(mote: Cobra, tiú, camaleão, e outro filho da fruta)
AUTOR: Hamurábi Batista
Juazeiro é centenário,
Sua história é radiante,
Seu romeiro é triunfante
Nas contas desse rosário:
Mãe das Dores, Pai vigário
Meu Padrin, Santo advento.
Já foi palco, em outro tempo
Dias de glória, e de luta
De sanguinária disputa,
Tortura, e perseguição,
Cobra, tiú, camaleão,
E outro filho da fruta.
2
Em 14, em nossa História,
Deram golpe, pretenderam,
Crueldades cometeram
Disseminando a escória,
Em sua intenção inglória
Para matar Padre Ciço,
Detonaram seu toitiço
Perseguindo ao romeiro
Confrontaram a Juazeiro
E levaram pau na luta:
Escangalho, má conduta
Para tomar no canhão,
Cobra, tiú, camaleão,
E outro filho da fruta.
3
São capazes da trapaça
Pela gana do poder,
Pra se auto promover,
Praga ruim, engodo, traça,
Joga sujo, faz pirraça,
E engana a população,
Compra até televisão
Para enrolar quem escuta,
Atrapalha, dificulta,
Em prol da abominação,
Cobra, tiú, camaleão
E outro filho da fruta.
4
Em Juazeiro, desterro,
Implantou-se a confusão,
De outra coligação
Para tomar o governo,
Cometeram o mesmo erro
Ao distorcer a demanda,
Pois fazem má propaganda
Desque perderam a eleição.
Do passado, agora, então,
Vão repetir a disputa?
Pode ser filho do cão,
Cobra, tiú, camaleão,
E outro filho da fruta.
5
Difícil é administrar
Com inimigo tinhoso,
Diacho ruim, duvidoso,
Bodejado, e bafafá,
Pois no seu lado de lá
Do que fez, acusa agora,
Usa a mídia, nos devora,
Para enganar quem escuta,
Eleitoreira conduta
Promovendo a enganação,
Cobra, tiú, camaleão,
E outro filho da fruta.
6
Quando Collor, noutra via,
Deu mancada, foi cassado,
O que se viu no passado
Foi mesmo democracia.
Como foi? No mesmo dia
O vice eleito assumiu.
Em Juazeiro se viu
O clamor da ditadura,
Tomaram a prefeitura
Atrapalhando a labuta
Num golpe frouxo, fajuta,
Para enganar o povão
Cobra, tiú, camaleão,
E outro filho da fruta.
7
Com artimanha caçaram
A prefeitura atual.
Numa manobra anormal
Ao vice também barraram,
Nem sequer argumentaram
Ao planejarem seu golpe,
Pois selaram em envelope
A sua própria ruína,
Embasados na doutrina
Do diacho ruim que disputa,
Difama, atrapalha, insulta
Desque perdeu a eleição
Cobra, tiú, camaleão,
E outro filho da fruta.
8
Faço alerta à Juazeiro
No ano do centenário,
Veja bem no calendário
O golpe sujo, matreiro,
Veja quem falou primeiro
Para acusar de tortura.
No golpe da prefeitura
São capazes da trapaça,
Pois que dele mesmo faça
Camufla, mente, insulta
Para acusar na disputa
Desque perdeu a eleição
Cobra, tiú, camaleão,
E outro filho da fruta.
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