Crato. Neste sábado, dia 12, estão sendo lembrados os 65 anos da morte do beato José Lourenço da Silva, que morreu no dia 12 de fevereiro de 1946, no sitio União, município de Exu, Pernambuco e foi enterrado em Juazeiro do Norte, sem o consentimento da igreja da época que fechou as portas do cemitério. Mesmo debaixo de uma noite de chuvas, os seguidores arrombaram uma das portas laterais do campo santo e enterraram seu líder. Lourenço foi um dos mais importantes seguidores de Padre Cícero, que durante 10 anos, de 1926 a 1936, liderou a comunidade do Caldeirão, uma experiência socialista que reuniu cerca de dois mil seguidores que viviam em regime de partilha, da oração e do trabalho.
A data foi lembrada, ontem, pela diretoria do Instituto Cultural do Vale Caririense (ICVC) que promoveu uma sessão solene, no Círculo Operário São José, com a presença dos escritores e pesquisadores Domingos Sávio de Almeida Cordeiro, Maria José de Sales e Pedro Andrade Sales.
Além da importância histórica, o presidente do ICVC, Hugo de Melo Rodrigues, apresentou um motivo sentimental para o debate em torno do beato. Hugo foi criado no "Caldeirão da Criança", uma Organização Não Governamental, dirigida por um ex-padre alemão que, segundo afirma, se assemelhava ao trabalho missionário de Zé Lourenço O Escritor Domingos Sávio de Almeida Cordeiro definiu o encontro como a celebração da memória um dos maiores líderes do Brasil.
ANTÔNIO VICELMO
REPÓRTER
fonte:http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=930968
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