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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sonora Brasil - Quarteto Colonial



 
Através do Sonora Brasil, o SESC objetiva o desenvolvimento de programações que propõem o desenvolvimento histórico da música no Brasil. Constituído por temáticas, este ano, pela primeira vez em sua 14ª edição, o Sonora Brasil apresentou dois temas que foram divididos entre as cinco regiões do Brasil. “Sotaques do Fole” circulou nas regiões Sul e Sudeste enquanto que “Sagrados Mistérios: Vozes do Brasil” passou pelas demais. Desta forma, estiveram inseridas na programação do projeto no Ceará as apresentações das Caixeiras do Divino (MA), da Comitiva de São Benedito da Marujada de Bragança (RJ), da banda de Congo Panela de Barro (ES) e agora, na próxima quinta, o Quarteto Colonial encerrará o projeto.

Para encerrar a edição de 2011 do Sonora Brasil, projeto inserido no Circuito Nacional SESC de Música, a próxima atração a vir se apresentar na Região do Cariri será o Quarteto Colonial. Os shows do grupo do Rio de Janeiro acontecerão nos dias 03/11, no Auditório SESC Adalberto Vamoz, SESC Crato, a partir das 19h e dia 04/11 no Teatro SESC Patativa do Assaré, SESC Juazeiro, às 20h. A entrada é franca.

Coros e solistas proferem a música sacra desde a Idade Média. A tradição não remete apenas ao judaísmo ou ao cristianismo, mas também a outras religiões ocidentais. O canto gregoriano, por exemplo, é uma das expressões mais antigas nas missas e atos litúrgicos. No Sonora Brasil ele será representado pelo grupo Quarteto Colonial, que compõe música sacra de concerto a partir da obra do Padre José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830). O Quarteto Colonial é composto por Doriana Mendes, Daniela Mesquita, Geilson Santos e Luiz Kleber Queiroz, que farão a representação de salmos, motetes, missas e réquiens.


Programa Cultura SESC Cariri
(88) 3587 1065 (SESC Juazeiro)
(88) 3523 4444 (SESC Crato)

ESTREIA HOJE "A DONZELA E O CANGACEIRO"

O tão esperado espetáculo da Cia. Cearense de Teatro Brincante, escrito e dirigido por Cacá Araújo, estreia hoje, 31.10.2011, às 20h no Teatro Rachel de Queiroz, em Crato-CE, ficando em cartaz somente até amanhã, devendo ser reapresentado no dia 12 de novembro, durante a 3ª Guerrilha  do Ato Dramático Caririense.

Foto de Mônica Batista
Foto de Mônica Batista

Foto de Mônica Batista
A SINOPSE:

A ambição desmedida do homem rico, a ganância cruel do norte-americano e a trama infernal vinda das trevas ameaçam o Sítio Fundão, importante reserva ecológica brasileira. 

As forças do mal, lideradas pelo Bode-Preto, entram em disputa ferrenha pelo domínio da área, mas são enfrentadas pela legião do bem, liderada pela Caipora, deusa protetora da natureza.

Somente o amor pode salvar o sítio da destruição total. Um enigma, proferido pela esfinge de Seu Jefrésso, contém todo o segredo do universo, capaz de restabelecer a paz e a harmonia. 

Donzela Flor, símbolo de pureza, precisa ser desencantada. O cangaceiro Edimundo Virgulino, valente e destemido, luta com bravura para salvar o sítio e conquistar o coração da donzela. 

O ESPETÁCULO:

Ao abordar a ecologia e o meio ambiente a partir de motivo factual doméstico, neste caso a luta pela preservação do Sítio Fundão, importante reserva ecológica na zona urbana na cidade do Crato-CE ameaçada de extinção, o espetáculo "A Donzela e o Cangaceiro" amplia o foco ao propor uma leitura da gana imperialista capitaneada pelos EUA, usurpadores das riquezas alheias. Envereda também pelo universo histórico e mítico do homem nordestino e universal, revisitando o cangaço e o mito da Caipora numa história fantástica, mas embrenhada “na” e “de” realidade. 

"A Donzela e o Cangaceiro", obra premiada pela Funarte em 2007, é um projeto teatral que dá prosseguimento à determinação do dramaturgo Cacá Araújo em buscar a afirmação de uma dramaturgia nordestina e universal alinhada ao resgate e à difusão da cultura tradicional popular, fundada na expressão do imaginário do povo, nas lendas, nos mitos, nos causos, nas aventuras, nos romances, na história, nos mistérios que habitam a alma afoita e brincante do sertanejo, cujo sangue saltitante se perpetua no riso e na dor, na graça e no sofrimento, na desventura e na esperança. 

O ELENCO:

Mateus – Cacá Araújo / Catirina – Kelvya Maia / Pafúncio Pedregôso – Franciolli Luciano / Cafuçú – Paulo Henrique Macêdo / Feiticeira Catrevage – Jonyzia Fernandes / Vicença – Rosa Waleska Nobre / Dona Colombina – Samara Neres / Donzela Flor – Charline Moura / Caipora – Orleyna Moura / Troncho Sam – Márcio Silvestre / Edimundo Virgulino – Emerson Rodrigues / Bode-Preto – Joênio Alves / Seu Jefrésso – Jardas Araújo 

A TÉCNICA:

Texto e Direção – Cacá Araújo
Assistência de Direção – Orleyna Moura
Iluminação – Cacá Araújo e Emerson Rodrigues 
Cenografia e Sonoplastia – Cacá Araújo 
Cenotécnica – Saymon Luna, França Soares, Mestre Galdino e Marlon Torres
Figurino e Maquiagem – Joênio Alves
Adereços – Cristiano de Oliveira 
Ritualística Corporal – Joênio Alves e Kelyenne Maia 
Criação Musical – Lifanco
Instrumentistas – Lifanco e os atores
Criação e execução de efeitos sonoros – Lifanco e os atores
Operação de Luz – Paulo Fernandes
Operação de Som – Babi Nobre
Confecção de Figurino – Ariane Morais
Cinegrafia – Antonio Wideny (Toyota)
Fotografia – Gessy Maia 
Xilogravura do Cartaz – Carlos Henrique 
Designer – Felipe Tavares 
Contra-Regra – Mauro Silvestre
Produção Executiva – Kelvya Maia 
Produção – Sociedade Cariri das Artes 

AS PARCERIAS:

Sociedade de Cultura Artística do Crato 
Secretaria de Cultura do Crato
Casa Harmônica
Circo-Escola Alegria
Coletivo Camaradas 
Ed Alencar 

OS PATROCINADORES:

- Governo do Estado do Ceará / Secretaria Estadual da Cultura - através do VI Edital de Incentivo às Artes, Lei 13.811 de 20 de agosto de 2006 
- Prefeitura Municipal do Crato - através da Secretaria de Cultura, Esporte e Juventude

Concurso de fotografia abre inscrições no Cariri!

Podem participar do concurso acadêmicos da URCA e público em geral.

Serão premiadas três fotografias em cada categoria.

 Fonte:G1 CE

Estão abertas inscrições para o concurso de fotografia realizado pelo Departamento de Economia da Universidade Regional do Cariri – URCA. As inscrições vão até 11 de novembro, o concurso faz parte da programação de arte do I Colóquio Sociedade, Políticas Públicas, Cultura e Desenvolvimento, que ocorre de 21 a 25 de novembro, no Campus do Pimenta - URCA,na cidade de Crato, a 506 km de Fortaleza.
Aberto a fotógrafos amadores, o concurso está dividido em duas categorias: comunidade acadêmica da URCA e público em geral. Serão premiadas três fotografias em cada categoria, totalizando R$ 2.000,00 em prêmios. Serão selecionadas, ainda, de 20 a 30 fotografias por categoria, que comporão uma exposição realizada no período do colóquio.
As fotografias serão avaliadas por uma comissão julgadora composta por três profissionais vinculados ao Centro de Artes Reitora Violeta Arraes, da Universidade Regional do Cariri; do Curso de Jornalismo, da Universidade Federal do Ceará (Campus Cariri); e do Centro Cultural Banco do Nordeste (Juazeiro do Norte – CE).
Os participantes do concurso e da oficina de fotografia digital serão certificados pelo Centro Cultural Banco do Nordeste. Mais informações através do regulamento do concurso no site da Urca.

Rubber Soul, cover dos Beatles!

sábado, 29 de outubro de 2011

Duas escolas do Crato serão beneficiadas com Laboratório de Arte Contemporânea



(foto) O famoso urinol de Marcel Duchamp imagem emblemática desse tipo de arte. Estudantes produzirão materiais e ações na área da arte contemporânea.

Experiência piloto em artes nas escolas será desenvolvida pela Secretaria de Educação do Estado do Ceará - SEDUC, através da 18ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação – CREDE, na cidade do Crato. Trata-se do Projeto Laboratório de Estudos, Vivencias e Experimentos em Arte Contemporânea – LEVE Arte Contemporânea que será desenvolvido com os alunos do Colégio Estadual Wilson Gonçalves e do Teodorico Tele de Quental. O objetivo do projeto é favorecer o contato dos estudantes com as produções artísticas, os espaços de circulação da arte e com os próprios artistas. As atividades do Laboratório constarão de visitações as instituições, ateliers, galerias, leituras visuais e teóricas e produção de trabalhos e ações experimentais no campo da arte contemporânea.

Os diretores das escolas estão confiantes na possibilidade de desenvolvimento cognitivo dos alunos. O Projeto funcionará no contra turno das aulas convencionais e terá inicio a partir desta segunda-feira, dia 31. Essa semana os alunos já estarão participando de atividades vivenciais e no sábado, dia 05 de novembro terão a sua primeira aula performance no centro da cidade, na oportunidade um artista irá ministrar aula e ao mesmo tempo fará a raspagem do cabelo e da barba, o que resultará posteriormente num material pedagógico para as aulas de artes.

Para a professora do Curso de Artes Visuais da Universidade Regional do Cariri – URCA, Nívia Uchôa essa experiência tem importância para o intercâmbio dos alunos com outros universos de pensamento, a partir da arte contemporânea e da cultura. Ela destaca que é necessário que o ensino de Artes nas escolas seja tratado de forma interdisciplinar e contextualizado.

A idéia do projeto nasceu a partir de uma experiência pedagógica em sala de aula desenvolvida numa escola da rede estadual do Crato, localizada no bairro mais populoso da cidade, o bairro Seminário. Em que os alunos tiveram a oportunidade fazer trabalhos no campo da arte que fugia da normalidade que estavam acostumados, como assistir aulas em baixo das arvores, subir em cima das cadeiras escolares, produzir espetáculos, vídeos e fazer trabalhos de artes nos espaços urbanos.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

31 de outubro, Halloween que nada! É dia do Saci Pererê! Viva a Cultura Nacional!


O SACI PERERÊ.

O Saci é um menino fantástico, brasileiro, negro. Tem uma só perna e olhar muito esperto. Costuma vestir uma touca vermelha e trazer na boca um cachimbo porque gosta de fumar. Muita gente o tem como um ser maléfico. Mas isso é exagero. O Saci é endiabrado, mas não diabólico. É mais dado a brincadeiras que a malefícios. Astuto, diverte-se fazendo gozações, dando sustos, aprontando trapalhadas.
Segundo o folclorista Câmara Cascudo, o Saci – pronto e acabado como conhecemos – é originário do sul do Brasil. Em Roma e Portugal há seres semelhantes a ele. E, recentemente, há quem diga ter notado sua presença na Austrália, em Madagascar e na famosa excursão Londres – Liverpool – Dublin.
No Mato grosso há um pássaro, o carapuço vermelho, cujo assobio faz lembrar o assobio com o qual o saci anuncia sua presença nas matas e fazendas.
Assobia e surge num redemoinho. Começam então as suas estripulias: apaga a luz, assusta as galinhas, quebra louças, faz o leite talhar, mija na água do poço... Ele gosta de trançar a crina dos cavalos e de cavalgar. E de apavorar quem caminha em estradas solitárias.
Ultimamente vem se registrando a migração do saci: ele está deixando o campo pela cidade. Nos centros urbanos costuma permanecer invisível, mas sua presença tem sido detectada em várias situações estranhas. Assim, há indícios de sua presença nas situações que podem ser enunciadas como expressões: “não sei como...”, “que raiva...”, “justo agora...”, “onde será...”, “quem foi...”, “não entendo...” e outras tantas. Como exemplos escolhidos pelos estudiosos, vão a seguir frases indicativas de que o saci anda por perto de quem as pronuncia:
- “Não sei como pude esquecer meu guarda-chuva!”.
- “Que raiva! Tinha que pingar esse maldito molho na minha roupa?!”.
-“Justo agora que eu sentei para ver a novela esse telefone toca...”.
-“ Onde será que foi parar o lápis que estava aqui agora mesmo?”.
-“ Quem foi que deixou a porta da geladeira aberta?”.
-“Não entendo...Como fui perder a chave outra vez?”.
No campo, o nome comum da espécie desse ser fantástico é Saci ou Saci-Pererê. Na cidade, cada Saci gosta de se individualizar, adotando um nome próprio, como, por exemplo, Wilson Pereira. Outra diferença diz respeito aos presentes que as pessoas dão ao saci para evitar que ele apronte das suas. No campo, o Saci deixa-se cativar por presentes simples: um pedaço de fumo de corda, uma garrafa de licor de pequi, meio quilo de goiaba-cascão ou um facão guarani. Na cidade os presentes são outros, como um radinho de pilha, óculos escuros, tênis, goma de mascar sabor tutti-frutti, wisky escocês, camisetas com a inscrição I love saci! Ou outras do gênero.
A lista não tem fim porque o Saci urbano é insaciável...
fonte: http://silnunesprof.blogspot.com/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Escola da Malandragem - Bullying!!!

Luiz Domingos de Luna*
Com o fluxo normativo da interação social, com a frouxidão da ética como padrão a convivência dos seres humanos em sociedade, com as mutações sociais que ocorrem diariamente, novas agressões ao tecido sociológico vão aparecendo e fomentando a violência no seio da própria sociedade.
O Que no passado dos coronéis, era comum, a seu círculo de amizades, um bando de capachos, coiteiros e outros afins, perturbarem a ordem pública constituída para mostrar a sociedade o poder do coronelismo, praga que dizimou o progresso acentuado de nosso Pais.
A pratica de não tolerar a heterogenia social, infelizmente, sempre esteve presente na nossa história, outrossim, por um mecanismo desconhecido, fica bem fácil observar que grupos de vândalos a bailar na orla urbana de forma organizada a assediar moralmente os transeuntes, escolhem as pessoas para eles, talvez mais frágeis, pela ótica destes monstros e começam uma voz, solitária a colocar pecha e mais pechas à medida que vai aumentando o sadismo social, as vitimas do preconceito ou do ódio setorizado destes vândalos, praticamente indefesos não sabem nem a quem recorrer, pois na maioria das vezes ficam em lugares de difícil acesso de visibilidade, e,quando as vitimas destes preconceituosos passam, é formado um coro sincronizado para aniquilar moralmente os cidadãos.
Creio ser oportuno aos autoridades constituídas, prestarem mais atenção a esta prática que começa, ainda de forma embrionária, a nascer e a ganhar corpo no espaço social, pois se nada for feito, com certeza em breves dias teremos uma Escola do Sadismo social implantada dentro da própria sociedade para intimidar, violar e descaracterizar a civilidade, ao convívio interativo e harmônico a que todos nós aspiramos.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vem aí a Mostra SESC Cariri de Culturas 2011,Cantor e compositor Tom Zé abre 13ª Mostra SESC Cariri de Culturas

Confiram a programação teatral no link:

http://www.mostracariri.333interativa.com.br/programacao/#dias






A abertura da 13ª Edição da Mostra SESC Cariri de Culturas, que acontece no dia 11 de novembro, às 20h, na Praça Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, terá a participação do cantor, compositor, performer, arranjador e escritor Tom Zé.
O cantor é um dos destaques da noite de abertura, que este ano faz homenagem especial ao centenário do município de Juazeiro do Norte. A programação inclui também a apresentação da Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades, do Rio de Janeiro, com o espetáculo Chegança.
Em uma vasta programação, dividida em núcleos de literatura, artes cênicas, audiovisual, tradição e música, a Mostra SESC Cariri de Culturas reúne espetáculos nacionais, com a participação de 12 estados, e internacionais, com a participação de quatro países (Estados Unidos, Itália, Holanda e Pais Basco – Espanha). Cerca de 500 artistas apresentam-se durante os dias de realização da Mostra no Cariri, de 11 a 16 de novembro.

Sobre Tom Zé
Nascido em Irará, na Bahia, no dia 11 de outubro de 1936, Antonio José Santana Martins, conhecido por Tom Zé, se interessou pela música quando ainda cursava o antigo secundário, em Salvador. Cursou por 6 anos a Universidade de Música da Bahia, depois de ter passado em primeiro lugar no vestibular.
Nos anos 60, ainda em Salvador, Tom Zé juntou-se a Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Gosta e Maria Bethânia para participar da produção de musicais. Ainda nessa época, com o mesmo grupo, Tom Zé participou, em São Paulo, do musical “Arena Canta Bahia”, sob a direção de Augusto Boal, que resultou na gravação do álbum definidor do movimento Tropicalista, “Tropicália ou Panis et Circensis”.
Em 1968 participou do IV Festival de Música Popular Brasileira, na TV Record, com a canção “São Paulo, meu amor”, no qual ficou com a primeira colocação do concurso. No mesmo ano, o cantor e compositor lança o primeiro disco, intitulado “Tom Zé, grande liquidação”. Em 1973, lança “Todos os Olhos” e em 1976 lança “Estudando o Samba”. Em 1998, com o lançamento do disco “Com Defeito de Fabricação”, Tom Zé entra no cenário internacional da música. O disco é listado entre as dez produções mais importantes do ano pelo jornal americano New York Times.
Tom Zé é tema de três documentários, todos premiados nos festivais nos quais foram apresentados: “Tom Zé, ou Quem Irá Colocar Uma Dinamite na Cabeça do Século, de Carla Gallo (2000); “Fabricando Tom Zé” (2006), por Décio Matos Júnior e “Tom Zé – Astronauta Libertado”, por Igor Iglesias, cineasta espanhol (2009). O cantor também é autor de três obras literárias:
“Tropicalista Lenta Luta” (2003), “Cidades do Brasil – Salvador” (2006) e “Ilha Deserta – Discos” (2003), todos publicados pela editora Publifolha.
Lançou em 2010, pela Biscoito Fino, o CD e DVD “O Pirulito da Ciência”, produção de Charles Gavin. Na mesma época, o disco “Todos os Olhos” foi relançado em vinil e a Luaka Bop, gravadora internacional, lançou nos EUA box em vinil, intitulado “Explaining Things So I Can Confuse You” (Tô te explicando pra te confundir). Em dezembro do mesmo ano, o cantor e compositor recebeu do Governo do Estado de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, o “Prêmio Governador do Estado – Destaque em Música no ano de 2010″.
fonte: http://www.mostracariri.333interativa.com.br/noticias/

Serviço:
Abertura da 13ª Mostra SESC Cariri de Culturas
Local: Praça Padre Cícero – Juazeiro do Norte
Hora: 20h
Atrações: Tom Zé e Banda e Grande Cia. Mystérios e Novidades
Ingresso: Aberto ao público

AUTORITARISMO NA CÂMARA DO CRATO

Desde muito tempo ouço dizerem que uma casa legislativa, não importa se de âmbito federal, estadual ou municipal, é, por definição e atribuições, um lugar do povo, posto que abriga parlamentares eleitos para o mister da tradução dos anseios e inquietações populares. Mas não foi bem assim que me pareceu funcionar a Câmara Municipal do Crato, pelo menos na manhã de ontem, 25 de outubro do ano em que professores da rede estadual foram espancados na Assembleia Legislativa do Ceará.

Pois bem, senhoras e senhores... Saibam, pelas breves e sinceras letras que seguem, sobre a violência e o constrangimento de que fui vítima.

Convidaram-me a assistir a uma sessão na Câmara de Vereadores, durante a qual a bailarina e coreógrafa Danielle Esmeraldo, Secretária Municipal de Cultura, fez uma exposição das ações e projetos de sua pasta, evidenciando o que se denominou de “revitalização” do Centro Cultural do Araripe. Ouvi, atenta e pacientemente, também a intervenção de vários respeitáveis edis da situação e da oposição. Após esse frutífero rito, foi, pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Vereador Florisval Sobreira Coriolano, oferecida a palavra a quem, do público presente, dela desejasse fazer uso. Aceitei a gentileza e, pasmem, nem bem principiei minhas colocações, o amigo vereador Fernando Brasil, sem solicitar aparte, interrompeu-me insistentemente “mandando” ironicamente que eu mencionasse nomes e mais nomes de prefeitos em minha recém-iniciada avaliação de recentes gestões no quesito cultura. Mesmo do tempo em que eu era apenas uma criança ou adolescente. Absurdo! Como a interferência já impedia que eu desenvolvesse meu raciocínio e beirava o sarcasmo, respondi-lhe com graça que me encaminhasse um requerimento para tal fim. Tentei continuar e fui grosseiramente interrompido pelo Presidente Coriolano acusando-me de desrespeito. Devolvi-lhe no mesmo tom que o povo é que estava sendo desrespeitado, pois no uso da palavra nada nem ninguém me obrigariam a guiar meu discurso pelo pensamento ou desejo de outrem. Ele não aceitou a verdade, perdeu o controle, usou seu poder e encerrou abruptamente a sessão num toque nervoso de campainha para depois sair às carreiras sem sequer agradecer a presença da autoridade convidada ou dos demais cidadãos e cidadãs, aos quais restaram apenas a indignação e a perplexidade diante de desnecessária e reprovável cena de autoritarismo.     

Entendo as motivações políticas que moveram cada gesto e lastrearam cada palavra a mim dirigida. Entretanto, não guardo nenhum rancor e declaro inabalada minha amizade com os nobres parlamentares aqui mencionados. Prefiro, em meu voluntário devaneio, acreditar que todos querem o desenvolvimento do Crato e o bem-estar de seu povo, apesar de achar estranhas algumas atitudes. 

Para finalizar, sinto-me na obrigação de atender aos pedidos de muitos da plateia desejosos de saber o que traria a palavra que me fora ceifada. Nada de extraordinário, julgo, mas a expressão do que percebi de mais significativo nas gestões que presenciei nos últimos cerca de 25 anos como artista, trabalhador e cidadão:

WALTER PEIXOTO – Autor da irreparável tragédia de destruição de quase todo o patrimônio arquitetônico e histórico do Crato em sua primeira gestão.

JOSÉ ALDEGUNDES MUNIZ GOMES DE MATTOS (ZÉ ADEGA) – Deu grande apoio ao movimento carnavalesco, inclusive doando terreno para as escolas de samba construírem suas sedes. Durante sua gestão foi criado o CHAMA – Chapada Musical do Araripe, importante festival de música que fortaleceu a criação local.

ANTONIO PRIMO DE BRITO – Criou a Fundação Cultural J. de Figueiredo Filho, atendendo a reivindicações de artistas e intelectuais. Apoiou grupos folclóricos e também realizou o CHAMA, dando-lhe dimensão nacional. Adquiriu o Cine-Moderno e elaborou projeto inicial de sua transformação no Cine-Teatro Municipal Salviano Arraes Saraiva.

RAIMUNDO BEZERRA – Criou a Secretaria Municipal de Cultura, dotando-lhe de papel estratégico no desenvolvimento do Município. Adquiriu o Sítio Caldeirão do Beato José Lourenço, importante referência da memória do nosso povo, e projetou a construção de um parque histórico na localidade. Valorizou o folclore e a cultura popular. Continuou o projeto do Cine-Teatro municipal Salviano Arraes Saraiva.

MOACIR SIQUEIRA – Assumiu a gestão após o falecimento de Raimundo Bezerra e, talvez por sua inabilidade político-administrativa, não deixou, a meu ver, marcas significativas no setor.

WALTER PEIXOTO (2ª gestão) – Extinguiu a Secretaria Municipal de Cultura e desprezou a Fundação Cultural J. de Figueiredo Filho.

SAMUEL ARARIPE – Recriou a Secretaria Municipal de Cultura e fortaleceu a Fundação Cultural J. de Figueiredo Filho. Democratizou a gestão cultural com a realização de conferência e criação do Conselho e do Fundo Municipal. Implantou o Sistema Municipal de Cultura, inserindo-o no contexto dos sistemas estadual e nacional. Apóia o folclore, a cultura popular, ong’s e eventos em todo o município, mantendo, para isso, amplo e diversificado calendário em parceria com vários setores da sociedade. Criou escolas de arte e valorizou a histórica Banda de Música Municipal. Construiu o Centro Cultural do Araripe, revitalizando o antigo Largo da RFFSA e preservando aquele patrimônio histórico e arquitetônico. Recriou o festival de música, hoje denominado Festival Cariri da Canção, que traz as modalidades estudantil (local) e nacional.

Com o breve relato, e a partir da minha vivência, classifico a gestão de SAMUEL ARARIPE como a de melhor desempenho na área da cultura, segmento a que estou diretamente ligado através de minha atividade artística, desde os tempos de amador até a atual fase profissional.

No que diz respeito ao incremento das ações desenvolvidas no Centro Cultural do Araripe, tema da sessão, sugiro que seja realizado um seminário do Conselho Municipal de Cultura aberto à participação de artistas das várias linguagens, comunidade (principalmente a do entorno), vereadores, empresários, ONG’S CULTURAIS, SESC, SEBRAE, CCBNB, Ministério Público e gestores municipais, com o fim de traçar uma política de ocupação permanente e alternativas concretas de financiamento.

Era isso o que eu queria dizer ontem na Casa do Povo e infelizmente fui impedido...

Crato, 26 de outubro de 2011.

Cacá Araújo
Cidadão, Artista, Professor

HALOWEEN DO TERRAÇUS BAR E PETISCARIA




O Halloween do Terraçus está chegando. Será neste dia 29 de outubro, um sábado, onde teremos a presença das maravilhosas bandas HOLYWOOD e REI BULLDOG, tocando grandes sucessos das décadas de 70 a 90, muito som dos Beatles com a banda Rei Bulldog, e muita alegria da galera que sempre comparce em massa a esse maravilhoso local que é o TERRAÇUS. O HALLOWEEN DO TERRAÇUS será uma festa a fantasia (não obrigatória). Vista a sua fantasia, você pode ser um dos destaques da festa e ganhar um concurso que faremos lá na hora. Será um concurso sem desfiles, onde as pessoas serão observadas por uma comissão que irá julgar. Serão três categorias: Masculino, Feminino e Casal. Para cada ganhador vai rolar um prêmio surpresa. Vá a caráter e participe dessa maravilhosa festa.

O TERRAÇUS BAR E PETISCARIA está localizado na Av. Pedro Felício Cavalcanti, no triângulo do Grangeiro, a 2km do Clube Recreativo Grangeiro

Etapa nacional do Festival Cariri da Canção começa amanhã

Canta Chapada e canta o Cariri no Festival Cariri da Canção, que neste dia 27 começa a etapa nacional com a participação de grandes músicos de todo o Brasil. No último final de semana foi realizada a primeira etapa, com a participação estudantil. Um grande público nos três dias de competição se reuniu no Teatro Municipal Salviano Arraes Saraiva, para curtir a boa música e também torcer. O primeiro lugar ficou para o cantor Hermano Morais. Ele também estará participando da etapa nacional, que acontece nos dias nos dias 27, 28 e 29, no Centro Cultural do Araripe.

Foram mais de 200 inscritos para esta fase. São músicos profissionais de vários estados do Brasil e do Cariri que estarão concorrendo. De acordo com a secretária de Cultura, Esporte e Juventude, Danielle Esmeraldo, os 10 finalistas terão direito a participar de um disco que será gravado em estúdio. Além dos concorrentes apresentarem suas músicas inéditas, a atração principal confirmada para encerrar o festival este ano é o grupo Nós 4.
Dia 27. Suzane e Lucas + Dudé Casado | Dia 28. De Repente Blues + Traduções Cariris | Dia 29. Na Estrada + Nós 4

fonte: www.blogdocrato.com

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Seminário pretende integrar novos membros no Coletivo Camaradas





O Coletivo Camaradas realizará neste sábado, dia 29, a partir das 8h00, na sala de vídeo da Universidade Regional do Cariri – URCA, o Seminário “Entendendo o Coletivo Camaradas”. O evento pretende abordar a trajetória do grupo que tem uma atuação tanto na região do cariri, como nacionalmente e a sua concepção de arte.






O Seminário visa integrar novos membros ao grupo. O Coletivo Camaradas foi criado em 2007 e é composto por artistas, professores, produtores culturais, pesquisadores e estudantes. O grupo desenvolve um trabalho que mistura arte, estética, educação, cultura e política.






As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas no local do Seminário. O evento dos “Camaradas” é aberto à participação do público que queira ingressar no Coletivo.

Serviço:
Seminário “Entendendo o Coletivo Camaradas
Dia 29 de outubro de 2011
Horário 8h00 às 17h00
Local: Sala de Vídeo da URCA
Informações: 88260008

Desabafo aos meus seguidores, amigos e batalhadores da Cultura do Cariri

Meus amigos, às vezes eu tenho vontade de expor tudo o que eu penso...infelizmente parece ser mais sábio calar, quem tem suas críticas e questões em relação à política cultural do nosso país, estado, município, MANIFESTE com seus próprios argumentos, apesar de eu ter um blog voltado para cultura da nossa região, nesses anos aprendi que nada posso mudar, apenas acrescentar com o que gosto, pesquiso e ACREDITO, minha forma de manifesto agora é apenas me excluir de movimentos, eventos, discussões das quais não APOSTO!
Isso é nada???
Mas é a minha forma, e mesmo sutil ela tem um efeito...a prova é seu pedido de que eu me manifeste. Deixa acontecer, tudo que é feito com amor pela arte acaba sendo "do bem", eu ainda acredito na boa fé das pessoas, acredito na cultura do Cariri, nesse berço de artistas, no nosso potencial ecológico, musical, poético!
Crédula? Até posso ser...mas se tirarem de mim o amor e a confiança que poderemos voltar a ser Terra da Cultura, a vida perde um pouco o sentido pra mim!
Acessa o meu blog, seja autor e se exponha, dar a cara à tapa eu não quero em nem mais uma situação da minha vida, viver de música já tem seus fardos, poderia sim ser uma questionadora, se alguém estivesse interessado em ser questionado, em ouvir opiniões, juntar, agregar, unir forças...mas a mediocridade das "panelinhas" inibe, exclui, é BURRA, VINGATIVA E NADA DEMOCRÁTICA! Se me manifesto como blogueira, sou atingida como artista, se me manifesto como artista sou atingida no meu lado pessoal, de mãe, mulher, ser humano!Vou fazendo o meu trabalho de formiguinha e atenção: SEM GANHAR NEM UM CENTAVO POR ISSO, SÓ POR AMOR, quando achei que poderia ganhar alguns centavos por isso, quiseram junto minha alma, minha paixão e verdade...
Ser a pessoa que sou já me custa um preço enorme....

Política Brasileira:

Próxima estratégia política de José Serra!

Al Capone tá Bêbo!

AL CAPONE TÁ  BÊBO

Al Capone não vê mais sentido em armar o circo para os outros. Agora Al Capone quer diversão e rock’n’roll. Na presente data Al Capone não quer resgatar nem cultura e nem arte. Isso não é problema dele. AL Capone não pertence a nenhuma ONG; a nenhuma milícia; a nenhum coletivo; e muito menos a nenhum fundamentalismo religioso. Al Capone não reconhece nenhuma espécie de gueto e acredita que as fronteiras devem ser destituídas de seus ícones, dos seus poderes e de suas glórias. Enquanto isso ele está lendo, nas horas sagradas do banheiro, uma tese sobre o poder enigmático das páginas de relacionamentos sociais na rede mundial de computadores. Diante da pós-modernidade e da horda constante de imigrantes tudo anda meio confuso e reduplicado. Assim, Al Capone não encontra sobriedade suficiente na realidade nem mesmo para conceituar o que é patrimônio da humanidade, mas ele se sente como tal. Essa é uma urgência, a outra é tocar rock’n’roll e se divertir muito no circo armado pelos outros.

Festival UFC de Cultura Cariri!



Depois de quatro edições em Fortaleza, o Festival UFC de Cultura se expande e acontece pela primeira vez no Campus do Cariri, de terça (25) até quinta-feira (27), na sede da Universidade Federal do Ceará em Juazeiro do Norte (Av. Tenente Raimundo Rocha, s/n). A programação inclui oficinas, debates e apresentações de grupos populares e culturais, como a da Orquestra de Rabecas, acompanhada de Di Freitas, na abertura oficial do evento, às 18h30min desta terça-feira (25). O Festival se encerrará com show do grupo Cabruêra, da Paraíba, a partir das 20h30min do dia 27, no palco principal do evento. As atividades do Festival resultam de desejo e organização dos professores e estudantes do Campus Cariri. Desde o primeiro semestre de 2011, um grupo de trabalho foi montado naquela Unidade Acadêmica para pensar de forma coletiva uma programação que contemplas-se sugestões de diversos setores. Toda a programação do Festival UFC de Cultura no Cariri é gratuita e está no site do evento, na seção "Cariri". E também pode ser acessada aqui.
O Festival UFC de Cultura no Cariri terá início antes mesmo de sua abertura oficial. Na terça-feira (25), às 15h, no pátio dos Encontros Universitários, haverá apresentações dos grupos populares Reisado Pé Trovão e Banda Cabaçal Santo Antonio e da ciranda de Val Andrade. Logo em seguida, às 17h, acontece show de Ermano Morais.


Já nos debates do Festival no Cariri, os rumos da universidade pública entrarão em pauta. Na quarta (26) e quinta-feira (27), às 14h30min, o auditório do Campus receberá o debate "Universidade, Cultura e Conhecimento". E na quinta-feira (27), a partir das 15h, ainda acontecem shows de Synkrasis e de Dudé Casado, com performance poética de Ramon Érico.


Além disso, são quatro opções de oficinas: Grafite, Colagem, Desenho e Confecção de instrumentos musicais. Ainda é possível realizar inscrições nas oficinas de Desenho e Confecção de instrumentos musicais, através do e-mail inscricoes.festivalufc@gmail.com.


O Festival UFC de Cultura no Cariri é uma realização da Universidade Federal do Ceará, através da Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional e da Diretoria do Campus Cariri, em parceria com a Sociedade Cearense de Jornalismo Científico e Cultural (SCJCC). Conta com patrocínio do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil. Tem como parceiros o Centro Cultural Banco do Nordeste, o Serviço Social do Comércio (Sesc-CE) e a Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC), além de contar com apoio da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará e da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte.

Festival UFC de Cultura Cariri, dia 27, Dudé Casado e Ramon Erico, em seguida: CABRUÊRA!

Show Dudé Casado e Ramon Érico

Dudé Casado:

Natural de Juazeiro do Norte - CE, Dudé Casado toca desde adolescente e desenvolveu-se musicalmente de forma autodidata, já participa da cena musical a mais de 10 anos, como guitarrista e violonista. Começou a tocar em bandas de rock na cena underground caririense em meados dos anos 90, passando por vários grupos de estilos diferentes dentro desse gênero.
Com um gosto eclético, Dudé sempre absorveu naturalmente várias influências de universos musicais distintos, desde a música de raiz, provinda dos grupos de cultura popular da região, reisados, bandas de pífano, repentes, emboladas... até bandas como The Beatles, The Doors, Pink Floyd, Black Sabbath, Sepultura...
Em 1998 foi um dos fundadores do grupo Dr. Raiz que teve mais de 10 anos de estrada, tendo fim em 2010, sendo pelo tempo de existência da banda um de seus membros mais ativos. Hoje com seu trabalho solo, além de tocar os instrumentos, canta também suas próprias canções.
Trata-se de um show de rock ora vibrante e ora progressivo, junto com a bateria, o baixo, o teclado e o violão, as canções em si ainda tratam do seu estilo que perdurou, adicionando ao peso de sua guitarra, a melancolia e aos presságios que as letras impõem.
fonte:http://palcomp3.com/dudecasado/#release

27 de outubro no Festival UFC de Cultura (campus Cariri)
19h
em seguida: CABRUÊRA!

Quinta no Cantinho do Pimenta: Elisa Moura e Jacques Boris

Dia 27 de outubro a Artessetra - Jacques Boris - fará exposição de suas obras no Cantinho do Pimenta a partir das 20hs com música ao vivo - Elisa Moura. Compareça e venha conferir uma noite deliciosa com arte vibrando por todos os lados!
Cantinho do Pimenta, um espaço aconchegante, cerveja gelada, música ao vivo, ótimos petiscos e atendimento!
Resgatando a boa música ao vivo no Cariri!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pifes, zabumbas e um som de duzentos anos




Fundada em 1835, a banda cabaçal dos Irmãos Aniceto viaja pelo país com show de música, dança e rituais seculares que mantêm viva a tradicional cultura nordestina. Originária dos terreiros, pés de serra e da periferia de Crato, a banda dos Irmãos Aniceto é formada por músicos agricultores com mais de 80 anos e por amigos, filhos e netos, que se destacam também como atores.

Com shows gratuitos neste mês de outubro em Santos (21), São Paulo (23), Rio de Janeiro (28), e Niteroi (29), a banda cabaçal dos Irmãos Aniceto traz a rara oportunidade de aplaudir uma história de resistência de mais de 200 anos. Programa ideal para os apreciadores das genuínas manifestações tradicionais populares, a trupe vem do Crato, cidade do Cariri cearense, para animar o público com seus pifes, zabumbas, pratos e caixas de guerra. As apresentações, gratuitas, buscam também perpetuar a tradição musical e cultural e tem patrocínio da Petrobras, através da Lei Rouanet.

Banda cabaçal

Uma banda cabaçal é um conjunto de musical instrumental constituído de instrumentos de percussão e sopro: dois pifes (pífanos, flautas rústicas de madeira), um zabumba e uma “caixa”. Sua origem vem do fato de que, no século 19, os tambores (zabumbas, caixas ou taróis) eram confeccionados com pele de bode ou carneiro estiradas sobre cabaças secas. Já em 1838, o botânico inglês George Gardner registra a presença de bandas cabaçais nesta região do interior do Ceará.

O lendário grupo também existe desde o século 19, quando foi fundado em 10 de maio de 1835 por José Lourenço da Silva, o José Aniceto. A família descende dos índios Cariris - que teimavam em ficar por ali, ao pé da Chapada do Araripe, antes da colonização, no sul de um território ao qual viriam a dar o nome de Ceará, mais especificamente, Crato.



Originária dos terreiros, pés de serra e da periferia da cidade, a banda cabaçal dos Irmãos Aniceto é formada por músicos agricultores com mais de 80 anos e por amigos, filhos e netos, que se destacam também como atores. Segundo o jornalista Pablo Assumpção, em seu livro “Anicete - quando os índios dançam” a banda cabaçal reúne “atores que desempenham uma performance única e que mescla o passo matreiro e intuitivo de cada um do grupo com modos ancestrais de dançar e imitar animais, aprendidos com as gerações indígenas da família. É essa performance que evolui em danças e trejeitos bem particulares que os diferencia de qualquer outra banda. Uma espécie de ritual secular que apresenta a força das coisas inéditas”.

Acrobacias e dança marcial

É também colocada em evidência, nas suas apresentações repletas de pantomimas e acrobacias, a habilidade no manejo de instrumentos cortantes (facão) manipulados vertiginosamente e que provocam no espectador um estado de tensão comum em espetáculos circenses. No caso, dois músicos se digladiam interpretando galos de briga e os facões fazem o papel de esporões em uma coreografia intitulada pelos músicos como “Briga de galo”.
O grupo já alcançou considerável projeção regional, nacional e européia, inclusive brilhando ao lado de Hermeto Pascoal e do Quinteto Violado.

Em 1998, participou de uma temporada de um mês e quatro dias no espetáculo “Ciranda dos Homens, Carnaval dos Animais”, do coreógrafo Ivaldo Bertazzo, no Teatro do SESC Pompéia (SP). Também ficaram conhecidos do grande público quando participaram do filme "O homem que engarrafava sonhos", do cineasta Lirio Ferreira (Baile Perfumado, Cartola, Arido Movie).

A obra dos Irmãos Aniceto ganhou três registros fonográficos: um disco compacto pelo Ministério da Educação e Cultura (1978), um CD lançado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, através do Projeto Memória do Povo Cearense, produzido pela Equatorial Produções e Cariri Discos (1999) e “Forró no Cariri” (2004), novamente pela Equatorial Produções e Cariri Discos.

A mais popular banda cabaçal cearense também participou de filmes e documentários para TV. Desde 2004, o Mestre Raimundo Aniceto foi reconhecido pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará como Mestre da Cultura Tradicional Popular do Estado do Ceará, recebendo diploma concedido pelo Governador do Estado. Participaram das duas edições do Encontro dos Mestres do Mundo, promovidas pela Secult em Limoeiro do Norte e Russas, em junho de 2005 e 2006.



fonte: www.vermelho.org.br

Atenção fotógrafos do Cariri

Até 11 de novembro deste ano, estão abertas inscrições para o concurso de fotografia realizado pelo Departamento de Economia da Universidade Regional do Cariri (Urca). O concurso faz parte da programação de arte do I Colóquio Sociedade, Políticas Públicas, Cultura e Desenvolvimento, que ocorre de 21 a 25 de novembro de 2011, no Campus do Pimenta/Urca, Crato.

Aberto a fotógrafos amadores, o concurso está dividido em duas categorias: comunidade acadêmica da Urca e público em geral. Serão premiadas três fotografias em cada categoria, totalizando R$ 2 mil em prêmios. Serão selecionadas, ainda, de 20 a 30 fotografias por categoria, que comporão uma exposição realizada no período de realização do colóquio.

Avaliação

As fotografias serão avaliadas por uma comissão julgadora composta por três profissionais vinculados ao Centro de Artes Reitora Violeta Arraes, da Universidade Regional do Cariri; do Curso de Jornalismo, da Universidade Federal do Ceará (Campus Cariri); e do Centro Cultural Banco do Nordeste (Juazeiro do Norte). Os participantes do concurso e da oficina de fotografia digital serão certificados pelo Centro Cultural Banco do Nordeste. Mais informações do regulamento do concurso no site: www.urca.br.

fonte:Diário do Nordeste 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cantinho do Pimenta apresenta:Marcelo Randemarck

Músico experiente, Marcelo Randemarck se apresenta amanhã, quinta feira, 20 de outubro no Cantinho do Pimenta, à partir das 21:00h, tocando o melhor da Mpb, Bossa Nova, Samba.
O Cantinho do Pimenta é o novo espaço Caririense que resgata a música ao vivo na noite, ótimos petiscos, atendimento, cerveja gelada e bom gosto!
Apareçam!

Show musical com a Banda Al Capone!




Al Capone não vê mais sentido em armar o circo para os outros. Agora Al Capone quer diversão e rock’n’roll. Na presente data Al Capone não quer resgatar nem cultura e nem arte. Isso não é problema dele. AL Capone não pertence a nenhuma ONG; a nenhuma milícia; a nenhum coletivo; e muito menos a nenhum fundamentalismo religioso. Al Capone não reconhece nenhuma espécie de gueto e acredita que as fronteiras devem ser destituídas de seus ícones, dos seus poderes e de suas glórias. Enquanto isso ele está lendo, nas horas sagradas do banheiro, uma tese sobre o poder enigmático das páginas de relacionamentos sociais na rede mundial de computadores. Diante da pós-modernidade e da horda constante de imigrantes tudo anda meio confuso e reduplicado. Assim, Al Capone não encontra sobriedade suficiente na realidade nem mesmo para conceituar o que é patrimônio da humanidade, mas ele se sente como tal. Essa é uma urgência, a outra é tocar rock’n’roll e se divertir muito no circo armado pelos outros.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

FELICIDADE


   Somente o espírito infantil é pleno de felicidade, isso quando a natureza das coisas ou dos homens não lhe ceifa o encantamento. Assim, creio que o/a ator/atriz ascende a esse status quando mergulha no transe criativo que a infância lhe legou. O resto é busca cotidiana que se acaba quando à terra tornamos, é realidade...

Cacá Araújo
18.10.2011

O ESPETÁCULO MAIS ESPERADO DO ANO!!!


A ambição desmedida do homem rico, a ganância cruel do norte-americano e a trama infernal vinda das trevas ameaçam o Sítio Fundão, importante reserva ecológica brasileira. 

As forças do mal, lideradas pelo Bode-Preto, entram em disputa ferrenha pelo domínio da área, mas são enfrentadas pela legião do bem, liderada pela Caipora, deusa protetora da natureza.

Somente o amor pode salvar o sítio da destruição total. Um enigma, proferido pela esfinge de Seu Jefrésso, contém todo o segredo do universo, capaz de restabelecer a paz e a harmonia. 

Donzela Flor, símbolo de pureza, precisa ser desencantada. O cangaceiro Edimundo Virgulino, valente e destemido, luta com bravura para salvar o sítio e conquistar o coração da donzela. 

"A DONZELA E O CANGACEIRO"
!!!Mais uma superprodução da Cia. Cearense de Teatro Brincante!!!

Ao abordar a ecologia e o meio ambiente a partir de motivo factual doméstico, neste caso a luta pela preservação do Sítio Fundão, importante reserva ecológica na zona urbana na cidade do Crato-CE ameaçada de extinção, o espetáculo "A Donzela e o Cangaceiro" amplia o foco ao propor uma leitura da gana imperialista capitaneada pelos EUA, usurpadores das riquezas alheias. Envereda também pelo universo histórico e mítico do homem nordestino e universal, revisitando o cangaço e o mito da Caipora numa história fantástica, mas embrenhada “na” e “de” realidade. 

"A Donzela e o Cangaceiro", obra premiada pela Funarte em 2007, é um projeto teatral que dá prosseguimento à determinação do dramaturgo Cacá Araújo em buscar a afirmação de uma dramaturgia nordestina e universal alinhada ao resgate e à difusão da cultura tradicional popular, fundada na expressão do imaginário do povo, nas lendas, nos mitos, nos causos, nas aventuras, nos romances, na história, nos mistérios que habitam a alma afoita e brincante do sertanejo, cujo sangue saltitante se perpetua no riso e na dor, na graça e no sofrimento, na desventura e na esperança. 

ELENCO
Personagem – Ator (em ordem de entrada)

Mateus – Cacá Araújo
Catirina – Kelvya Maia
Pafúncio Pedregôso – Franciolli Luciano
Cafuçú – Paulo Henrique Macêdo
Feiticeira Catrevage – Jonyzia Fernandes
Vicença – Rosa Waleska Nobre
Dona Colombina – Samara Neres
Donzela Flor – Charline Moura
Caipora – Orleyna Moura
Troncho Sam – Márcio Silvestre
Edimundo Virgulino – Emerson Rodrigues
Bode-Preto – Joênio Alves
Seu Jefrésso – Jardas Araújo

TÉCNICA
Texto e Direção – Cacá Araújo
Assistência de Direção – Orleyna Moura
Cenografia, Iluminação e Sonoplastia – Cacá Araújo
Cenotécnica – Saymon Luna e França Soares
Figurino e Maquiagem – Joênio Alves
Adereços – Cristiano de Arajara e Mestre Galdino
Ritualística Corporal – Joênio Alves e Kelyenne Maia
Criação Musical – Lifanco
Instrumentistas – Lifanco e os atores
Criação e execução de efeitos sonoros – Lifanco e os atores
Operação de Luz – Paulo Fernandes
Operação de Som – Raquel Silva
Confecção de Figurino – Ariane Morais
Cinegrafia – Antonio Wideny (Toyota)
Fotografia – Gessy Maia
Xilogravura do Cartaz – Carlos Henrique
Designer – Felipe Tavares
Contra-Regra – Mauro Silvestre
Produção Executiva – Kelvya Maia
Produção – Sociedade Cariri das Artes

PARCERIA
Sociedade de Cultura Artística do Crato
Secretaria de Cultura do Crato
Casa Harmônica
Circo-Escola Alegria
Coletivo Camaradas
Ed Alencar

PATROCÍNIO
Governo do Estado do Ceará / Secretaria Estadual da Cultura - através do VI Edital de Incentivo às Artes, Lei 13.811 de 20 de agosto de 2006.
Prefeitura Municipal do Crato - através da Secretaria de Cultura, Esporte e Juventude.

domingo, 16 de outubro de 2011

CULTURA DO CARIRI


Lá vem os guerreiros Cariris. Eles vêem com seus laços de fitas, com suas espadas de ponta, coroas brilhantes e seus aventais de espelhos. Eles cantam uma musica alegre. Dançante. Eles brilham como o sol. Reluzem quando a luz bate nos espelhos dos seus aventais. Eles chegam trazendo alegria.

Como pergunta o sociólogo Oswald Barroso: QUEM SÃO ESSES GUERREIROS?

São guerreiros e defensores da nossa cultura. São guardiões da nossa historia. São os nossos mestres; delatores do que fomos e do que somos. São os nossos espelhos duplamente reais, porque nos enxergamos e nos vemos literalmente internalizados nos espelhos colados em seus coloridos e brilhantes aventais.

Mas o que é o Reisado?

Trata-se de um Auto Popular, que passeia entre no profano e o religioso, O reisado é formado geralmente por grupos de brincantes dançarinos, acompanhados por músicos e cantores, que saem, geralmente à noite, de porta em porta, no período que vai entre o dia 24 de dezembro até o dia 6 de janeiro(quando o catolicismo comemora o Dia de Reis), anunciando a Chegada do Salvador, em algumas regiões é tratada como “A Chegada do Messias”, para homenagear os Três Reis Magos, Belchior, Baltazar e Gaspar, e louvar os os donos das casas onde eles dançam.

“A tradição é portuguesa. Em Portugal era costume os grupos de Janereiros e Reiseiros saírem pelas ruas pedindo que lhes abrissem as portas e recebessem a nova do Nascimento de Cristo. Os donos das casas recebiam os grupos e a eles ofereciam alimentos e dinheiro. Os personagens eram Rei, Rainha, Mestre ou Secretário de Sala, Contra-mestre, Mateus e Palhaços. Em outros grupos são: Rei, Rainha, Mestre ou Secretário de Sala, Contra-Mestre ou Vassalo, dois Embaixadores, Contra-Guia, Contra-Passo, Moçambiques, Bandeirinhas, Palhaços e Mateus.

Com vestimenta composta por Saiote de cetim colorido, adornado de gregas douradas ou prateadas. Chapéu de abas largas, guarnecidas de espelhos redondos, flores artificiais e fitas variadas. Tocavam peças como: Marchas de Rua, Pedido de Abrição de Porta, Marchas de Entrada de Sala, Louvação aos donos da casa, Louvação ao Divino, Guerra e Retirada. O auto é entremeado com danças dramáticas como a Guerra e Totêmicas*, como a Farsa do Boi com a Característica: morte, repartição e ressurreição. Farsa do Jaraguá, do Diabo e da Alma, além de outros. Existem ainda as peças (danças cantadas) com motivos românticos e circunstânciais e as Embaixadas, que são partes declamadas. (* Crença no parentesco entre o homem e certos animais e plantas) (http://apotheka.wordpress.com).

“Dia de Reis, Festa de Reis ou "Epifania do Senhor", significa o dia em que Jesus se manifesta para outros povos. Infelizmente aqui no Brasil esse dia perdeu seu significado religioso sendo mais lembrado com o dia em que se desmonta a árvore de Natal. Segundo a tradição, foi nesse dia que os três reis Magos foram orientados pela "Estrela de Belém",até a gruta onde Jesus havia nascido para presenteá-lo com ouro, incenso e mirra”( http://apotheka.wordpress.com).

Belchior, Baltazar e Gaspar, segundo a historia cristã, foram três os três Reis que atravessaram terras e terras, impulsionados por uma visão, para presenciar o nascimento do Messias. Os três levavam presentes para o Salvador.
A simbologia religiosa tem o ouro como representação da nobreza, tendo sido presenteada pelo Rei Belchior. O incenso representava a divindade de Jesus, sendo presenteada por Gaspar. A mirra, sendo uma erva muito amarga, simbolizava o sofrimento que Jesus enfrentaria na Terra enquanto Salvador da Humanidade, também simbolizava Jesus quando homem e foi presenteado por Baltazar.(idem)

Segundo a tradição, um era negro (africano), outro branco (europeu) e o terceiro moreno (assírio ou persa) e representavam toda a humanidade conhecida daquela época. Quanto ao nome dos três, quem deu nome aos magos foi Beda, um cronista inglês que viveu entre 673 a 735 d.C. Em outros países, principalmente na Europa, essa data tem um significado tão importante quanto a do Natal, sendo feriado em todo o continente. (ibdem)

O Brasil, pela sua resultante missigenada, tem em suas festas uma representação da sua particular mistura de raças (Indígena, Africana e Européia). Nos Reisados ou Folias de Reis, clarifica todas as influência recebidas das origens européias, africanas e indígenas nas suas celebrações natalinas que em muito assumem formas, significados, brilhos, cores e sons particulares e próprios do povo brasileiro.
’Os Reisados brasileiros envolvem música, dança, celebração religiosa, orações, com elementos específicos mais marcantes dependendo da região do país, e acrescenta a tradição de que aqueles que recebem a visita do Reisado em suas casas (na realidade, o simbolismo representa a visita dos Reis Magos a Jesus) devem oferecer graciosamente comida a seus integrantes, que realizam toda sua performance de tradição folclórica-religiosa local, enaltecem o hospedeiro, agradecem pela comida e seguem para o próximo destino’.( http://www.velhosamigos.com.br)

O Cariri, pela sua localização geográfica, durante o período que se conhece como Idade do Couro, sofre o processo de povoamento com a chegada de novos moradores e a expulsão de parte do contingente indígena da região, quando a coroa portuguesa promove uma verdadeira entrada sertões adentro, à custa da vida daqueles que até então detinham o domínio das terras da região do pajé Araripe.
A mistura de culturas foi inevitável. Indios que permaneceram, negros e brancos que chegaram promoveram a mistura cultural que hoje da vida ao perfil da região. Hoje rica em expressões culturais herdadas de três raças (indígena, negra e branca), o Cariri guarda na sua teia de festejos uma das mais ricas, senão a mais rica lista de expressões culturais/folclóricas que se conhece no Nordeste brasileiro. Importante registrar que o Cariri é o centro matemático do Nordeste. Ou seja, é eqüidistante aos principais centos urbanos da região.

Por conta disso recebemos influencias culturais desde a Bahia até o Pará. Como se tentassem desde os tempos do império estabelecer ligação urbana numa travessia retilínea da Bahia ao Maranhão, coincidentemente dois dos maiores portos do Nordeste. Registre-se a importância dada pela Coroa Portuguesa ao desenvolvimento do interior do território brasileiro pelo estabelecimento de fazendas de gado.

Assim é que, em meio ao nosso Reisado, temos elementos de outras danças ou manifestações folclóricas como é o caso do Boi, típico do Bumba Meu Boi do Maranhão e do Estado do Pará, passos de dança de roda como os Reisados e cirandas e danças de roda pernambucanas e reisados sergipanos, e elementos muito presentes da dança dos guerreiros alagoanos.

De toda forma, o Reisado, ou a Dança do Reisado, também conhecida como Folia de Reis presentes no Cariri, apesar de toda a influencia externa, e sem dispensar o respeito a todas as outras influencias que o lapidaram, tem hoje a sua identidade própria, tem a sua cor, a sua musica, o seu brilho e a sua historia, e refletem a miscigenação, a mistura provocada pelo jeito brasileiro de se formar enquanto gente brasileira. O Reisado do Cariri tem os seus próprios mestres, todos merecedores de toda a nossa reverencia e de todo o nosso respeito.

O Reisado do Cariri, como os outros reisados, se compõem de várias partes e tem no seu contingente de brincantes diversos personagens como o rei, o mestre, contramestre, figuras e moleques(Mateus). Os instrumentos que acompanham o grupo são geralmente utilizados por grupos independentes que se propõem a acompanhar-los. violão, sanfona, ganzá, zabumba, triângulo e pandeiro. Mas, muitos reisados tem os seus músicos próprios.

No Cariri Cearense são muitos os grupos e os mestres que se revezam sustentando a muito custo a vida dos grupos de reisados na Região. Na cidade do Crato, destacamos os grupos formados pelo grande Mestre Dedé de Luna, hoje sob o comando de suas filhas, e os grupos comandados pelo Mestre Aldemir Calou reunindo grande contingente de filhos e netos. No Juazeiro destaca-se todos os seguidores da grande mestra Margarida, entre outros mestres.

Presente, ainda, no Cariri cearense, um vasto contingente de reisados conhecidos como CARETAS, assim conhecidos um tipo de reisado onde os figurantes se apresentam mascarados(daí o nome caretas) ou REISADOS DE COURO(quando os mascaras são feitas de couro). Estes geralmente se apresentam munidos de chicotes a infernizarem a vida daqueles que se deparam com aquele grupo de brincantes. Eles saem a procura de doações que depois da coleta é dividido entre a comunidade.

No Cariri cearense a indumentária dos caretas assemelha-se em muito aos calungas pernambucanos, que são representações carnavalescas presentes nos carnavais das cidades canavieiras. (CALUNGA: Divindade secundária de culto banto; a imagem ou fetiche dessa divindade). Destaque aos grupos de caretas de Potengí e Jardim. Ressalte-se que em Jardim-CE, os caretas utilizam um tipo de chocalho usado pelos figurantes de um segmento de maracatus pernambucanos conhecidos como “MARACATU DE BAQUE SOLTO, que eram grupos ligados aos folguedos católicos, enquanto que os conhecidos como de BAQUE VIRADO eram ligados aos terreiros de Candomblé.

Ave a esses grandes guerreiros Cariris. São os nossos mestres verdadeiros que, duplamente investidos do painel colorido da nossa cultura, e do alto do panteão que ocupam, bravamente resistem e permanecem firmes, de pé e á ordem, na defesa dos nossos costumes e da nossa identidade, emitindo luzes na medida das suas possibilidades, esperando reconhecimento digno daqueles que enchem o peito quando citam a cidade do Crato como “TERRA DA CULTURA”.

sábado, 15 de outubro de 2011

DIA DO PROFESSOR É TODO DIA!

Mediar, transmitir, proporcionar, alimentar, desenvolver, construir o conhecimento é uma atividade nobre e imprescindível à cidadania. E o professor é a figura central. 


Imaginemos os diversos momentos da vida humana, as descobertas, os costumes, a história. Cada tempo alicerçando o período seguinte, tendo o professor e a professora, o mestre e a mestra, de eras primevas à atualidade, atuando na combustão da verdadeira humanidade...

Vem aí o Festival Cariri da canção!!!!! resultado dos classificados na etapa Nacional e Estudantil – Edição 2011.

A prefeitura Municipal do Crato, através da Secretaria da Cultura, Esporte e Juventude no uso das suas atribuições, tornam público para o conhecimento dos interessados, o resultado dos classificados para o Festival Cariri da Canção Nacional e Estudantil – Edição 2011.



ESTUDANTIL


Gerson Veras (UFC) – Juazeiro do Norte/CE
Música: Tapúia

Maxwel Rodrigues (Polivalente) - Juazeiro do Norte/CE
Música: Melhor sem ti

Adanilzo Gonçalves (Colégio Estadual) – Crato/CE
Música: Coisas da Vida

Ádnus Ruany (CENTEC) – Crato/CE
Música: No dia que olhei pra você

Ermano Morais (URCA) – Juazeiro do Norte/CE
Música: Peixinho de Iemanjá

André David Maciel (VETOR) – Crato/CE
Música: Não quer acreditar

Joseane Pereira (Esc. Otília Correia) – Barbalha/CE
Música: Vida

Vanuzia Tavares (URCA) – Crato/CE
Música: Mosaico

Barbara Gomes (Col. Santa Teresa) – Crato/CE
Música: O que sinto por você

Ana Paula Nogueira (URCA) – Crato/CE
Música: Sertões

Vinícius Duarte (Colégio Diocesano) – Crato/CE
Música: Casa das nuas

Saul Brito (Leão Sampaio) – Juazeiro do Norte/CE
Música: Sempre Juntos

Victor Belo (Pequeno Príncipe) – Crato/CE
Música: Tudo que eu queria

A.R. 51 (Colégio Objetivo) – Crato/CE
Música: Gabriel

Luan Layzon (Leão Sampaio) – Juazeiro do Norte/CE
Música: Minha Flor

Haziel Lobo (Col. Santa Teresa) – Crato/CE
Música: Despedida

Morenno Menezes (URCA) – Barbalha/CE
Música: Reflexões

Marcus Vinícius (URCA) – Crato/CE
Música: Guerras e espinhos

Welton Santos e Cristian Felix (URCA) – Barbalha/CE
Música: Presente de Natal

Gledson Ferreira (Polivalente) – Crato/CE
Música: Amiga

NACIONAL

Fenando Rosa - Fortaleza/CE

Música: O Carpinteiro e a lenda do violão


Marcelo de Freitas - Crato/CE
Música: Retorno ao Kariri

Mário Soul - Fortaleza/CE
Música: O anjo e eu

José Ferreira - Pedra Branca/CE
Música: Ela e eu

Leninho e Xico Bizerra - Bodocó/PE
Música: Estampa

Welton Santos e Cristian Felix – Barbalha/CE
Música: Presente de Natal

Josy Santos e Cícero Lucena – Juazeiro do Norte/CE
Música: Utopia Blues

Ermano Morais - Juazeiro do Norte/CE
Música: Peixinho de Iemanjá

Thim Lopes – Barro/CE
Música: Pérola

Jord Guedes e Júlio Vila Nova – Crato/CE
Música: Náufragos

Calazans Callou e Tiago Araripe – Crato/CE
Música: Das tensões

Evaristo Filho e Marcelo Farias – Fortaleza/CE
Música: Palmas para o cantador

Oscar Silva e Ary Silva - Lavras da Mangabeira/CE
Música: Ações Diversificadas

Claudio Mendes e Juliana Campelo – Fortaleza/CE
Música: Bonita

Esdras Paiva e Ana Chiara Paiva – Crato/CE
Música: Além de mim

Hildegardis Ferreira – Barbalha/CE
Música: Gametas do Coração

Luciano Brayner – Juazeiro do Norte/CE
Música: Maria de todos os cantos

Serrão de Castro - Fortaleza/CE
Música: Por um fio

Antonio Carlos da Silva – Crato/CE
Música: Alexandrina de Santa Maria

Ramon Érico Pereira – Juazeiro do Norte/CE
Música: O portal

Francisco de Assis Silvino – Crato/CE
Música: Tempo de Navegar

Laécio Beethoven – Salvador/BA
Música: Quem dera

Beto Santos – Guarulhos/SP
Música: Moçambique

Ulisses Germano – Crato/CE
Música: Blues Zoom (dei fé)
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