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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Forró de Plástico – A Polêmica continua, sobre as declarações de Chico Cesar entre as Bandas de Forró do Ceará

*Ô Chico César, vem ser secretário da cultura do Ceará!
Até que enfim alguém com voz teve coragem de falar abertamente sobre esse lixo de plástico!
Waltinho, da Associação Cearense de forró, a qual faço parte, é um lutador pelo resgate do forró autêntico, essas iniciativas enchem de esperança quem gosta de cultura e música de qualidade,acho que esse é o dever do poder público: EDUCAR!
Polêmico ou não, sabemos que ele está com a razão, o Brasil é rico musical e culturalmente, chega de engolir lixo pra parecer simpático, "democrático"...
Os nossos verdadeiros valores estão sendo perdidos por consumirmos o que a mídia nacional e americana nos impõe... Sivuca vaiado?Alguém tem que ter a real coragem de rever os nossos valores, Obrigada Chico, eu já era sua fã, agora sou sua devota!



Chicocesar700
FORRO DE PLASTICO – A POLÊMICA CONTINUA NO NORDESTE
Junho ainda nem bem se anuncia e a polêmica já corre solta no roteiro do São João nordestino. Na Paraíba, o cantor e compositor Chico César, titular da Secretaria da Cultura, soltou o verbo e disse que não gasta dinheiro público com o que chama de ”forró de plástico”. A polêmica respingou no Ceará. Terra de consagradas festas juninas, como a de Campina Grande, a Paraíba, na gestão do cantor e compositor Chico César na Secretaria da Cultura, entra em conflito com o mercado do forró de consagradas festas juninas, como a de Campina Grande, a Paraíba, na gestão do cantor e compositor Chico César na Secretaria da Cultura, entra em conflito com o mercado do forró
Na semana passada, o cantor, compositor e secretário da Cultura da Paraíba, Chico César, entrou para a lista dos assuntos mais comentados das redes sociais. Com a aproximação das festas juninas, uma das mais disputadas do seu Estado, ele declarou em nota que não iria contratar “bandas de forró de plástico e grupos sertanejos” para as comemorações.
“O Estado encontra-se falto de recursos e já terá inegáveis dificuldades para pactuar inclusive com aqueles municípios que buscarem o resgate desta tradição”, explicou. Alegando também questões como poluição sonora, alto custo das apresentações e irregularidades nas prestações de contas por parte das administradoras, Chico complementou que “nunca nos passou pela cabeça proibir ou sugerir a proibição de quaisquer tendências. Quem quiser tê-los que os pague”, disse.
Chico César citou ainda, como exemplo da falta de respeito à tradição da música nordestina, uma apresentação onde o músico Sivuca foi hostilizado pelo público. “Ele, já velhinho, tocava sanfona em vez de teclado e não tinha moças seminuas dançando em seu palco. Vaias também recebeu Geraldo Azevedo porque ele cantava Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro em festa junina financiada pelo Governo aqui na Paraíba, enquanto o público, esperando a dupla sertaneja, gritava ‘Zezé, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver’”, desabafou. Apesar de algumas acusações de preconceito a um estilo musical, Chico acabou recebendo muitas palavras de apoio, inclusive do próprio governador paraibano Ricardo Coutinho (PSB) e da primeira dama Pámela Bório.
No Ceará
No Ceará, onde as festas juninas também geram expectativa no público, o assunto despertou polêmica. “Eu queria saber se ele sabe o que é plástico?”, rebateu o cantor e compositor Dorgival Dantas. Incomodado com as palavras de Chico César, ele preferiu sair em defesa dos artistas. “Inventaram esses apelidos de forró pé-de-serra, forró autêntico. Se não quer convidar uma pessoa para tocar, chama ela de lado e diga que não vai chamar. Pode ter certeza que os músicos que mais sofrem são os que aprenderam a tocar simples. Você conhece alguém que tenha tocado mais simples que Luiz Gonzaga?”, questiona ele, que taxou a atitude do paraibano de “safadeza, falta de atitude, covardia e besteira”.
O que é o Forró de Plástico
Já o presidente da Associação Cearense do Forró e proprietário da casa de shows Kukukaya, Walter Medeiros, discorda. “Não é papel do Estado financiar a desconstrução da cultura popular. E o maior financiador destas bandas de plástico é o Governo do Estado do Ceará”. Para ele, o Estado “desconstrói o que tenta construir” quando contrata “bandas que incentivam o machismo, a bebedeira e a prostituição infantil. “Eles inauguram espaços públicos com uma banda que chama as meninas de rapariga. Não entendo porque, até hoje, o movimento de mulheres não se manifestou”.
Waldonys segue nesta linha. “Eu acho que ele (Chico César) está cobertíssimo de razão. As pessoas que fazem música mais voltada para a cultura são sempre colocadas mais de lado”. Embora afirme que já adquiriu um respeito do público, o músico lamenta o pouco cuidado que existe por parte do poder público à cultura local. “O Férias no Ceará é um projeto maravilhoso que traz muita gente boa, mas deveria também dar mais notoriedade ao pessoal daqui, fazer um negócio mais eclético. Até porque as pessoas de fora querem ver a produção local. Tem muita gente boa aqui e as pessoas não conseguem enxergar. Mas, dizem que santo de casa não obra milagre”. Para ele, inclusive, a falta de espaço acaba por inibir novos talentos. “É uma coisa de mercado fechado. Tem uma coisa muito suja e eu fico assistindo de camarote porque já tenho um respeito. Mas, para as pessoas que estão começando, é muito mais difícil e não partir para o comercialização diz.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Em declaração sobre os festejos juninos, o cantor e secretário de Cultura da Paraíba, Chico César, afirmou, causando polêmica, que não iria contratar bandas destoassem da herança musical nordestina, o que chamou de “forró de plástico”.
Marcos Sampaio O POVO

fonte:www.blogdocrato.com

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