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sábado, 23 de janeiro de 2010


São mais de 300 páginas onde o autor mostra o melhor do lado humorístico contido em diversos ramos de nossa cultura popular, com destaque especial para a Cantoria. Aqui estão reunidos os versos mais lindos, engraçados e bem humorados de todos os tempos, escritos por grandes poetas e cordelistas nordestinos ou cantados em desafio pelos mais extraordinários violeiros, cantadores e repentistas dessa região.

O livro também ensina como são construídos mais de 50 gêneros de cantoria, com suas normas e maneiras diferentes de organizar os versos, explicando detalhadamente o tipo de rima, o número de versos, o número de sílaba e metrificação de cada modalidade. A obra contém, ainda, quase 800 adágios, ditados e ditos populares de todos os tempos.

Marcos Antonio Pessoa de França
Autor do livro e do site riquíssimo sobre a cultura nordestina http://www.culturapopular.com.br,e do blog que está sinalizado entre os meus favoritos:http://culturanordestina.blogspot.com/ sendo em muitas vezes fonte de pesquisa para o cultura no Cariri, aqui um texto em que ele se descreve:

Marcos Antonio Pessoa de França
é natural de João Pessoa (PB), onde nasceu em 1955.
Morou durante vários anos em Santa Rita, Cabedelo, Itabaiana e
Mogeiro. Hoje reside no Bairro do Bessa, em João Pessoa (PB).
Bancário do BANCO DO BRASIL S.A., onde ingressou há
pouco mais de 30 anos, atualmente encontra-se lotado na
Agência Parque Solon de Lucena, no centro da cidade,
de onde só pretende sair aposentado. Ex-fumante, é casado,
pai de 03 filhos e avô de uma neta. Tem alguns fios brancos
na cabeça (na barba tem mais), cento e tantos quilos
(boa parte deles localizados na região abdominal), e,
segundo sua mãe, é lindo, forte, genial, alto, elegante,
inteligente, magnífico, fantástico, sedutor, garboso,
másculo, arrojado, ousado, corajoso, perspicaz, alegre,
hábil, viril, imaginativo, incrível, destemido, diferente,
maravilhoso, um homem que sabe entrar e sabe sair,
bom pai, bom filho, bom esposo e um avô muito besta,
etc., etc., etc., etc.
Enfim, como todo cidadão que se preza, é apreciador de uma cerveja
bem geladinha, especialmente se vier acompanhada de um bom
bate-papo e um gostoso tira-gosto (daquele bem nordestino).

Não é poeta (nunca conseguiu fechar nem uma sextilha, por mais que tentasse), mas é um grande admirador dos poetas populares, principalmente dos repentistas, cuja inspiração e imaginação criadora, garantem o trabalho e sustento de suas famílias. E foi lendo sobre esses artistas e assistindo diversas pelejas de viola, que ele resolveu escrever esse livro, que retrata o lado humorístico desses desafios poéticos.

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