-los para a cadeia, onde com pesadas correntes no pescoço, foram arrastados de prisão em prisão até a capital, sofrendo todo tipo de tormentos e torturas, por toda a viagem. Não escaparam da fúria do monstro nem mesmo o padre Luiz José e D. Bárbara de Alencar, bem como outros revolucionários, alguns dias depois. Assim finalizou a revolução do Crato, as demais vilas não deram sinal de vida.

 

Era governador do Ceará, Manoel Inácio de Sampaio, e sua vigilância redobrou depois isso. Não tendo forças suficientes para atacar as províncias insurgidas, contentou-se em assegurar a que governava, dando ordens severas a todos os Capitães-Mores e agindo com toda a violência contra qualquer cidadão do qual desconfiasse, como fez com o ouvidor da comarca João Antônio Rodrigues de Carvalho, que por ter tido relações de amizade com Domingos José Martins, a ambos mandou prender e transferir para as prisões de Lisboa.

 

Fonte: Revista do Instituto do Ceará – A história da revolução de 17, por Muniz Tavares na parte relativa ao Ceará.

http://historiasylvio.blogspot.com.br/2013/11/revolucao-pernambucana-de-1817.html

http://coisadecearense.blogspot.com.br/2011/04/martiniano-de-alencar-e-revolucao-de.html
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