Xangai [Eugênio Avelino]
Hoje terá show do grande XANGAI no CCBNB, a todos que apreciam boa música, uma oportunidade rara de se deliciar ao som da cantoria de um dos grandes artistas da música, terá ao seu lado, Cátia França, a compositora de um dos seus maiores sucessos: kukukaia, e kristal, intérprete que se revela na música nordestina.
Prestigiemos, a entrada é franca e o show comecaçará as 19:00 hrs,sendo recomendado chegar antes pra adquirir a senha!

Foto: Carô Murgel
"Xangai, um cantor, um artista, um menestrel, um dos maiores poucos gatos pingados e tresloucados sonhadores-de-mãos-sangrentas-contrapontas-afiadas inimigas. Remanescentes que teima guardar a moribunda alma desta terra. Que também vai se atropelando contra a multidão de astros constelados que fulgurantes espargem luz negra dos céus dos que buscam a luz. Lá vai ele recalcitrante e contumás cavaleiro, perdulário da bem querência que deixa a índole dissoluta de um pobre povo que habita o espaço rico de uma pátria que ainda não nasceu(...)" Casa dos Carneiros, minguante de maio de 1991 Elomar Figueira de Melo Violêro (Elomar) Vô cantá no canturi primero as coisa lá da minha mudernage qui mi fizero errante e violêro eu falo séro i num é vadiage i pra você qui agora está mi ôvino juro inté pelo Santo Minino Vige Maria qui ôve o qui eu digo si fô mintira mi manda um castigo Apois pro cantadô i violero só hai treis coisa nesse mundo vão amô, furria, viola, nunca dinhêro viola, furria, amô, dinhêro não Cantadô di trovas i martelo di gabinete, ligêra i moirão ai cantadô já curri o mundo intêro já inté cantei nas prtas di um castelo dum rei qui si chamava di Juão pode acriditá meu companhêro dispois di tê cantado u dia intêro o rei mi disse fica, eu disse não Si eu tivesse di vivê obrigado um dia inantes dêsse dia eu morro Deus feis os homi e os bicho tudo fôrro já vi iscrito no Livro Sagrado qui a vida nessa terra é u'a passage i cada um leva um fardo pesado é um insinamento qui derna a mudernage eu trago bem dent' do coração guardado Tive muita dô di num tê nada pensano qui êsse mundo é tud'tê mais só dispois di pená pelas istrada beleza na pobreza é qui vim vê vim vê na procissão u Lôvado-seja i o malassombro das casa abandonada côro di cego nas porta das igreja i o êrmo da solidão das istrada Pispiano tudo du cumêço eu vô mostrá como faiz o pachola qui inforca u pescoço da viola rivira toda moda pelo avêsso i sem arrepará si é noite ou dia vai longe cantá o bem da furria sem um tustão na cuia u cantadô canta inté morrê o bem do amô.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário