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quarta-feira, 23 de junho de 2010

O Céu é o Limite – Ordem Santa Cruz.


Luiz Domingos de Luna *

Por indicação dos padres: José Gonçalves Landim, Vicente Luiz dos Santos ingressei na Ordem Santa Cruz- Penitentes  -Igreja  Rural Laica no ano de 1990, com iniciação solene  na famosa Braúna Santa no sítio Martins – Aurora (CE), antiga emboscada de Lampião que também foi iniciado no dia 3 de junho, 1927 e eu no dia 12 de abril 1991.
Tive a satisfação de ser discípulo de vários decuriões que a exemplo do 2º patriarca da Ordem No Ceará – Padre Cícero Romão Batista – um exemplo de Fé continuada à expansão no tempo espaço.
Enquanto os historiadores a bailar em lindos livros adjetivos desqualificativos sobre os integrantes da Ordem Santa Cruz, numa aliança sempre fiel com a imprensa escrita e  falada, eu, a interrogar tanta virulência contra esta irmandade que, ao meu olhar,  um betume consistente na argamassa do tecido sociológico a vistas para o engrandecimento da epistemologia  Genética da humanidade para o bem.
É fato  que a historiografia da Ordem Santa  Cruz, dificilmente,será folheada pelos leigos, ou mesmo pelos que têm  sempre na veia a vontade de conhecer os fatos como aconteceram  numa história que pulsa viva desde os mais remotos tempos.
O Corpo orgânico  da Ordem Santa  Cruz – Penitentes – Igreja rural Laica / Santa Igreja de Roma tem um formato de repasse de fatos pela ordem costumeira, ou seja, de irmão para irmão posterior numa verdadeira corrente que, dificilmente,  será  fragmentada, ou corroída pela força temporal, assim, um cofre espiritual é sempre alimentado para o bem estar do mundo materializado, da colméia do convívio interativo, dos seres humanos no espaço geográfico e na  imensidão  social  permeada a todos os viventes.

É certo que a relação Estado, Igreja e  Ordem tem sido pontuada sempre voltada para pontos históricos bem delimitados e ficando a ordem  com o ônus dos dissabores do calor efervescente da fissura, usualmente, do mais forte, o que sempre, por esta objetiva a ordem carregará  “a complexidade do centro de coesão” via de regra um peso, uma  anomalia, uma  desprojeção à luz.
Esta visão simplista e  egoísta, parte do pressuposto da própria estrutura de despreocupação com os valores temporais, e com a vida de penitencia e fé e a lealdade aos bons costumes, que sempre filtra os excessos, que por ventura possa  ocorrer por parte de seus integrantes.
Assim, sempre fiel ao  Estado democrático de Direito, a luz da Ordem Santa Cruz terá sempre o céu como limite  na problematização, aceitação e engrandecimento da heterogenia social nos umbrais da existência humana. Mas, dificilmente, deixará  de ser um grande paradoxo para os estudiosos e os penitentes da literatura, e os sedentos de conhecimentos, pois a naturalização do escrito é uma força cultural muito forte e coesa na  historia que, dificilmente, será reparada.
Professor – Aurora - Ceará

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