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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Hoje é Sexta!!!!!



Não Pise No Step, descubra o porque hoje e amanhã, no Teatro Adalberto Vamozi (SESC Crato), às 20 horas!

hoje no terraço do Hotel Encosta da Serra, show de Janinha Brito, Cidinho e Weskley Sousa,  com um repertório especial! A partir das 21:00h, entrada franca!




quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Homenagem à Noel Rosa com Abidoral Jamacaru e Samba Diminuto!

No terraçus bar, sábado às 21:00h
PRODUÇÃO: SERTÃO POP
Kaíka Luiz!
Com Janinha Brito, Rodrigo Moura, Cidinho, Demetrius E Sávio Sousa!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Em nome da ONG Beatos convido todos os artistas e amantes da cultura, música, poesia, cultura popular, para o Segundo Encontro na ONG, no dia 1 de abril de 2012, à partir das 14:00h, na ocasião o músico Dudé Casado falará sobre sua trajetória musical, comidas típicas, bazar e encontro musical de vários nomes da música regional! Todos estão convidados!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Vocês sabem o que é ONG Beatos?

BASE EDUCULTURAL DE AÇÃO E TRABALHO DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL!


A ONG BEATOS é um espaço coletivo com ações integradas voltadas aos saberes de tradição oral, a troca de ideias e à pesquisa. A BEATOS tem sua sede na cidade de Crato, no Cariri cearense, celeiro das tardições culturais do Nordeste, ao sopé da Chapada do Araripe, único Geopark das Américas reconhecido pela UNESCO. Sua missão é Primar pela transmissão das culturas e saberes da tradição oral e preservação do meio ambiente. Oferece cursos e apresentações com os mestres da cultura popular assim como cursos de preservação ambiental, Projetos, oficinas, encontros, troca de saberes, ações formativas e produção cultural.



Primeiro encontro dos contadores de História


 
Mestres da Cultura e seus "causos"
 Palestra com Abidoral Jamacaru, encontro de músicos de todos os estilos em uma harmoniosa integração musical!

Abidoral Jamacaru

Dane de Jade, Idealizadora do projeto, Nicodemos "músico"

Fabricio Rocha, Banda Breculê, Mestra Zulene Galdino

Janinha Brito, José Flavio Vieira, Claudio

João do Crato

Foto: Evandro Peixoto

Janinha Brito e uma banda de grandes músicos!

Rodrigo Moura e Marcelo Randemarck, foto Janinha!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Encerramento da Terceira Guerrilha do ato Dramático Caririense, noite iluminada!

Essa noite foi uma das mais lindas da música do Cariri, o evento foi o encerramento da maior mostra teatral do Cariri, idealizada pelo Comunista e Dramaturgo Cacá Araújo, esse guerreiro que luta não apenas pelo teatro regional, mas principalmente pela valorização da cultura e dos artistas caririenses.
Segundo Cacá Araújo: A Guerrilha é um movimento em favor da diversidade, respeito e afirmação da identidade cultural brasileira, especialmente por destacar a dramaturgia e a encenação produzidas no Cariri cearense como fortes elementos identitários do nosso povo. Foi, portanto, pensado a partir do debate com atores, diretores, dramaturgos e produtores, como forma de valorizar a produção dramatúrgica, a encenação e a realização de espetáculos na região, posto ser necessária intervenção de impacto que abra espaços de difusão da arte e do artista caririense, nordestino, brasileiro.
Lifanco é um nome consagrado na música cearense e brasileira, está lançando 3 cd's, Compositor, músico e fundador do reisado Nação Cariri,  foi o comandante da festa ontem, reunindo nomes grandiosos como Dihelson Mendonça, Abidoral Jamacaru, e participações graciosas, charmosas  de cantoras já renomadas do Cariri, citando aqui: Helida Germano, Elisa Moura, Fatinha Gomes, Mônica Monteiro!
Um desejo de todos os artistas é que essa Mostra se estenda à música, tão rica quanto o teatro regional, e que o Cariri seja um pólo cultural resgatando seus antigos valores, dando oportunidade aos talentos que brotam a cada dia naturalmente na nossa terra!
Grande Dihelson Mendonça
Parabéns Cacá Araújo, todos os atores, diretores, músicos e ao público que prestigiou esse evento, que é NOSSO!!!
Gabriela, Mônica, Elisa Moura, Fatinha Gomes, Helida Germano, Kelvia

Marcelo Randemarck, Fatinha Gomes, Lifanco, Pantera

Helida Germano brilhando

Lifanco, o comandante da festa!


Fatinha Gomes e a voz de fada!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

Abidoral Jamacaru, o ícone da música do Cariri!





Retrato do artista por si mesmo


Abidoral Jamacaru é engraçado, porque envolve vários aspectos, aspecto histórico, aspecto antropológico, sociológico, filosófico, religioso... Eu acho que eu sou uma soma, como todo mundo, não sou especial não, um somatório de todas essas coisas. Mas uma pessoa que nasceu numa cidade do interior do Nordeste e a princípio pensava que o Crato era uma grande cidade, porque a nível de Ceará ela se destaca. Mas que é uma cidade pequena, relativamente pequena, e teve a felicidade de despertar em algumas pessoas um senso artístico, do qual eu me beneficiei.
Me envolvi na música, não sei nem dizer, foi circunstancial, fui me envolvendo, quando percebi já tava lá dentro. Sou uma pessoa que tem uma pendência para a questão mística também, não gosto muito de falar disso, mas já que se trata de um documento que tô considerando importante, vou colocar esse dado. Muitas vezes as pessoas não compreendem isso, até zombam de certo modo, mas eu tenho muito esse lado de atentar pro lado místico das coisas.
Sou muito voltado, apreciador da arte em todos os sentidos. Filosoficamente, parto do princípio de que o melhor lugar do mundo é aqui e agora. Você tem que fazer a vida a partir do instante que você está vivendo.
Claro que a vida depende do que passou, você realizar no presente uma coisa que vá vingar no futuro. Essa relação do tempo acaba existindo. Você não pode desprezar o passado nem o futuro. Mas é importante você viver com todas essas letras o presente, sem se apegar ao passado e ao futuro. Abidoral é uma pessoa meio fora do tempo e, ao mesmo tempo, dentro do tempo, em outro sentido. É meio complicado´.


DALWTON MOURA


Repórter

FONTE:http://abidoraljamacaru.blogspot.com/

sábado, 31 de julho de 2010

Crônicas de uma geração: o Bar de Abidoral

O “barman” Abidoral e Salatiel, o mentor do espaço

O Abidoral em questão é o mais conhecido abidoral do Crato: Abidoral Rodrigues Jamacaru Filho, cantor e compositor, projetado a partir dos festivais de música que aconteceram na cidade por toda década de 1970.

Pois bem, Abidoral já teve um barzinho, em sociedade com o também músico cratense Calazans Callou. O bar durou pouco, acho que no máximo um ano, mas propiciou momentos aprazíveis e boas e risíveis histórias.

Era 1985, um ano bom. Abidoral foi incentivado por Luiz Carlos Salatiel a ser um empreendedor. Calazans, que na época trabalhava no Bamerindus, topou dividir os duros afazeres deste complicado ramo comercial. A ideia de Salatiel era pragmática: como era impossível sobreviver de música no Cariri naqueles anos da chamada “década perdida” da economia brasileira (permeada de inflação, pacotes heterodoxos de choques econômicos, falta de incentivo à cultura, inexistência de espaços e mercados para o artista local etc), então o jeito era construir uma alternativa que aliasse negócio e diversão. Um bar, por isso, seria o empreendimento ideal.

Calazans, que conhecia os distribuidores de bebida da região, conseguiu o fornecimento de forma consignada. O espaço escolhido foi o Bar das Anas, como era conhecido o bar mantido por Ana Cássia e Ana Leonel, que estavam deixando o ramo, localizado no conjunto Padre Cícero, bem próximo da divisa Crato-Juazeiro.

Para a rapaziada que estava órfã de um point alternativo, foi um presentaço. O local era super-agradável, bastante ventilado, amplo, visto que havia um terrenão baldio ao lado, e muito acessível. Para queles que não tinham automóveis, a grande maioria, a solução era pegar o busão da Viação Brasília e saltar bem na porta do bar.

O nome do bar não poderia ser outro – Bar de Abidoral – batizado que foi pelo senso comum da galera. Nem adiantaria colocar, por exemplo, “Espaço Cultural Avallon”, pois não pegaria. A rapeize prontamente dizia: vamos pro Bar de Abidoral, e pronto!

Além da bebida e do peixe frito, o outro principal prato da casa era, lógico!, música: refinado som ambiente e excelente música ao vivo. Todas as sextas e sábados, um espetáculo. Foram antológicas, por exemplo, as apresentações da Banda Cariri (leia-se João do Crato, Manel D’Jardim, Cacheado, Cleivan Paiva, Borís, Nivando, Paulo Lobo e Iran, respectivamente no vocal, baixo, bateria, guitarra, baixo, sax, trombone e piston).

Na parede externa, o pintor Romildo Alves fez um painel retratando as figuras que frequentavam o bar: artistas das mais diversas especialidades e os contumazes boêmios. Além, é claro!, de Abidoral, imagens caricaturizadas de Geraldo Urano, a la filósofo grego, e Zadinha, retratado de véu e grinalda. Zadinha, apelido do artesão Osvaldo Filho, foi a noiva da única e inesquecível quadrilha junina que o Bar de Abidoral realizou. O noivo foi Monquinha Cabral.
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