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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Debate sobre situação no Haiti - 10º Concut - 05/08/2009


Ao contrário do que noticiam os meios de comunicação como as TV 's Globo e Record, sindicalistas haitianos afirmam que as tropas brasileiras são responsáveis (ou seja o Governo Brasileiro, logo o comandante Lula) pelas agressões e mortes do povo haitiano, ocorridos nos confrontos que acontecem contra manifestações pacíficas. Nestas manifestações, um instrumento da luta democrática, os haitianos defendem melhorias da qualidade de vida, combatem as terceirizações e desregulamentação de direitos ou lutam pelo aumento do salário mínimo. Não há conflito entre gangues e máfias, o que existe é o enfrentamento de uma minoria haitiana elitista associada aos interesses milionários que oprimem a maioria da população haitiana. Portanto, as tropas brasileiras estão a serviço dos interesses patronais e do imperialismo contra a maioria do povo haitiano. Uma ajuda humanitária se caracteriza por investimentos, máquinas, mão de obra especializada e não tanques, fuzis e botas pisoteando a soberania e a autodeterminação do povo haitiano.

Àqueles que duvidam, os companheiros Louis Fignolé Saint-Cyr e Raphael Dukens fazem um convite: "Quem não está convencido venha ao Haiti e veja, componha a Comissão de Investigação Internacional" (que irá ao Haiti de 16 a 20/09).

A tirana rede globo!

A indignação toma conta das pessoas providas do mínimo de sensibilidade.
A Rede Globo de Televisão, famosa pela manipulação de notícias, nos brinda agora com baixaria criminosa em busca de audiência.
O programa NO LIMITE incita seus participantes a cometerem crimes ambientais, envolvendo a crueldade com animais (como partir peixes vivos ao meio com dentadas, comendo-os ainda vivos; retirar pintos de dentro de ovos, comendo-os em seguida; perseguir e matar galinhas, forjando um falso estado de necessidade) , em troca de dinheiro. Há também a apologia a estes crimes, além de formação de quadrilha para cometê-los. Em contrariedade com a lei, a Globo deseduca as presentes e futuras gerações, quando deveria promover a educação ambiental, por meio de provas inteligentes e éticas.
Tortura e abuso criminoso contra animais indefesos não é a lição que queremos receber em nossas casas. Animais não são coisas, nem propriedade humana a ser abusada de acordo com interesses comerciais de uma emissora de TV.
Em nome desta indignação, os brasileiros que ainda possuem algum senso crítico exigem que as autoridades constituídas tomem as medidas cabíveis para coibir e punir os atos criminosos desta emissora e seus mandatários, que só colaboram para a formação de uma sociedade cada vez mais injusta, desigual e sem qualquer perspectiva ética.
Portanto, estão convocadas manifestações em frente às sedes e sucursais da Rede Globo em diversas cidades brasileiras, exigindo o fim de suas atividades criminosas, além do posicionamento das autoridades legais.


mais informações www.ativismo. com

sábado, 29 de agosto de 2009

Camaradas realizarão intervenções na Paraiíba

O XXIV ENECS pretende se reafirmar como espaço de reflexão de estudantes acerca dos problemas e questões que emergem da pauta política, social e cultural e deverá reunir mais de mil estudantes de todos os estados brasileiros.

Integrantes do Coletivo Camaradas realizarão intervenções artísticas durante o XXIII Encontro Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais - ENECS que será realizado na Universidade Federal da Paraíba – UFPB, em João Pessoa, no período de 29 de agosto a 04 de setembro.
Michael Marques, Cicinha Andrade, Dayze Carla e Amanda Priscila, integrantes do Coletivo e acadêmicos do Curso de Ciências Sociais da URCA são os responsáveis pela ação na capital paraibana e realizarão intervenções que discutem o uso comercial das imagens do Padre Cícero e da Mulher, carimbaço divulgando a suposta realização da bienal da União Nacional dos Estudantes no Ceará em 2011, a qual um dos desafios dos artistas e estudantes que vem batalhando para que esse evento seja realizada pela primeira vez no Estado cearense.
A artista Amanda Priscila será responsável pela realização de uma oficina de stencil, dentro da programação oficial do evento.
O poeta Michael Marques destaca que a participação do Coletivo Camaradas, na fomentação de uma ação engajada e com perspectivas de mudanças sociais vem fortalece a identidade de atuação do grupo. Ele acrescenta que o ENECS é um dos mais importantes eventos acadêmicos do Brasil, por se tratar da construção de novos pensadores sobre a sociedade e futuros Sociólogos.

Para se ter idéia da dimensão do evento a Comissão Organizadora apresenta uma proposta de programação que incluem 112 (cento e doze) atividades do eixo acadêmico (Grupos de Trabalhos, Mesas-Redondas, Palestras, Mini-Cursos), 11 (onze) atividades do eixo político (Grupos de Discussões, Oficinas de Preparação do Ato Público, o Ato Público, Plenária Final) e 40 (quarenta) atividades do eixo artístico-cultural (Oficinas, Shows Musicais, Apresentações de Teatro e Dança, Mostra de Vídeos/Filmes, Artesanatos e entre outros) durante os sete dias de evento.



sexta-feira, 28 de agosto de 2009

minha homenagem a um dos meus maiores ídolos:ELOMAR


O Sr. Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família de fazendeiros da Zona da Mata do Itambé e da região do Mata - de - Cipó de Vitória da Conquista, casou-se com D. Eurides Gusmão Figueira Mello, de ascendência hebraica (cristão novo da linhagem Figueira e Azeitum). Por dificuldades econômicas ou mesmo por costume da época, quiçá, habitaram nos primeiros tempos a velha casa da Fazenda Boa Vista, propriedade de seus avós Virgílio Figueira e D. Maricota Gusmão Figueira. Ali, naquela velha casa, onde pousaram levas e levas de retirantes flagelados das grandes secas cíclicas do sertão nordestino, aos 21 de dezembro de 1937, nasceu Elomar Figueira Mello, primogênito do jovem casal .

Aos três anos de idade, em face da fragilidade da saúde do menino, seus pais alugaram, na cidade de Vitória da Conquista, uma pequena casa numa rua chamada Nova. Enquanto seu pai se ausentava por longos períodos na lida de tanger boiadas, D. Eurides, ao som da velha máquina de costura, ganhava o pão, ao tempo em que embalava o frágil menino. Aos sete anos de idade, seus pais deixaram definitivamente a vida urbana, transferindo-se para o campo, onde Elomar com seus irmãos Dima e Neide, perpassou toda infância pelo São Joaquim, Brejo, Coatis de Tio Vivaldo e Palmeira de Tio Kelé. No São Joaquim, berço da 2" infância, cursou parte do primário escolar, completando este e o ginasial na cidade no ano de 1953.

No ano seguinte, a contragosto seu, deixa o curral, o roçado e os folguedos da vida pastoril, para ir cursar o científico no Palácio do Conde dos Arcos em Salvador. Em 1956, interrompe o curso e volta à terra natal para servir ao exército, passando a morar com sua avó paterna na mesma fazenda, vizinho bem próximo da velha casa onde nasceu. A partir dos dezoito anos, a casa de mãe Neném, sua avó, será sua morada toda vez que voltar de férias da capital, embora visite constantemente sua avó Maricota na cidade e seus pais no São Joaquim. Esta preferência de habitação deve-se ao fato único de mãe Neném, em sendo católica apostólica, ter sido mais tolerante com o tipo de vida do moço poeta, de perfil boêmio. Em 1957, novamente em Salvador, conclui o científico. Em 1958, perde o .vestibular de geologia, face o já grande enredamento com a música nos meios intelectuais dali. Em 1959, faz o vestibular para arquitetura. Conclui o curso em 1964, após o que, incontinenti, regressa de modo decidido e definitivo ao Sertão para, tendo a arquitetura como suporte econômico mínimo, escrever sua obra.

A música e a poesia essencial, com a força de seus encantamentos, despertaram o compositor numa idade muito tenra, e o poeta, um pouco mais tarde. Aos sete anos, no São Joaquim, os primeiros contatos inevitáveis com a música profana de menestréis errantes, como Zé Krau, Zé Guelê e Zé Serradô, tem maior importância, destacando-se o primeiro pela forma esdrúxula de suas parcelas ou pelas narrativas épicas amargas que já despertavam profundos sentimentos na alma do embrionário compositor.

É bom assinalar que até então só tinha ouvido a música eclesiástica do hinário cristão, do culto batista evangélico, fé única de sua família da parte de sua mãe.

Assim que ouviu os primeiros acordes de viola, violão e sanfona e as primeiras estrofes das tiranas dos côcos e parcelas dos três Zés, têm início as primeiras fugidas de casa, pelas bocas-de-noite, não só para ouvir como também, por excelência, para aprender os primeiros tons no braço do violão, o qual será, a partir dali, seu instrumento definitivo. Note-se bem que estas proezas davam-se às voltas e muito às escondidas, pois que não só para seus pais e parentes, como também para toda sociedade de então, labutar com música era coisa para vagabundo. Tocador de violão, viola ou sanfona, era sinônimo de irresponsável. As primeiras composições datam dos onze anos. Já a partir dos sete , oito anos quando vinha à cidade, toda noite ia à casa do Tio Flávio ouvir no rádio uma música estranha executada com instrumentos estranhos diferentes do violão , viola , sanfona etc... Música esta que mal começava logo, terminava. Anos mais tarde ao chegar a capital descobre que aquela música era a protofonia de “O Guarani” e quando mortificado também descobre escrita musical, a partìtura e o que mais lhe causou espanto: a existência de milhares de músicas, escritas por milhares de compositores que viveram a partir de centenas de anos passados.

Aos 17 anos, já lê bem e mal escreve. Começa, então, nesta idade propriamente as composições literárias e musicais numa seqüência interminável, mas sem ainda ter uma linha definida. Destas Calendas são: Calundu e Kacorê, Prelúdio nº Sexto, Samba do Jurema, logo após, Mulher Imaginária, Canção da Catingueira e abertura de O Retirante. Em 1959-1960, começam a lhe chegar idéias de trabalhos maiores em envergadura e vai compondo aleatoriamente o ciclo das canções. Contudo, sempre preso à mesma temática, as vicissitudes do homem, seus sofrimentos, suas alegrias na terrível travessia que é a sua vida e, sobretudo, seu relacionamento com o Criador. Isto, é claro, a partir do seu elemento circunstancial, o Sertão, sua pátria. Verdadeiramente, onde vive.

Em 1966, já arquiteto e morando no sertão, casa-se com Adalmária, doutora em Direito, e filha da capital, contudo de orígem "sertaneza", da qual nascem Rosa Duprado, João Ernesto e João Omar. Enquanto muito trabalha à arquitetura menos vai compondo, sonhando com certa estabilidade econômica (que nunca chegou) para dedicar-se integralmente à música. João Omar, Maestro e Compositor, acompanha o pai desde os nove anos de idade.

Em 1969, sela o caderno da sua primeira ópera, o "Auto do Catingueira", mais tarde, parcialmente partiturada, face o caráter popular da obra. Durante a década de 70, projetou muito da arquitetura e um pouco mais na música. No começo dos anos 80 inicia a carreira de peregrino menestrel, de viola na mão, errante, de palco em palco pelos teatros do país, conquistando uma pequena platéia composta de poetas, músicos, compositores e de intelectuais de linhagem pura, sem modernosas e, por fim, de simples pessoas do povo, atraídas mais pela linguagem dialetal, a temática sertânica e as melodias fora de moda e (segundo Dr. Raimundo Cunha) indançáveis.

A partir daí, quando já abandonando a profissão liberal e em firmando-se mais fundamente na composição, compõe a Fantasia leiga para um Rio Seco, confiando a escrita orquestral a seu amigo e patrício de sertão Maestro Lindembergue Cardoso, por ainda ser ananota em escrita para orquestra. Em 1983, por ocasião da gravação do Auto da Caatingueira, na Casa dos Carneiros, fazenda onde mora desde 1980, faz sua primeira incursão no universo orquestral, quando partitura a abertura do Auto da Caatingueira para violão, flauta e violoncelo.

A partir de 1984, ainda na fase das canções, começa a esboçar a seqüência das óperas e das antífonas. É quando escreve as antífonas: I - Loas para o justo - para barítono e quarteto misto; II - Balada do Filho Pródigo - para tenor, coro e orquestra; a IV - Meditações a partir de Romanos VII - para coro e orquestra. Em 1993, a XI - Alfa - para violão e orquestra, ou seja, um concerto para violão e orquestra.

As antífonas de números VI, VII, VIII, IX, X, XI Beta e XI Delta estão praticamente compostas, faltando apenas irem para a partitura. Por outro lado e paralelamente às antífonas, a partir de 84, começa também mais propositadamente a fase das óperas, porquanto já estão em partitura. A Carta, ópera em quatro cenas, O Prólogo de O Retirante, ópera em dois atos. As outras óperas, Faviela, O Peão Mansador, A Casa das Bonecas, Os Poetas são Loucos, mas Conversam com Deus, De Nossas Vidas Vaporosas "ensaios", Os Lanceiros Negros e os Pobres, os Miseráveis e os Desvalidos, já estão quase todas compostas, faltando tão somente serem partituradas.

Ainda em paralelo vem a série dos Galopes Estradeiros, que trata de sinfonias compactas. Desta já se encontra em partitura o primeiro Galope Estradeiro. O segundo, o terceiro e o quarto já estão mais do que esboçados.

Quando deixou a fazenda, a vida na capital lhe foi muito severa. Tanto nos tempos de estudante interno como durante os anos de faculdade, onde nas casas-de-pensão que habitara mal conseguia lugar nos porões, junto a ratos e aranhas. O normal era ir dormir com fome. O pouquinho dinheiro que sua mãe lhe mandava gastava com aulas, cordas de violão, e compras de partituras e livros, o que era escasso e muito caro naquela época.

Numa certa feita, pelos idos dos anos de 1960, durante um rigoroso inverno, quase morre entrevado e à míngua num frio porão de uma casa-de-pensão na Avenida Sete, onde foi valido, abaixo de Deus, por uma estudante de enfermagem, mineira, que lhe dava o alimento de colher na boca, por impossibilidade de movimentar pernas, braços e pescoço gravemente atacados por inesperado reumatismo poli-articular agudo. Lurdinha era seu nome.

Nestas circunstâncias foi forjado o cantor dos "Retirantes", o poeta de "Os Pobres, os Miseráveis e os Desvalidos".

O ano que passou em sua terra natal, a serviço da pátria, foi de grande importância em sua formação musical, pois que na convivência de primos, de amigos, poetas e cantores, livre de maiores responsabilidades com os estudos, conheceu de perto a música nacional urbana, a seresta, o samba e o tango argentino. São seus contemporâneos deste gosto: Camilo de Jesus Lima, Euríclides Formiga, Chagas, o seu tão querido tio Valter, brilhante cantor, junto a mais de meia centena de primos e amigos mais ou menos da mesma idade, os quais durante o dia estudavam ou lidavam nas fazendas circunvizinhas. Nas noites, era o declamar Cecéu, recitar Kayan, Lamartine, Rabelo da Silva, Camões e violões e serestas nestas marés, muitas e tantas vezes tentava mostrar suas composições... - "Para, para, para" gritavam. É que sua música nova doía nos ouvidos d'antanho.

Durante o dia, passava roupa a ferro com os seus primos Mouvê e Lupen e o Seu irmão Dima, com o fim de ajudar sua vó "mãe" Neném fazer a feira. Era de extrema simplicidade a casa da vó, que, sempre rastreada pela pobreza, vivia unicamente de aluguéis do pequeno mangueiro onde morava. Durante a semana, e mais nas sextas e sábados, ali na Boa Vista, pousavam tropeìros e viajantes que vinham para as feiras ou passavam pela cidade. Não havia luz elétrica, nem água encanada. Elomar compunha à luz de fifó.

Estas lembranças, estas marcas vivas de todo um passado amargo e alegre, vão permear sua obra por todo o percurso; desde as parcelas e tiranas dos primeiros tempos até as óperas e galopes dos últimos dias.

Atualmente, Figueira Mello já um pouco mais adiantado na estrada, aos seus 63 anos de idade, continua compondo intensamente, varando os dias e as noites sem descanso. No seu labutar, confessa que tem de escrever sem perda de tempo, pois que a obra é imensa e o tempo já declina pela tarde. Já deixou a Casa dos Carneiros, na Gameleira, onde demorou por um bom tempo de sua vida e donde saiu o grosso do ciclo das canções. Ali de volta, pretende concluir sua obra bem longe, bem distante dos mundos urbanos, pois que não só sua obra, como também sua própria pessoa, não é outra coisa senão antagônicos dissidentes irrecuperáveis de sua contemporaneidade tendo em vista sua formação estritamente clássica e regionalista. Daqui leu todos os poetas, escritores e profetas hebreus; leu os mélicos e os clássicos gregos; os latinos, incluindo Esopo e o Fedro; os italianos, franceses, ingleses, espanhóis, russos e, por último, os alemães, tendo, é claro, antes disto perpassado pelos essenciais patrícios.

A partir dos dezessete, já enveredava-se pelas novelas de cavalaria em leituras longas e sonhadoras. Bate-se frontalmente com a chamada arte contemporânea. Horror à dita cultura ( que segundo ele é um DX, salvo o bom cinema) estatudinese da América do Norte, o que lhe traz à lembrança palavras de antigas profecias "sertanezas", que sentenciaram: "que haverá de chegar um tempo de baixar os muros e levantar os munturos - vivemos o tempo do culto às nulidades. São os minimalismos que estão chegando....", clama o compositor.

Assim, para Figueira Mello o que importa é concluir suas óperas, antífonas e galopes, pôr tudo em partituras a nanquim e enfardados em campa antiga, guardar o monobloco passageiro do tempo até a estação futura, bem-vinda quadra remota, onde o aguarda uma geração que, por justiça, haverá por certo de ouvir e amar sua música tão fora de moda nestes dias. Ó Tempora! Ó Mores!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Artista no Cariri propõe juntar palitos para pensar arte

Como a denominação “Cabeças Queimadas”, projeto desenvolverá experiência em Arte Processo com jovens da periferia do Crato. O inicio dos trabalho começará nesta terça-feira, dia 01 de setembro.

Juntar palitos de fósforos e depois colar de forma aleatória é o propósito do novo trabalho do artista e arte-educador, Alexandre Lucas.
O trabalho será desenvolvido na Comunidade do Gesso, com jovens do Projeto Nova Vida. Para o artista, a localidade tem um valor simbólico, tendo em vista, que no período da sua infância e adolescência residiu nas proximidades da antiga zona de prostituição do Crato.
Mais que juntar e colar palitos de fósforos, o artista pretende fazer um trabalho que na arte contemporânea recebe a denominação de “Arte Processo”. Neste caso, o percurso do processo artístico é mais importante do que o próprio resultado final. A proposta do trabalho reúne várias linguagens artísticas e da comunicação como registro fotográfico e audiovisual, vivências, produção de blogs, formação de rede de comunicação e produção textual. Lucas ressalta que a intenção é possibilitar que o cotidiano possa aproximar o grande público do fazer artístico. Ele destaca que o processo de fruição da arte acontecerá no próprio espaço familiar e cita que o simples ato de juntar palitos de fósforos acarreta um mudança de habito e uma discussão sobre arte. O resultado do trabalho deverá ser transformado em material didático.
A arte-educadora do Projeto Nova Vida, Elizangela Nepomuceno destaca que na “Arte Processo” é criada a possibilidade reflexiva e a instigação estética a partir dos cotidiano dos participantes. A arte-educadora acredita que esses trabalhos com palitos irá possibilitar novas formas de pensar a arte e o contexto social. Ela acrescenta que é importante fazer com que as pessoas se sintam parte da sociedade e da arte.
Edilânia Rodrigues, coreógrafa do Projeto Nova Vida destaca que esse tipo de ação é uma forma de possibilitar novos contatos e possibilidades de fazer arte. Para a coreógrafa isso possibilitar uma valorização dos alunos e ampliar o campo de conhecimento deles. Edilânia enfatiza que propostas em Arte Processo possibilitam uma metodologia de construção e de tomada de consciência em relação arte.

Grande Encontro: Beto Guedes e Guilherme Arantes



O cantor Beto Guedes é o aniversariante desta quinta-feira quando completa 58 anos de idade. O artista, apesar de tardiamente, vai comemorar a data no dia 5 de setembro em um show que garantirá a sua vinda pela primeira vez a região do Cariri. Será na casa de shows West Card Hall (antiga PY Club) na Avenida Padre Cícero que liga os municípios de Crato e Juazeiro do Norte. Nesta noite, ele não estará sozinho e terá a companhia de nada mais nada menos que Guilherme Arantes no palco. A promoção será da Rádio Vale FM e, segundo o seu diretor Jota Rodrigues, maiores informações: como ingressos, mesas e camarotes poderão ser obtidas por meio do telefone (88)3511.8880."

I SEMINÁRIO CARIRI CANGAÇO, 22/9 a 26/9 fonte: Kaika Luiz


I SEMINÁRIO CARIRI CANGAÇO, Crato, CE · 22/9 a 26/9
fonte: Kaika Luiz · Crato (CE) ·


SBEC
cariri cangaço
I SEMINÁRIO CARIRI CANGAÇO
De 22 a 26 de Setembro de 2009
Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha

O Brasil se notabiliza por sua extensão continental; repleto de manifestações culturais, tradições e raízes que o tornam um dos países mais encantadores do mundo. O nordeste se configura como uma região de uma gente forte, um povo de fibra que se acostumou a desafios: e como já destacava o grande Euclides da Cunha – “O nordestino é antes de tudo um forte”. Esse mesmo povo que vence desafios é o mesmo povo que mostra sua bravura e destemor em muitos episódios da vida de nossa nação; foi assim nos momentos de revolta e luta com a Insurreição de 1817 e a Confederação do Equador; foi assim no movimento inesquecível de Canudos, Baixa Dantas, Caldeirão e Pau de Colher, foi assim nos momentos vivos de fé em São José do Egito e em particular em Juazeiro do Norte do meu Padim Cícero Romão Batista, e foi assim no fenômeno do Cangaço de Virgulino Ferreira da Silva, vulgo: Lampião.

O Cangaço se configura como um dos fenômenos mais intrigantes da história do povo nordestino. Com uma duração de quase 80 anos, teve no Cariri um de seus principais cenários. As cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Jati, Jardim, Aurora, Porteiras e Missão Velha, fizeram parte importante dessa história que teve seu auge na figura de Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.

O Cariri cearense, a partir das cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha, irão receber no mês de setembro de 2009, as maiores autoridades sobre o tema Cangaço, no Brasil. Pesquisadores, historiadores, escritores, ensaístas e cineastas, estarão no triângulo do Crajubar, discutindo um dos fenômenos mais controversos da história do nordeste brasileiro e suas implicações e ligações com nossa região.
O encontro se realizara nas três principais cidades do cariri cearense, com palestras, discussões, estudo do tema, oficinas, apresentações artístico-culturais e visitas técnicas aos principais cenários da história cangaceira no Cariri, se configurando como a maior mesa de debates itinerante do país sobre o fenômeno Cangaço.

Estarão no Cariri cerca de 30 personalidades, entre pesquisadores, escritores e historiadores, com destaques para o Dr. Antônio Amaury, Dr. Honório de Medeiros, Dr. Kidelmy Dantas, Dr. Paulo Gastão, Escritor José Peixoto Junior, Escritor Ângelo Osmiro, Documentarista Aderbal Nogueira, Dr. Iaperi Araujo, Dr. Napoleão Tavares Neves, Dr. Magérbio de Lucena, Escritor Anildomá Williams, Professor Daniel Walker, Professor João de Sousa Lima, Escritor Francisco Vilela, Professor Francisco Pereira, Escritora Vilma Maciel, Professor Jairo Luis, dentre outros; além de um público estimado para os quatro dias de evento de cerca de duas mil pessoas, público notadamente formado por estudantes, universitários, admiradores do tema e formadores de opinião.

A iniciativa é da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, e das prefeituras de Crato, Juazeiro e Barbalha.

Ronaldo:destaque nas noites caririenses



Mais um artista vem se destacando nas noites cratenses, com seu timbre suave e repertório variado, Ronaldo é solicitado nos bares e casas de show da região, acompanhado quase sempre pelos músicos já experientes: Demontier,Manél de Jardim. Faz a diferença nos palcos por cantar clássicos como João Bosco, Chico Buarque, e também por agradar ao público por ter vasto conhecimento das músicas cantadas em barzinhos. Assemelha-se muito com o estilo de Paulo Façanha"músico fortalezense", e tem seu trabalho já bem amadurecido, apesar do pouco tempo em relação a outros músicos regionais que também fazem a noite, dando-nos assim mais uma opção no vasto leque musical da nossa cidade! Sucesso Ronaldo!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

fonte:blog do Crato

Homenagem pelo Dia do Artista... Pachelly Jamacaru

NE - Ontem (23), comemorou-se o dia do Artista. Muitas crônicas já foram escritas e são escritas ressaltando o valor e o papel do artista na construção de uma sociedade sadia, e a consequência da deturpação destes valores. O nosso também artista Pachelly Jamacaru postou no Blog ZoomCariri ( o maior website de fotografia do Cariri ), uma sincera homenagem a todos os artistas, e em especial, aos da região do cariri. Quero compartilhar essa homenagem fotográfica e possivelmente, acrescentarei os meus próprios flagrantes depois, em adendo à postagem, mas quero apenas ressaltar que o Cariri é um celeiro de artistas. Não é por bairrismo que se fala isso, é por merecimento mesmo, e se há uma grande lacuna no poder público de um modo geral, é em CONHECER cada um desses artistas. Saber da história deles. Valorizar quem tem valor, realmente. É preciso separar o Joio do Trigo. Aqueles que são os verdadeiros artistas do cariri dos meros aspirantes, ou pior, dos que fazem a deturpação das artes no cariri. Nesse sentido, é muito importante conhecer o trabalho e a história de todos eles. Deixo-lhes com a homenagem e a postagem de Pachelly Jamacaru ( compositor, cantor, instrumentista, fotógrafo, videomaker ):

Em nome destes, homenageio, compositores, poetas, escritores, pintores, fotógrafos... enfim todos os artistas do mundo, indistintamente!


Geraldo Urano
Zé Nilton e Abidoral Jamacaru

Aminadaber

Raimundo Aniceto

Tiago Araripe, Abidoral e João do Crato


Fotos: Pachelly Jamacaru

De seu Luiz ao Clã Brasil - Por: Jayro Starkey


Estive em Exu no sábado passado, dia 22. A festa era uma homenagem a seu Luiz Gonzaga pela sua triste partida há vinte anos atrás. Conheci o dono do site www.LuizLuaGonzaga.com.br , Paulo Vanderlei, que nos apresentou coisas inéditas sobre a vida e a obra de seu Luiz. Ele me prometeu enviar vários artigos de escritores famosos sobre o roubo do nome "forró" para rotular essa coisa horrível produzida aqui no Ceará. Portanto, com a prévia autorização do administrador do Blog do Crato estarei publicando esses artigos. Mas a cultura Gonzagueana não está morta. Escutei coisa boa vinda da Paraíba: O Clã Brasil. Veja o que nos diz Ricardo Anísio sobre este grupo:

"Analisar o grupo Clã Brasil é fugir da metáfora sem destrancar-nos da poesia. Realidade cristalina, as meninas que formam esse núcleo de sublime construção musical são ao mesmo tempo doces, amorosas e guerreiras. São flores que têm lá seus espinhos guardiões da sua compreensão musical: a defesa inegociável das legítimas tradições estéticas oriundas de mestres como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Antônio Barros, Jacinto Silva, Gordurinha, Elino Julião, entre outros. Levemos em conta também o fato de que o quarteto fantástico não caiu na pauta musical de pára-quedas. As quatro garotas são estudiosas, freqüentam os bancos acadêmicos e têm plena noção de teoria e prática na arte que escolheram por empunhar como suas espadas de peso justo. Não devemos ouvi-las com mas-mas e nem poréns. Devemo-las sagrar como realidade, conscientes de que é uma realidade que ainda evoluirá bastante, e que, excetuando mudança de ventos, será uma realidade nacional e, quiçá, internacional.

Jovens, sim, jovens. Mas não as tratemos como menininhas prodígios que merecem atenção apenas pela pouca idade. Poucos são os marmanjos que tocam como elas, hoje em dia. Louvemo-las como grandes artistas desabrochadas e bafejadas pelo plenilúnio criativo. Elas sempre me emocionam. Seja no forró seja no chorinho o Clã Brasil é a fortuna musical que o Nordeste esperava para negar definitivamente as falsas bandas de forró. O diálogo musical aqui está em outro nível, as meninas catam inspiração nas nuvens alvas divinais. Não são mercenárias e nem se deslumbram. A música é Paixão e Sacerdócio para elas. E ninguém mais as represará. Porque, sem a menor dúvida, Deus está tocando com elas. E elas são tocadas por Deus."

Ricardo Anísio

Texto postado por Jayro Starkey

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Cantor Belchior está desaparecido desde 200




De acordo com as revelações dos familiares de Belchior ao programa "Fantástico" deste último domingo, dia 23, o cantor está desaparecido desde 2007. Um de seus carros está abandonado no aeroporto de Congonhas há meses, o outro no hotel onde Belchior morou, também em São Paulo. A família declarou que está sem notícias de Belchior deste 2007. Luiz do Monte, um fã do cantor declarou ao "Fantástico" que, "Tem gente que diz que ele está na Holanda, tem gente que diz que ele está em São Paulo". Seu ex-sócio e parceiro Jorge Mello também disse que "Procurei alguns empresários que eu sei que trabalhavam com ele. Eles disseram que nunca mais fizeram show com ele, porque não o encontram".

Fonte: Site Celebridades

sábado, 22 de agosto de 2009

Lilian Carvalho reúne arte e psicologia em oficina na comunidade do Gesso

Oficina “Ator social: as ações do cotidiano servindo de base para reflexão social e ação cênica” será realizada ao ar livre.

A “arte que se confundi com a vida” é baseada nesta idéia que será desenvolvido pelo Projeto Nova Vida, uma oficina que reúne elementos da psicologia social e das artes cênicas. A oficina será ministrada pela atriz e acadêmica de psicologia, Lilian Carvalho, que é integrante do Coletivo Camaradas e pesquisa sobre psicodrama, psicologia do copo e psicomotricidade.
O objetivo da oficina segundo Lilian Carvalho é identificar as relações e ações sociais da comunidade e a partir daí efetivar uma ação baseada na realidade dos participantes.Ela ressalta que além dos teóricos do psicodrama e psicologia social irá trabalhar na perspectiva do teatral engajado do brasileiro Augusto Boal falecido recentemente e do Russo Bertolt Brecht. Para atriz é preciso despertar consciência e conhecimento no fazer artístico.
Cenas do cotidiano se desenrolam sobre um palco e cenários estranhos que pode ser a própria rua e é nesta compreensão de educação social que envolve fatores emocionais e intelectuais de forma integrada que os participantes e público serão envolvidos na oficina.

Para a instrutora do Projeto Nova Vida, Izabel Cristina Matos, essas oficinas possibilitam um crescimento intelectual para os alunos e ainda serve como suporte pedagógico para os educadores do Projeto Nova Vida que funciona na comunidade desde 1991.
A Oficina será destinada aos alunos do Projeto Nova Vida e ocorrerá nas ruas da antiga zona de prostituição e o seu resultado será apresentado também ao ar livre.

Coletivo Camaradas recebe doação do "homen do caminhão de livros"

Militante de esquerda, Elmano Rodríguez já dou 65 mil livros para escolas e bibliotecas do Estado do Ceará em duas décadas. Produtor gráfico da Editora da Universidade de Brasília (UnB), Elmano chegou em 1979 a Brasília e há duas deacadas começou a arracadar livros e enviar para o seu Estado.

Cerca de 150 livros foram doados ao Coletivo Camaradas nesta ultima sexta-feira, dia 21. A doação foi feita pelo cearense Elmano Rodrigues radicado em Brasília. Rodrigues, que recentemente recebeu o pseudônimo na capital do país de “Homen do Caminhão de Livros”.

A vida de Elmano Rodrigues Pinheiro, de 60 anos, é amontoar obras literárias, científicas e artísticas para, depois, distribuí-las pelos rincões do país. Ele quer ver a sua gente do Ceará e adjacências (Pernambuco e Paraíba) lendo, respirando a cultura. De Brasília, com ajuda de um e de outro, dá um jeito de realizar a missão para "partir dessa vida levando uma boa história".
Esses dias chegou no Crato vindo de Brasilia , um caminhão com 15 mil obras. Outra mesma quantidade deverá ser enviada ainda esse ano em data a ser definida. Em quase duas décadas, ele levou à escolas e bibliotecas públicas cearenses mais de 65 mil títulos.

Diversas foram as formas desses livros chegarem no Ceará nos últimos anos. As vezes ele pediu aos amigos para trazer, em outros momentos tentou via gabinetes de deputados e pela primeira vez conseguiu o apoio do Governo, através do Ministério da Integração Nacional que cedeu um ônibus. Uma boa quantidade de livros ainda encontra no Instituto Cultural do Cariri para doação as entidades.

Além do Coletivo Camaradas outras entidades e bibliotecas receberão doações, inclusive a Universidade Regional do Cariri – URCA e a Biblioteca Pública do Crato.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

festival Cariri da canção


Após o grande sucesso de 2008, a Prefeitura Municipal do Crato, através da Secretaria Municpal da Cultura, Esporte e Juventude e da Fundação J. de Figueiredo Filho, promove mais uma edição do Festival Cariri da Canção. Nesse sentido, foram lançados dois editais. O primeiro tem como público alvo os estudantes(ensino médio, cursinhos, cursos técnicos e universitários) regularmente matriculados nas redes pública e privada de ensino da Região Metropolitana do Cariri. O segundo edital é direcionado aos compositores e intérpretes profissionais de todo o território nacional.
Maiores informações:
Secretaria da Cultura Esporte e Juventude
Telefone (88) 3523-2365


Café Estação agora em novo endereço convida você e sua familia para saborear as novidades. Agora alèm das deliciosas tapiocas teremos também Churrascaria e Peixaria,tudo isso em um ambiente agradável seguro e aconchegante.

A Cultura continua sim a fazer parte do nosso propósito e dentro desse contexto estaremos apresentando eventos de qualidade: Festinhas, saraus, e exposições.

Av. Pedro Felicio Cavalcanti 1969, bairro Grangeiro em Crato, estacionamento próprio,segurança e tranquilidade.
no pé da serra.

Aberto de Quarta a Domingo a partir das 10hs
Quer promover, aniversários, encontros de familia, de empresa.... agende-se, o Café Estação está a sua disposição!
88- 88174741- Robson Texeira
88- 99681613- Hermínia Rachel

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Alan Bastos


Crato. Comemora-se hoje, 19 de agosto, o Dia da Fotografia. Com a popularização da máquina digital, as imagens invadiram ocotidiano. A cada dia, o mundo passa por inúmeras mudanças. A natureza muda, os hábitos, a tecnologia, tudo o que ontem era novo hoje já é velho. A fotografia acompanhou o ritmo das mudanças. E com o surgimento das câmeras digitais, a imagem invadiu também o sertão. É comum ver as festas de casamento, batizados e aniversários sendo documentadas nos pequenos vilarejos. A mão que "derriba" o touro brabo dentro da mata fechada é a mesma que maneja uma máquina fotográfica.

No caminho inverso dessa evolução, o fotógrafo Alan Bastos seguiu a estrada de volta ao princípio da fotografia. Com uma câmera feita de caixa de fósforos e dois rolos de filmes, Alan deu um mergulho de quase 300 anos no túnel do tempo, quando o americano George Eastman (1854-1932) inventou o filme de rolo, que deu origem à película cinematográfica. Desde então, o homem passou a registrar as imagens do mundo com mais facilidade.

A volta ao passado vai mais além. Com uma câmera feita de uma lata de leite em pó, Alan repete a experiência feita pelo físico francês Joseph Nicéphore Niepce, em 1826, com uma técnica que ele denominou de heliografia. Era a primeira imagem fotográfica obtida com sucesso de uma paisagem vista da janela do seu local de trabalho. Com equipamentos rudimentares, ele, que é professor da Universidade do Cariri (Urca), pretende mostrar aos alunos a origem da fotografia.

De volta de uma viagem ao Peru, onde colheu fotos de pontos turísticos, Alan pretende estender a arte fotográfica às comunidades de menor poder aquisitivo. Ele argumenta que, nem sempre uma boa imagem depende da máquina, mas da sensibilidade do fotógrafo.

A idéia do fotógrafo cratense é ministrar oficinas de fotografias nas escolas públicas da região do Cariri mostrando os princípios da máquina fotográfica. Ele adverte que fotografar não é somente apertar o botão. A arte vai além do clique. O fotógrafo deve conhecer, antes de tudo, o segredo da luz. "A iluminação correta é o primeiro passo para se conseguir imagens em alta definição", ensina o fotógrafo, justificando a necessidade do amador começar do zero, conhecendo a origem da máquina fotográfica.

A comunidade do Gesso, onde funcionou o baixo meretrício do Crato, já foi o cenário e oficina de um curso de fotografia, que teve como monitor o fotógrafo, jornalista, curador e produtor cultural Ricardo Peixoto. O artista ministrou a oficina "Caixa Mágica" com abordagens dos princípios da fotografia e um exercício sensorial.

A proposta do projeto, segundo Alexandre Lucas, diretor do Coletivo Camaradas, é levar a imagem com seu contexto histórico, técnicas e resultados para comunidades que nunca tiveram contato com a fotografia. "Mágico é fazer com que as pessoas vivenciem o real à sua volta, a imagem é real", afirma. A oficina foi realizada no Projeto Nova Vida, uma Organização Não Governamental (ONG) que tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável de pessoas em situação de risco que residem no Gesso.

Um dos fatores que motivou o artista foi o interesse em conhecer a realidade da antiga zona de prostituição do Crato. Ele tomou conhecimento do ambiente por meio da exposição "Cabaré" que foi realizada no Centro Cultural do BNB. Coincidentemente, Peixoto realizava, em João Pessoa, o Dia Internacional da Prostituta, juntamente com a Associação das Profissionais do Sexo da Paraíba.

Para Ricardo Peixoto, que tem um trabalho ligado aos grupos excluídos e marginalizados, "o artista não pode ficar fazendo arte pela arte". Ele acredita que o artista pode e deve contribuir socialmente com o seu fazer artístico. Peixoto é um dos fundadores do Grupo Traficantes de Imagens na década de 90 na Paraíba.

O evento colocou em pauta o atual momento dessa linguagem, proporcionando reflexões. Nesse sentido, o evento reuniu fotógrafos profissionais, amadores, artistas visuais, além do público em geral.

Mais informações
Universidade Regional do Cariri
Urca - Crato
(88) 3102.1202
www.urca.br


ANTÔNIO VICELMO
REPÓRTER

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Programa Cariri Encantado com o multimidiático Dihelson Mendonça



O programa Cariri Encantado desta próxima sexta-feira, dia 14, fará o lançamento radiofônico do CD “A Busca da Perfeição”, de autoria do músico e compositor cratense Dihelson Mendonça, que será entrevistado e falará sobre o processo de produção do disco, bem como de outras atividades que exerce nos campos da comunicação e da arte.

Segundo Dihelson, “O CD A Busca da Perfeição é um CD de idéias, não um CD de músicas convencionais para se escutar no rádio e dançar bolero. Pelo menos não foi essa a intenção do autor. Este é um trabalho, sobretudo, para fazer pensar e questionar. Um trabalho conceitual, em que por sua temática, não busca proselitismo, mas sim a disparidade de conceitos...”

O Programa Cariri Encantado acontece com o apoio do Centro Cultural BNB Cariri e é veiculado todas as sextas-feiras, das 14 às 15 horas, na Rádio Educadora do Cariri, 1020. É apresentado por Luiz Carlos Salatiel e Carlos Rafael Dias.

fonte: blog do crato!


quinta-feira, 6 de agosto de 2009


Uma Comédia Teatral Imperdível!
JOGO DAS VELHAS - Cia Ortaet
SESC Crato - 08/08/09 - às 19h
SESC Juazeiro - 09/08/08 - às 17h
ENTRADA FRANCA!



quarta-feira, 5 de agosto de 2009

DENÚNCIA, POR ELISIANA MOURA!

Ser vítima de assalto à mão armada!
Crato- princesinha do Cariri... está ficando longe heim?!
Desde o último domingo, dia 26 de julho, 6 pessoas (incluindo eu) só no bairro onde moro - Pimenta - foram vítimas de assaltos.
Garotos entre 8 e 16 anos estão executando uma profissão perigosa, estabelecendo limites ao livre arbítrio dos moradores
de várias localidades na nossa cidade. É impressionante a questão do tráfico de drogas e a quantidade de crianças
que para manter o vício, estão aos montes pelas ruas roubando e assaltando explicitamente e, não é tomada nenhuma providência.
A frustração e o trauma de quem passa por um momento desse é praticamente indescritível... são dias para recuperar o equilíbrio,
conseguir voltar a dormir e ainda ficamos a mercê desses bandidos mirins, que nos obrigam a ficar dentro de casa,
enjaulados junto com nossos filhos que não tem mais a liberdade nem de sequer brincar nas praças.
Existe até ponto de trabalho desses garotos - atrás da igreja N. Sa. de Fátima, principalmente aos domingos a noite, a partir das 19h!
Já foi comunicado a polícia que justificou a ausência dizendo que há falta de viaturas e contingência para atender a todas as ocorrências.
Está sendo preparado um dossiê contando com a participação dos moradores com assinaturas,
para ser devidamente encaminhado ao órgão competente e juntos, tentarmos encontrar uma saída!!!
Um problema social?! De segurança pública?! Não sei... mas com certeza posso afirmar que o negócio é muito sério!!!!
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