MÃE E
FILHA, novo filme de Petrus Cariri conta a história de um amor
recheado de representações de luto, perda, silencio, gestos e muito
carinho. "Uma senhora, sua filha e seu neto, morto em uma caixa
de papelão. Bastou um fio de narrativa, ambientado na cidade
fantasma de Cococi, para que o filme Mãe
e Filha acontecesse. A imagem como
criadora de acontecimento talvez seja o que mais se aproxima das
intenções do segundo longa-metragem do cineasta cearense Petrus
Cariry. Esta experiência singular convoca ao espectador uma nova
forma de perceber e sentir o mundo inventado no cinema.
No filme de Petrus, há poucas falas e, quando elas surgem, quase sempre são murmuradas. Quando o luto já não pode mais ser dito em forma de palavras, tudo o que sobra é estar no mundo. Respirar aquilo que permanece ao nosso redor. Proporcionar relações por meio de gestos mínimos. Mas esta conexão também passa pelo mistério e pelo medo, por um clima sombrio que a princípio não conseguimos decifrar" (imagem em Movimento)
No filme de Petrus, há poucas falas e, quando elas surgem, quase sempre são murmuradas. Quando o luto já não pode mais ser dito em forma de palavras, tudo o que sobra é estar no mundo. Respirar aquilo que permanece ao nosso redor. Proporcionar relações por meio de gestos mínimos. Mas esta conexão também passa pelo mistério e pelo medo, por um clima sombrio que a princípio não conseguimos decifrar" (imagem em Movimento)
...."O
filme Mãe
e Filha de Petrus Cariry representa o Brasil no Festival de Las
Palmas - Ilhas
Canárias – Espanha.
"MÃE E FILHA" conta
a história de uma mulher que viaja para o interior para entregar o
filho morto. "MÃE E FILHA" de Petrus Cariry concorre na
seleção oficial do evento
O cinema emergente de países latino-americanos como o Brasil, o Chile e a Bolivia, e asiáticos como as Filipinas, será exibido na seleção oficial do 13º Festival Internacional de Cinema de Las Palmas de Gran Canaria, no arquipélago atlântico das Canárias.
O evento será "austero mas com a melhor programação" de sua história, disse nesta terça-feira em entrevista coletiva o diretor Claudio Utrera, ao apresentar os 155 títulos que formam a programação desta edição. Dos 15 longas-metragens que concorrerão na seleção oficial do evento, que acontece entre 16 e 24 de março, está o brasileiro "MÃE E FILHA", do cineasta brasileiro Petrus Cariry.
Claudio Utrera destacou a produção portuguesa "Tabu", de Miguel Gomes - a quem o festival já premiou em 2009 - dada a "controvérsia" que levantou na última edição da Festival de Berlim.
Outros filmes que estão na seleção oficial são a coprodução greco-francesa-albanesa "Amnesty", de Bouyar Alimani; o espanhol "Ensayo final para Utopia", de Andréas Duque, que participou da última edição do festival com seu filme "Color perro que huye", assim como a mexicana "Azar", de Michel Lipkes, e "Zoológico", uma produção chilena dirigida por Rodrigo Marán.
O cinema emergente de países latino-americanos como o Brasil, o Chile e a Bolivia, e asiáticos como as Filipinas, será exibido na seleção oficial do 13º Festival Internacional de Cinema de Las Palmas de Gran Canaria, no arquipélago atlântico das Canárias.
O evento será "austero mas com a melhor programação" de sua história, disse nesta terça-feira em entrevista coletiva o diretor Claudio Utrera, ao apresentar os 155 títulos que formam a programação desta edição. Dos 15 longas-metragens que concorrerão na seleção oficial do evento, que acontece entre 16 e 24 de março, está o brasileiro "MÃE E FILHA", do cineasta brasileiro Petrus Cariry.
Claudio Utrera destacou a produção portuguesa "Tabu", de Miguel Gomes - a quem o festival já premiou em 2009 - dada a "controvérsia" que levantou na última edição da Festival de Berlim.
Outros filmes que estão na seleção oficial são a coprodução greco-francesa-albanesa "Amnesty", de Bouyar Alimani; o espanhol "Ensayo final para Utopia", de Andréas Duque, que participou da última edição do festival com seu filme "Color perro que huye", assim como a mexicana "Azar", de Michel Lipkes, e "Zoológico", uma produção chilena dirigida por Rodrigo Marán.
Utrera
afirmou que o cinema "mais emergente" da atualidade se
localiza em países latino-americanos como a Bolívia, o Chile e o
Brasil, e também em outros europeus como a França, em asiáticos,
como as Filipinas, e também no Irã.
O diretor do evento não duvidou em afirmar que a seleção informativa do festival deste ano será "a mais forte de sua história", dada a categoria do trabalho de seus diretores, entre os quais destacou a japonesa Naomi Kawase, que apresentará seu último filme, "Hanezu no tsuki".
Entre as novidades do festival está um concerto de trilhas sonoras um dia antes do encerramento do evento com a Orquestra Filarmïônica de Gran Canária, sob a batuta do compositor e diretor do Festival Internacional de Música de Cinema de Tenerife, Diego Navarro. Nesse concerto, a orquestra interpretará¡ temas da cinematografia asiática originais de Shigeru Umebayashi, autor fetiche de cineastas como Wong Kar Wai e Zhang Yimou, e a trilha sonora do filme "Perfume - A História de um Assassino". (FONTE: GAZETA DO POVO-Caderno GQuarta-feira, 07/03/2012)
O diretor do evento não duvidou em afirmar que a seleção informativa do festival deste ano será "a mais forte de sua história", dada a categoria do trabalho de seus diretores, entre os quais destacou a japonesa Naomi Kawase, que apresentará seu último filme, "Hanezu no tsuki".
Entre as novidades do festival está um concerto de trilhas sonoras um dia antes do encerramento do evento com a Orquestra Filarmïônica de Gran Canária, sob a batuta do compositor e diretor do Festival Internacional de Música de Cinema de Tenerife, Diego Navarro. Nesse concerto, a orquestra interpretará¡ temas da cinematografia asiática originais de Shigeru Umebayashi, autor fetiche de cineastas como Wong Kar Wai e Zhang Yimou, e a trilha sonora do filme "Perfume - A História de um Assassino". (FONTE: GAZETA DO POVO-Caderno GQuarta-feira, 07/03/2012)
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