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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Alceu Valença: Depois de uma década, o Crato Querubim: Por: Wilson Bernardo

Quem me conhece sabe muito bem o quanto eu estava radiante e principalmente porque iria realizar o meu sonho de fotografar o Pop do sertão. Muito marcou minha vida e marca ainda, todos sabem minha historia de bebedeiras clássicas ouvindo e curtindo o louco do agreste Pernambucano. Meu saudoso amigo e irmão de tantas viagens loucas, Erivam a qual já falecido que o diga, quantas loucuras fizemos pelo sertão Pernambucano adentro, em velocidade máxima em seu corcel II, vendendo confecções e eu como seu fiel escudeiro, curtindo lamentações. A ultima que fizemos antes de sua morte a quem muito eu devo por não ter cometido a loucura que todos esperavam, e ele me levou para Lagoa Grande, ao qual passamos quatro dias na beira do rio São Francisco na Fazenda Millano, foi os dias mais angustiantes de minha vida e os dias que eu mais bebi e chorei ouvindo o velho Alceu e ele se divertindo com minhas lamurias amorosas. Vida longa Alceu Valença e menos gastrite para novas bebedeiras do que ainda tem muito por vir.

Coração bobo,coração bola,a gente se ilude...Coração!

Pelas ruas que andei procurei,procurei te encontrar...

Ela virá no verão, com as chuvas de caju...

O ciume é a véspera do fracasso e o fracasso provoca o desamor
A solidão é fera a solidão devora...Como dois animais!
Na primeira manhã que eu te perdi,era tarde demais...Te amo Brasília.
Meu coração ta batendo como quem diz não tem jeito,batendo dentro do peito
Me segura se não eu caio,me segura se não eu caio...
Ladeiras ,ladeiras, eu tive um amor tão bonito naquela ladeira...Ladeira do Amparo meu querubim.
Wilson Bernardo (Texto & Fotografia)

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