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sábado, 13 de fevereiro de 2010

É hora de frevê!!!



Improvisação. Essa é a palavra-chave quando o assunto é frevo, dança típica de Pernambuco. Os passos são feitos com a ajuda de sombrinhas e guarda-chuvas. Os movimentos são amplos e alegres e os passos têm nomes curiosos.
Carnaval, suor e frevo
Nas cidades de Recife e Olinda, carnaval é sinônimo de frevo. O povo toma conta das ruas e a palavra de ordem é uma só: animação. Bonecos gigantes, de três metros de altura, saem dançando no meio do povo, dando um toque único à festa. Os bonecos mais tradicionais são o Homem da Meia-Noite, a Mulher do Meio-Dia, o Filho do Homem da Meia-Noite e o Menino e a Menina da Tarde. Os blocos, com nomes curiosos, reúnem homens e mulheres de todas as idades. O "Bacalhau do Batata", que só desfila na Quarta-Feira de Cinzas, é um dos mais tradicionais.
Ciganos e soldados

Quem criou o frevo? Essa pergunta ainda não tem uma resposta definitiva. Uma das prováveis origens foi encontrada pelo compositor e maestro Guerra Peixe (1914-1993). Pesquisando o folclore nordestino na década de 1940, ele descobriu que os passos do frevo foram trazidos por ciganos de origem eslava e espanhola. Porém, a versão mais difundida é a de que o ritmo teria surgido de uma divertida disputa entre as bandas militares de Recife. As bandas rivais costumavam competir com coreografias usando balizas (bengalas). Com o tempo, misturou-se a outros ritmos como maxixe, modinha, polca, quadrilha e pastoril, ganhando características próprias.

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