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sexta-feira, 29 de abril de 2011

O SHOW DO ANO - 3 dos maiores instrumentistas Cearenses juntos pela primeira vez no CCBNB - Neste Sábado, 30 de Abril - 20Hs‏

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O SHOW DO ANO - 3 dos maiores instrumentistas Cearenses juntos pela primeira vez no CCBNB - Neste Sábado, 30 de Abril - 20Hs - no ENCERRAMENTO das Festividades pelos 5 Anos do Centro Cultural Banco do Nordeste - CARIRI

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Forró de Plástico – A Polêmica continua, sobre as declarações de Chico Cesar entre as Bandas de Forró do Ceará

*Ô Chico César, vem ser secretário da cultura do Ceará!
Até que enfim alguém com voz teve coragem de falar abertamente sobre esse lixo de plástico!
Waltinho, da Associação Cearense de forró, a qual faço parte, é um lutador pelo resgate do forró autêntico, essas iniciativas enchem de esperança quem gosta de cultura e música de qualidade,acho que esse é o dever do poder público: EDUCAR!
Polêmico ou não, sabemos que ele está com a razão, o Brasil é rico musical e culturalmente, chega de engolir lixo pra parecer simpático, "democrático"...
Os nossos verdadeiros valores estão sendo perdidos por consumirmos o que a mídia nacional e americana nos impõe... Sivuca vaiado?Alguém tem que ter a real coragem de rever os nossos valores, Obrigada Chico, eu já era sua fã, agora sou sua devota!



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FORRO DE PLASTICO – A POLÊMICA CONTINUA NO NORDESTE
Junho ainda nem bem se anuncia e a polêmica já corre solta no roteiro do São João nordestino. Na Paraíba, o cantor e compositor Chico César, titular da Secretaria da Cultura, soltou o verbo e disse que não gasta dinheiro público com o que chama de ”forró de plástico”. A polêmica respingou no Ceará. Terra de consagradas festas juninas, como a de Campina Grande, a Paraíba, na gestão do cantor e compositor Chico César na Secretaria da Cultura, entra em conflito com o mercado do forró de consagradas festas juninas, como a de Campina Grande, a Paraíba, na gestão do cantor e compositor Chico César na Secretaria da Cultura, entra em conflito com o mercado do forró
Na semana passada, o cantor, compositor e secretário da Cultura da Paraíba, Chico César, entrou para a lista dos assuntos mais comentados das redes sociais. Com a aproximação das festas juninas, uma das mais disputadas do seu Estado, ele declarou em nota que não iria contratar “bandas de forró de plástico e grupos sertanejos” para as comemorações.
“O Estado encontra-se falto de recursos e já terá inegáveis dificuldades para pactuar inclusive com aqueles municípios que buscarem o resgate desta tradição”, explicou. Alegando também questões como poluição sonora, alto custo das apresentações e irregularidades nas prestações de contas por parte das administradoras, Chico complementou que “nunca nos passou pela cabeça proibir ou sugerir a proibição de quaisquer tendências. Quem quiser tê-los que os pague”, disse.
Chico César citou ainda, como exemplo da falta de respeito à tradição da música nordestina, uma apresentação onde o músico Sivuca foi hostilizado pelo público. “Ele, já velhinho, tocava sanfona em vez de teclado e não tinha moças seminuas dançando em seu palco. Vaias também recebeu Geraldo Azevedo porque ele cantava Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro em festa junina financiada pelo Governo aqui na Paraíba, enquanto o público, esperando a dupla sertaneja, gritava ‘Zezé, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver’”, desabafou. Apesar de algumas acusações de preconceito a um estilo musical, Chico acabou recebendo muitas palavras de apoio, inclusive do próprio governador paraibano Ricardo Coutinho (PSB) e da primeira dama Pámela Bório.
No Ceará
No Ceará, onde as festas juninas também geram expectativa no público, o assunto despertou polêmica. “Eu queria saber se ele sabe o que é plástico?”, rebateu o cantor e compositor Dorgival Dantas. Incomodado com as palavras de Chico César, ele preferiu sair em defesa dos artistas. “Inventaram esses apelidos de forró pé-de-serra, forró autêntico. Se não quer convidar uma pessoa para tocar, chama ela de lado e diga que não vai chamar. Pode ter certeza que os músicos que mais sofrem são os que aprenderam a tocar simples. Você conhece alguém que tenha tocado mais simples que Luiz Gonzaga?”, questiona ele, que taxou a atitude do paraibano de “safadeza, falta de atitude, covardia e besteira”.
O que é o Forró de Plástico
Já o presidente da Associação Cearense do Forró e proprietário da casa de shows Kukukaya, Walter Medeiros, discorda. “Não é papel do Estado financiar a desconstrução da cultura popular. E o maior financiador destas bandas de plástico é o Governo do Estado do Ceará”. Para ele, o Estado “desconstrói o que tenta construir” quando contrata “bandas que incentivam o machismo, a bebedeira e a prostituição infantil. “Eles inauguram espaços públicos com uma banda que chama as meninas de rapariga. Não entendo porque, até hoje, o movimento de mulheres não se manifestou”.
Waldonys segue nesta linha. “Eu acho que ele (Chico César) está cobertíssimo de razão. As pessoas que fazem música mais voltada para a cultura são sempre colocadas mais de lado”. Embora afirme que já adquiriu um respeito do público, o músico lamenta o pouco cuidado que existe por parte do poder público à cultura local. “O Férias no Ceará é um projeto maravilhoso que traz muita gente boa, mas deveria também dar mais notoriedade ao pessoal daqui, fazer um negócio mais eclético. Até porque as pessoas de fora querem ver a produção local. Tem muita gente boa aqui e as pessoas não conseguem enxergar. Mas, dizem que santo de casa não obra milagre”. Para ele, inclusive, a falta de espaço acaba por inibir novos talentos. “É uma coisa de mercado fechado. Tem uma coisa muito suja e eu fico assistindo de camarote porque já tenho um respeito. Mas, para as pessoas que estão começando, é muito mais difícil e não partir para o comercialização diz.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Em declaração sobre os festejos juninos, o cantor e secretário de Cultura da Paraíba, Chico César, afirmou, causando polêmica, que não iria contratar bandas destoassem da herança musical nordestina, o que chamou de “forró de plástico”.
Marcos Sampaio O POVO

fonte:www.blogdocrato.com

Carroça de mamulengos!

Carlos Gomide

Carlos Gomide começou a trabalhar com arte em 1975 em Brasília, junto ao diretor Humberto Pedrancini em um grupo chamado Carroça. Participou de duas montagens: “Pedro Malazartes” - texto de Maria Helena Kuhner, e “Cidade que não tinha rei” - montagem coletiva.
Com o dissolvimento do grupo Carroça, Carlos herdou o nome “Carroça” e começa a traçar um caminho próprio.
Em 1976 Carlos conheceu a poética do mamulego através do espetáculo “Festança no reino da mata verde” do grupo Mamulengo Só Riso, onde o saudoso Nilson Moura brincava o personagem principal - Tiridá, com direção de Fernando Augusto.
Em 1977, já encantado com a força do teatro de bonecos, linguagem que se tornou base de criação de seus trabalhos, montou um espetáculo com bonecos de sucata “As Bravatas do Professor Tiridá na Usina do Coronel de Javuna” - texto do mamulengueiro pernambucano Januario de Oliveira. Com essa brincadeira começou a viajar o Brasil tornando o Carroça um grupo itinerante.
Em 1978, participando de um festival no SESC Madureira (Rio de Janeiro), conheceu o mestre Antônio Alves Pequeno (Antônio do Babau), brincante de uma espetacular originalidade da cidade de Mari - PB. Em 1979 Carlos viajou ao encontro de Seu Antônio do Babau para conviver como “discípulo” de um mestre. Para Seu Antônio foi enaltecedor receber uma pessoa “de fora” com desejo de aprender e valorizar sua arte. Após um ano e meio de convivência no roçado, nas festas e nas brincadeiras, Carlos terminou de completar seu terno de mamulengo (conjuntos de bonecos de uma brincadeira) e teve a permissão de levar essa tradição mundo afora.
Esse aprendizado norteou o caminho do Carroça de Mamulengos, pois a partir daí sempre esteve junto aos mais diversos mestres e brincantes das mais variadas manifestações populares. Convivendo, com uma relação de amor, respeito e cumplicidade, Carlos Gomide foi lapidando uma linguagem estética única pra o grupo.

Schirley França

Schirley França começou a trabalhar com teatro em 1980 com o Grupo Retalhos, tendo como foco de trabalho a criação de espaços para apresentações artísticas e a formação de platéia. Participou de vários espetáculos circulando por Brasília e pelas cidades do entorno.
Em 1982, na passagem da Cia. Carroça por Brasília, Schirley, então com dezessete anos, conhece Carlos Gomide. Tornou-se sua esposa e integrante do grupo, deixando para trás Brasília, sua companhia de teatro, universidade de artes Dulcina de Moraes e a família, para seguir um caminho completamente diferente: a construção de uma arte vivida no dia a dia, o desafio de criar uma família na estrada, educar, cultivar a fartura, tornar todo espaço um lar que aconchegue a grande família que a Cia. Carroça formou em todos esses anos rodados.

A família

Com o nascimento dos filhos: Maria - 1984, Antonio - 1986, Francisco -1988, João - 1990, Pedro e Mateus -1995, Luzia e Isabel -1998, houve a necessidade de criar uma concepção cênica que possibilitasse a participação das crianças dentro de uma consciência de que vida e arte se complementam. Assim, de forma orgânica, Carlos e Schirley foram integrando conceitos de arte e educação na formação dos filhos que, desde sempre, acompanham seus pais em sua itinerância pelo país. Em cena transformam arte em vivência.
É assim que em função do amadurecimento de cada filho, naturalmente, a dança, a música, o canto, os bonecos e os elementos circenses foram incorporados às brincadeiras.
O picadeiro, para essa família, é sagrado, é a extensão do próprio lar. Hoje, a Companhia Carroça de Mamulengos apresenta suas brincadeiras por praças, feiras, ruas, teatros e festivais. Trilha um caminho de fé, acreditando na vida e na arte como meio capaz de tocar profundamente os corações de homens, mulheres e crianças. Abraça o Brasil e por ele é abraçado.

fonte:http://www.carrocademamulengos.com.br/

João do Crato, uma personalidade preciosa da Cultura do Cariri!

O mais controverso, intrigante, audacioso e talentoso intérprete da nossa região, representa a  música e cultura do Cariri da forma mais honesta e plena possível. Resgata em seu repertório grandes nomes da MPB, como Marinês e Adonirah Barbosa, compositores ja homenageados pelo João, asim como divulga os grandes nomes da música feita no Cariri, como Abidoral Jamacaru e Pachelly Jamacaru.

Artista na forma mais verdadeira de se fazer, dedica sua vida à música e aos grupos de reisados, sendo padrinho de alguns,  está sempre envolvido em projetos culturais pelo SESC, CCBNB,  um grande ícone, nas suas interpretações expõe sensualidade, voz e estilo! Orgulho do Crato.

Foto: Samuel, "samuk"

Foto: Dihelson Mendonça

*Estreou profissionalmente nos palcos musicais como vocalista da banda “Chá de Flor”, por ocasião do Festival Credimus, ocorrido no Teatro São José, em Fortaleza, no ano de 1980. Posteriormente, a banda Chá de Flor (na qual Blandino Lobo inspirou-se para batizar a sua famosa cachaça temperada) excursionou pelo Cariri, onde se apresentou no palco central da Exposição do Crato. Ao lado de Lúcio Ricardo, Batista Sena, Môna Gadelha, Zé Wertz, Siegbert Franklin, dentre outros, João do Crato era um dos nomes que movimentava a cena roqueira do Ceará.
De volta ao Cariri, João do Crato excursionou com a Banda Cariri pelo interior dos estados do Ceará, Piauí, Paraíba e Pernambuco, fazendo shows e bailes, regados, exclusivamente, ao melhor da música popular brasileira. Nessa época, a Banda Cariri tinha um elenco de virtuosos músicos, como o guitarrista Cleivan Paiva e o baixista Manel D’Jardim.
E foi em parceria com Manel D’Jardim, arranjador e violonista, que João do Crato iniciou sua carreira solo, interpretando os grandes compositores contemporâneos caririenses, a exemplo de Abdoral Jamacaru, Cleivan Paiva, Pachelly Jamacaru, Geraldo Urano, Luiz Carlos Salatiel, Luiz Fidelis e outros.

fonte: Cariri agora

Fatos, Não palavras! Os direitos humanos em Cuba!

(Argentina, 2007, 93 min. Direção: Carolina Silvestre)

Sempre é duro postar algo que é tão contrário ao que a maioria pensa que é. Podemos sempre receber duras críticas pelo "consciente" coletivo já formado. Mas a finalidade desse blog é mostrar o lado que a mídia não mostra. Veja esse documentário e tire suas conclusões.

Você sabia que Cuba segue o parlamentarismo, e por essa razão, Fidel era obrigado a se candidatar como deputado, para poder depois concorrer ao cargo de Chefe-de-Estado?

Você sabia que apesar de ser um partido único, quem decide quem serão os candidatos aos cargos políticos são as assembléias populares? Que, apesar do voto ser facultativo, a presença dos eleitores chega na marca dos 95%?
Que em Cuba há mais de 2 mil organizações não governamentais, religiosas, científicas, feministas, etc?
E que a lei de imigração norte-americana nega o visto de turista aos cubanos, mas dá Residência Permanente para os que chegam de maneira ilegal (por barcos e aviões clandestinos), mas os impede de voltar a Cuba sem perdê-la?

Conheça os direitos humanos em Cuba, veja como são tratados os deficientes e o prisioneiros, depois compare com o que temos no Brasil e EUA.

A Revolução Cubana não trouxe apenas educação de qualidade (a média nacional é de 13 anos de estudo), mas trouxe o espírito crítico de seu povo e poder de participação dele.
Talvez seja por essa razão que os EUA aplicam tanta energia em criar mitos contra ela. Pois dessa maneira, se justifica um embargo econômico injusto e mesquinho. Pois se com tão poucas possibilidades comerciais Cuba tem o melhor IDH da América Latina, sem o embargo poderia se tornar um exemplo de sociedade que as poderosas corporações não gostariam de ver.
Assista ao documentário e derrube os mitos.
link:http://docverdade.blogspot.com/search/label/Cuba

quarta-feira, 27 de abril de 2011

ESPETÁCULO INFANTIL NO TEATRO RACHEL DE QUEIROZ


SERVIÇO:
O MACACO SABIDO (Infantil, 40min) / Texto e Direção de Franciolli Luciano / Teatro Rachel de Queiroz, Crato-CE, 19h30min 28, 29 e 30/abril, e 1º/maio de 2011 / R$ 5,00 (meia e antecipado) - R$ 10,00 (inteira) 
Informações: (88) 8801.0897 - (88) 8848.7966

Alunos criam sala de aula ao ar livre no Crato


O conceito de aula e de sala de aula parece que vem mudando na Escola Polivalente do Crato, pelo menos na disciplina de artes. Uma ideia que parecia coisa do passado ganha força entre os alunos que é a criação de uma sala de aula ao ar livre. Os alunos aprendem caminhando pelo bairro e também tendo aulas embaixo das árvores.

A proposta de criação de uma sala de aula ao ar livre surgiu após analise, a partir de produções textuais dos alunos avaliando as aulas de artes. Os estudantes apontaram como mais produtivas e prazerosas as atividades realizadas fora da sala de aula. Na Escola Polivalente os professores das diversas disciplinas utilizam para ministrar suas aulas, os laboratórios de Ciências e de Informática, a biblioteca e o Pátio.

A aluna Waleska Lima diz que a ideia é diferente e que os alunos aprendem quando eles tem liberdade. Ela acrescenta que nas aulas realizadas fora da sala, os alunos se concentram mais.

A sala de aula ao ar livre consistirá em aulas embaixo das árvores. O espaço reservado para as atividades receberá pinturas e placas produzidas pelos alunos, além de bancos confeccionados com garrafas PET. Os alunos estão movimentando o bairro Seminário, aonde fica localizada a escola. Uma campanha de arrecadação de garrafas PET está sendo realizada pelos alunos que estão indo de porta em porta recolher as PET, além dos bancos, os materiais serão transformadas em vassouras, vasilhas e depósitos de tintas e também serão utilizadas em experimentos artísticos.

O espaço deverá ser usado pelos professores das diversas disciplinas.

CCBNB Cariri completa 5 anos com vasta programação regional!

Padre Cícero do Crato:O Milagre Que as Cartas Santificam os Bilhetes-Wilson Bernardo.

A concepção materialista de um milagre se faz pela sabedoria da crença e na força da fé no que se acredita. São muitos os caminhos que se trilha pelo misticismo dos pedidos e crenças desejadas pelas agruras do sertão nordestino. Na colina do horto, são muitas materializações de um povo esperançoso pela graça e a satisfação dos seus pedidos ofertados pelo divino espírito santo, nos bilhetes e cartas enviados ao santo padre do nordeste, o Cícero Romão. As castas sociais se diversificam, e os preconceitos inexistentes, quando se quer alcançar a graça do milagre, e ai os pedidos vão desde os pessoais e de estéticas como cirurgias plásticas, como também ao que mais se deseja, que são as chuvas de um inverno de farturas. O milagre das águas, de bom inverno de mandiocas, que se faz a farinha e a hóstia, consumada em sangue, que se fez a Meca de peregrinações um sertão estiado em que as farturas estarão sempre no misticismo das imagens santificadas pela crença popular do santo romeiro Padre Cícero Romão Batista.

Imagem viva do Santo Padre Cícero na colina do Horto
A urna em que os romeiros devotos,guardam os pedidos em bilhetes,para a consagração do milagre

Orações ao Pé da estátua do meu Padim Cíço

Detalhes de uma estátua sobrecarregada com o tempo dos cajados messiânicos
O milagre da hóstia são todas as comungações na feitura do místico,sagrado e profano


Wilson Bernardo (Fotografia & Texto)

Meu Bairro:O Centro do Crato...O Começo do Mundo é Aqui,o Final é na China-Wilson Bernardo.


O centro da cidade do Crato tem suas particularidades e seus termômetros políticos, assim como seus fuxicos, conhecido nacionalmente como a Praça Siqueira Campos. A sua concentração de diversas rodas de conversas, que envolvem politica, futebol, religião, vida alheia e seus tradicionais aposentados. Mas o centro não é somente isso, tem seus bares, e seu centro financeiro, concentrado em atacados e varejo. Não quis aqui destacar minuciosamente os seus pontos tradicionais, por isso optei por fotos abertas de locais conhecidos de todos em panorâmicas da cidade, seguindo assim um critério pessoal, esperando não gerar polemicas.

Panorâmica da Av.Duque de Caxias, que dá acesso ao centro e faz parte do centro

Prefeitura Municipal do Crato e o coração comercial do Crato


Centro cultural do Araripe

Banco do Brasil e sua estrutura moderna

Siqueira Campos de outro ângulo

Catedral da Santa Sé, como marco zero da cidade do Crato

Detalhe de suas torres e badalos

Wilson Bernardo (Fotografia & Texto)

Leia as Notícias do Cariri todo dia na Internet - JORNAL CHAPADA DO ARARIPE




Leia todo dia as notícias do Cariri na Internet. Descubra o mundo do Cariri, a sua história, a sua cultura e as notícias da região. O Jornal Chapada do Araripe Online é o maior portal do Cariri na Internet. Contendo todas as matérias do Blog do Crato e as notícias das outras cidades do Cariri e Sul do Ceará enviadas por nossos colaboradores, aliando-se a uma qualidade visual de primeiro mundo, é a melhor forma de ver o Cariri na Internet, com qualidade, responsabilidade, e organização das matérias por conteúdo.

São mais de 20 editorias. Quer ler somente crônicas ? Basta clicar em "Crônicas". Há mais de 300 crônicas. Quer ver as últimas notícias do Cariri, do Ceará e do Mundo ? Estão todas lá. E que tal assistir vídeos, ouvir música, e procurar numa base de dados de mais de 15.000 artigos e mais de 120.000 fotos ? Descubra todo o Universo contido no Jornal Chapada do Araripe. O maior Portal do Cariri, acessível agora em todos os seguintes endereços:

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Mostra Musical Ibero- Americana

A Mostra

O Teatro Violeta Arraes Abre suas portas e apresenta –  A “Cariri – Mostra Musical Ibero – Americana”. Serão  três dias de programação com palestras, vivências e celebrações musicais.
A “Cariri – Mostra Musical Ibero – Americana” é uma Mostra internacional com representantes de países de cultura ibero Americana, com o objetivo de Fortalecer a aproximação do Brasil com os demais Países latinos nas Américas, Países da Penísula Ibérica na Europa e promover formação cultural por meio de sua programação.
Em Nova Olinda: três dias de programação com mesas de debates, vivências e troca de experiência. Tudo isso regado pela boa música dos músicos convidados. Participe!

Destaques:

Formativa
A Mostra traz na sua grade de programação 14 mesas de debates (como você pode conferir na nossa pagina de programação) e uma vivência artística que acontecerá durante todas as tarde de 02 a 05 de Junho.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Documentário registra a Malhação do Judas no Crato


A brincadeira da Malhação do Judas é uma das manifestações que carregam formas de envolvimento da população com a cultura popular. No Crato, a manifestação é realizada em diversos bairros, como é o caso do Alto da Penha, Comunidade do Gesso, Seminário, Gisélia Pinheiro, tendo destaque para a Festa Popular da Malhação dos Judas que é realizado na RFFSA pela Sociedade Cariri das Artes e da Sagrada Família que já tem uma tradição de mais de cem anos e é realizado no Largo da Prefeitura.

Para que as memórias destas manifestações possam fortalecer a identidade cultural da cidade e servir para as pesquisas sobre a cultura popular, a Universidade Regional do Cariri, através do Projeto “No Terreiro dos Brincantes” desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão - PROEX, Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC e o Coletivo Camaradas será produzido mais um documentário do Projeto.


De acordo com o coordenador do Projeto “No Terreiro dos Brincantes, Alexandre Lucas, o documentário será focado na relação entre a fusão da cultura popular com a cultura de massa. Ele destaca que esse é um dos fatores presentes nesta manifestação e frisa que em cada localidade população vai reinventando formas de manifestar a sua irreverência.


A previsão é que o documentário seja lançado no início de junho, em Praça Pública e contará com a apresentação de espetáculo teatral da Companhia Cearense de Teatro Brincante que tem como coordenador o dramaturgo, folclorista e criador da Festa Popular da Malhação dos Judas que todos os anos escolhe o seu o Judas por via de consulta eleitoral a população.

Serviços:
Universidade Regional do Cariri – URCA
Pró-Reitoria de Extensão – PROEX
Projeto “No Terreiro dos Brincantes”
(88) 31021212

Mostra de Bandas Armazém do Som & II Seminário Música e Comportamento 2011



II Seminário Música e Comportamento
Dias 04,05, 06, 11, 12, 13, 18 e 25 de Maio de 2011

Dia 04/05 – 14h
1. Cinematógrapho: Música e Comportamento
Exibições de filmes seguidos de debates.
Mediador: Elvis Pinheiro

Dia 05/05 – 14h às 16h:
2. Palestra: "O músico entre a arte e o mercado”
Palestrante: Prof. Márcio Mattos, graduado em música, mestrado em etnomusicologia. Professor e Coordenador do curso de graduação em Música da Universidade Federal do Ceará-Campus Cariri;

Dia 06/05 – 14h às 16h:
3. Workshop Guitarra Blues
Responsável: Felipe Cazaux; composto, cantor e guitarrista Paulista radicado no Ceará, um dos principais expoentes do cenário Blues da música cearense.

Dia 11/05 – 14h h:
4. Cinematógrapho: Música e Comportamento
Exibições de filmes seguidos de debates.
Mediador: Elvis Pinheiro

Dia 12/05 – 14h às 16h:
5. Workshop: Improvisação por estilos
Professor: Ivânio Azevedo, professor de guitarra da Universidade Federal do Ceará-Campus Cariri. Graduação e mestrado em Filosofia. Graduação em Guitarra pelo IGeT-Campinas, especialização em Fusão. Também é coordenador do Laboratório de Estudos de Guitarra da UFC.

Dia 13/05 – 14h às 16h:
6. Oficina: Prática de conjunto
Professor: Weber dos Anjos: graduado em música, mestre em história, professor de violão e guitarra da Universidade Federal do Ceará-Campus Cariri

Dia 18/05 – 19h h:
4. Cinematógrapho: Música e Comportamento
Exibições de filmes seguidos de debates.
Mediador: Elvis Pinheiro

Dia 25/05 – 19h h:
4. Cinematógrapho: Música e Comportamento
Exibições de filmes seguidos de debates.
Mediador: Elvis Pinheiro


INSCRIÇÕES GRATUITAS !!!

Emissão de Certificado de Participação com carga horária de 40h
Obs: a Carga Horária total do seminário é extensiva à participação em toda a programação do Festival, inclusive apresentações das bandas. Porém, a emissão do certificado fica vinculada a participação em, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas das palestras e work-shops.
Informações: Programa Cultura SESC Juazeiro –
(88)3512.3355 rm 218/219 ou (88) 3587 1065



Cinematógrapho: Música e Comportamento

Programação:

Dia: 04 DE MAIO – 14h  
CURTAS: 94min

·         TIM MAIA (RJ, 1986, DOC, COR, 14min)
Genial, controvertido, maluco. Tim Maia era uma figura especial, renovadora e talentosa da música brasileira. O filme, numa linguagem antiacadêmica, mistura seu papo com sua música, deixando a montagem fluir no swing de Tim.

·         PRETINHO BABYLON (RJ, 2007, FIC, COR, 17min)
Um rastafári vivendo na grande Babylon.

·         TIRA OS ÓCULOS E RECOLHE O HOMEM (RJ, 2008, FIC, COR, 20min)
Gibi cinematográfico: filme breque baseado em fatos reais, duplamente protagonizado pelo espetacular Jards Macalé, simultaneamente interpretando-se e incorporando o mitológico Kid Morengueira.

·         A ESTÓRIA DE CLARA CROCODILO (SP, 1980, FIC, PB, 11min)
O locutor de uma rádio pirata narra a fuga do perigoso marginal Clara Crocodilo de um presídio de segurança máxima. Baseado na música Clara Crocodilo, de Mário Lúcio Cortes e Arrigo Barnabé.

·         WALTER FRANCO, MUITO TUDO (SP, 2000, DOC, COR, 25min)
Documentário sobre o poeta e compositor paulista Walter Franco.

·         MUTANTES (SP, 1970, EXP, 7min)
Uma brincadeira mutante improvisada por Arnaldo Batista, Sérgio Dias e Rita Lee – Os Mutantes -, num dia único pelas ruas de São Paulo.


Dia: 11 DE MAIO – 14h  
Curtas: 79min

·         BRASIL (RJ, 1981, EXP, COR/PB, 13min)
Captado durante a gravação do décimo disco de João Gilberto, cinqüentenário de seu nascimento. A trilha sonora, intitulada “Brasil”, foi gravada com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia. A execução do disco em diferentes fases e distâncias, registradas em contraponto com flashes de personalidades da vida nacional, representa uma situação limite e indaga: O que é o Brasil? O que é o brasileiro?

·         ÁLBUM DE MÚSICA (RJ, 1974, DOC, COR/PB, 11min)
Com músicas de Pixinguinha, Ismael Silva, Nelson Cavaquinho e Cartola, e depoimentos de Nara Leão, Nelson Motta, Almirante e Jards Macalé, o filme apresenta registros raros de Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho, Edu Lobo, Luiz Melodia, Maria Alcina, Gilberto Gil, Jorge Mautner, Maria Bethânia, entre outros.

·         CARIOCA, SUBURBANO, MULATO, MALANDRO - JOÃO NOGUEIRA (RJ, 1979, COR, 13min)
Documentário sobre João Nogueira, cantor e compositor popular do Rio de Janeiro.

·         HEITOR DOS PRAZERES (RJ, 1965, DOC, COR, 14min)
Memórias do sambista popular e pintor primitivista Heitor dos Prazeres, em seu ateliê na Cidade Nova, bairro em decadência do Rio de Janeiro, mas ainda vivo nos sambas , nos quadros e nas recordações do artista.

·         MARTINHO DA VILA PARIS 1977 (SP, 1977, COR, 8min)
O filme registra a passagem do cantor e compositor Martinho da Vila por paris, em 1977, durante uma turnê de apresentações. Depoimentos espontâneos, gravações em estúdio de TV, apresentações no clube musical Campagne Première, conversas com amigos e passeios por pontos turísticos da Cidade Luz compõem o documentário.

·         NOEL POR NOEL (RJ, 2006, DOC, COR/PB, 10min)
Ensaio documental sobre a música e o tempo de Noel Rosa, com colagens de arquivo, fotografias de época e filmagens de blocos carnavalescos em Vila Isabel.

·         PIXINGUINHA E A VELHA GUARDA DO SAMBA (SP, 2006, DOC, COR/PB, 10min)
Em abril de 1954, Thomaz Farkas filmou, com uma câmera 16mm movida a corda, uma apresentação de Pixinguinha com músicos da Velha Guarda, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, durante a comemoração do IV centenário da cidade. O material se perdeu e foi reencontrado 50 anos depois. O filme recupera o material e conta essa história.


18 DE MAIO – HORÁRIO NORMAL – 19H – CURTAS E MÉDIA-METRAGEM: 98min

·         UAKTI – OFICINA INSTRUMENTAL (MG, 1987, DOC, COR, 12min)
Documentário sobre o grupo musical Uakti, que cria seus próprios instrumentos de materiais como tubos de PVC, vidros e cabaças, reproduzindo os sons da natureza em estado puro.

·         FULORESTA DO SAMBA (PE, 2005, DOC, COR, 26min)
O filme mostra a trajetória do músico pernambucano Siba Veloso, que abandonou uma carreira já consolidada em São Paulo para ir morar na pequena Nazaré da Mata, na zona da mata do norte de Pernambuco, onde formou uma nova banda com músicos tradicionais da região que passaram a experimentar a sensação de serem artistas pop, lotando shows e excursionando pela Europa.

·         DIÁRIO DE NANÁ (SP, 2006, DOC, COR, 60min)
Em 2005, o percussionista Naná Vasconcelos foi convidado para fazer uma viagem pelo Recôncavo Baiano em busca da música do sagrado e do sagrado da música. O documentário aborda a música e a cultura do Recôncavo Baiano segundo Naná Vasconcelos. Ele encontra personagens que usam do ruído (freqüência irregular, instável e inconstante daquilo que é barulho) para produzir música (dando-lhe regularidade, estabilidade e constância); ao mesmo tempo, mergulha na música ligada à religiosidade da região.

25 DE MAIO – HORÁRIO NORMAL – 19H – LONGA: 88min

·         CARTOLA – MÚSICA PARA OS OLHOS (Brasil, 2006, DOC, COR/PB, 88min)
Esta é a história de Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola. Um dos mais importantes compositores da música brasileira de todos os tempos, Cartola é o autor de obras-primas como “O Mundo é um Moinho”, “As Rosas não Falam”, entre outras. Os diretores Lírio Ferreira e Hilton Lacerda mostram a importância de Cartola para a música brasileira, traçando um emocionante painel do autêntico samba de origem e seus principais expoentes. Um retrato de um homem que renasceu várias vezes.



  +info.: Programa Cultura
SESC Juazeiro do Norte
Tel.: (88) 3587 1065/ 3512 3355 - Rm 218

domingo, 24 de abril de 2011

JUDAS "SUS" É MALHADO EM CRATO-CE

Com grande participação do povo, Sábado de Aleluia, no Centro Cultural do Araripe (antigo Largo da RFFSA), foi realizada a 11ª Festa Popular da Malhação do Judas, promovida pela Sociedade Cariri das Artes e Cia. Cearense de Teatro Brincante, com o apoio da Prefeitura Municipal do Crato, Secretaria de Cultura e Coletivo Camaradas.


Na edição deste ano o "SUS - Sistema Único de Saúde" foi eleito "Judas" por quase 5.000 votantes, num universo de mais de 13.000 eleitores, o que demonstra a significativa insatisfação popular com a saúde pública. "O que está sendo malhado não é o SUS da lei, do papel, que é maravilhoso, mas o da corrupção, desvio de verbas públicas, postos de saúde precários, irresponsabilidade, filas, humilhação, desprezo, abandono e morte", ressalta o dramaturgo e folclorista Cacá Araújo, idealizador e coordenador geral do evento.  

Duas Catirinas



Uma das mulheres do "Judas"

Personagens folclóricos abrilhantaram o cortejo

Mazé Luna, Cacá Araújo e Espedita Luna

Atores Márcio Silvestre e Franciolli Luciano. Ao fundo, os Irmãos Aniceto dão o tom da brincadeira.

Olhaí Everardo passeando de carroça...

Festa maravilhosa!

Carlos Ângelo, Diogo Stálin, Viúva do Judas e Cacá Araújo

Atores Josernany Oliveira e Kelvya Maia

Atores Felipe Tavares, Joana Neres, Maria Isaura Araújo e Tiago.

sábado, 23 de abril de 2011

SOBRE A VIDA

Hoje me dei tempo para escrever. Um tempinho só. Paz e silencio. Pensei sobre o que escrever e estranhamente me vi tentado a escrever sobre a VIDA. Aí de imediato lembrei que ouvi certa vez de um poeta a seguinte frase: “A vida é um punhado de coisas passageiras”.

Passageiras??? Será mesmo???

Demorei um pouco analisando e pensando no que faz uma pessoa não guardar momentos, vivencias, fatos, pessoas, amores, cores, lembranças. O que o fez tão cru? Em que lugar quedaram as suas lembranças?

Não me permito tratar por passageiros os meus sentimentos, amores, pavores, enredos e nuances que a cada ocorrência provocou reviravoltas em minha história.

Não. Definitivamente não são coisas passageiras. Tenho um longo arquivo de lembranças dentro de mim. Vez por outra vou lá remexer.

Uma coisa é certa: Pensadores não faltam para dar palpites sobre a dimensão infinita que é a vida. Porém, filosofar sobre a vida é por demais perigoso. Teríamos que decifrá-la dia a dia... a vida inteira.

A mim interessa sempre levar comigo o desenho da minha estrada, As cores e os enredos vivenciados, o desenho das curvas do meu caminho, o traçado que me faz caminhar e pensar na palavra “destino”. O que ficou atrás eu levo comigo...na lembrança.

Não seria a vida um punhado de surpresas? Acho que seria melhor pensar assim. Ou que a vida é um emaranhado de coisas verdadeiras . Coisas que só farão sentido se as vivemos com intensidade.

Entendo que a vida só terá sentido se ao longo do nosso caminho formos traçando e retraçando tudo; trançando pedaço a pedaço, fio a fio. Se formos emaranhando tudo de forma a transformar passo a passo todos os momentos. Assim daremos forma ao que chamamos de “Minha história”.

CONHEÇA O CRATO EM 300 FOTOS - Galeria da Cidade do Crato e das maiores Personalidades


Conheça quem é quem na cidade do Crato ! - 300 Fotos da cidade e das Personalidades Cratenses.





"Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente."

Érico Veríssimo

A vida é muito breve! O que fica aqui para a posteridade, é o trabalho que cada um realizou em benefício da sociedade. Uma cidade não é composta somente do lugar em si, mas das pessoas que o construíram e que o constróem no seu dia-a-dia. Ao escolher as fotos para essa pequena galeria, porém com 300 trabalhos selecionados, procurei reunir algumas das minhas imagens mais significativas do Crato e da região, bem como de pessoas que são verdadeiramente, os pilares das artes e da cultura no Crato e no Cariri. Nem todos estão aí, decerto, pois não pude registrar em fotografia, mas com certeza, os que foram registrados, merecem pertencer a esta galeria de homenageados que por DÉCADAS, exercem um trabalho que deixará marcas profundas na nossa história. Nesta galeria não cabem principiantes. Procurei registrar quem realmente conduziu e conduz os destinos da nossa cidade e já possui uma história de vida e dedicaçãoao trabalho.

Esta é uma galeria que ninguém entra por ser amigo do dono, nem pode pagar para entrar, mas por ter méritos verdadeiros e uma folha de serviços RELEVANTES prestados ao Crato e ao Cariri. Fazer listagens é sempre uma temeridade, porque acabamos excluindo pessoas, mas o objetivo aqui não é registrar tudo, até porque, como falei, eu não disponho das fotos de todos os que gostaria de homenagear.

Portanto, para quem não conhece ainda o Crato, quem reside fora da cidade, ou para quem simplesmente deseja rever os velhos amigos, eis uma boa oportunidade. Passei dias selecionando o que há de mais representativo nas imagens dos lugares e das pessoas que constróem esta cidade, e moldam o perfil da nossa geração. Não é possível listar aqui, pois o trabalho seria monumental. O bom mesmo é ver a galeria completa, sem pular nenhuma foto. É preciso ter uma certa paciência, pois o slide demora para carregar. Mas ao final, vale a pena ver ou rever as belezas do Crato, e o seu maior patrimônio, os seus ícones e a sua cultura.

Diagramação e Fotos: Dihelson Mendonça ( com participações de Pachelly , Roberto Jamacaru, Wilson bernardo e Claude Bloc )

terça-feira, 19 de abril de 2011

SER "NORMAL"

“E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música" ( Friedrich Nietzsche)

NORMOSE
- A doença de ser normal

"Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados.

A normose não é brincadeira.
Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer a quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Então, como aliviar os sintomas desta doença?
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.
Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.

Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes."
(Michel Schimidt Psicoterapeuta)

SER "NORMAL"

“E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música" ( Friedrich Nietzsche)

NORMOSE
- A doença de ser normal

"Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados.

A normose não é brincadeira.
Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer a quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Então, como aliviar os sintomas desta doença?
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.
Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.

Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes."
(Michel Schimidt Psicoterapeuta)
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