seja um seguidor da CULTURA CARIRI
segunda-feira, 30 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
CHICO SCIENCE

Francisco de Assis França, mais conhecido pela alcunha de Chico Science (Olinda, 13 de março de 1966 — Recife, 2 de fevereiro de 1997) foi um cantor e compositor olindense, um dos principais colaboradores do movimento manguebeat em meados da década de 1990. Líder da banda Chico Science & Nação Zumbi, deixou dois discos gravados: Da Lama ao Caos e Afrociberdelia, tendo sua carreira precocemente encerrada por um acidente de carro na rodovia entre as cidades de Olinda e Recife.
Carreira
Chico Science participava de grupos de dança e hip hop em Pernambuco no início dosanos 80. No final da década integrou algumas bandas de música como Orla Orbe eLoustal, inspiradas na música soul, no funk e no hip hop. A fusão com os ritmos nordestinos, principalmente o maracatu, veio em 1991, quando Science entrou em contato com o bloco afro Lamento Negro, dePeixinhos, subúrbio de Olinda. Misturou o ritmo da percussão com o som de sua antiga banda e formou o Nação Zumbi. A partir daí o grupo começou a se apresentar no Recife e em Olinda e iniciou o "movimento" mangue beat, com direito a manifesto ("Caranguejos com Cérebro", de Fred 04, da Mundo Livre S/A). Em 1993 uma rápida turnê por São Paulo e Belo Horizonte chamou a atenção da mídia. O primeiro disco, "Da Lama ao Caos", projetou a banda nacionalmente. O segundo, "Afrociberdelia", mais pop e eletrônico, confirmou a tendência inovadora de Chico Science e Nação Zumbi, que excursionaram pela Europa e Estados Unidos, onde fizeram sucesso de público e crítica.[2] O Nação Zumbi lançou um CD duplo em 1998, depois da morte do líder, com músicas novas e versões ao vivo remixadas por DJs. A família de Chico Science recebeu indenização de cerca de 10 milhões de reais da montadora Fiat.
Influências
Podem ser citadas como bandas relacionadas a Chico Science, as conterrâneas Mundo Livre S/A, Bonsucesso Samba Clube, as mais recentes Cordel do Fogo Encantado, Mombojó e Otto, passando por Sepultura (mais especificamente o álbum Roots), Cássia Eller(intérprete de músicas como Corpo de Lama e Quando a Maré Encher), Fernanda Abreu (álbum Raio X) e Arnaldo Antunes (álbum O Silêncio), além da antiga parceira e ainda em atividade: Nação Zumbi.
Stefanie Pontes: fenômeno da região!

Apesar de ser de Iguatu, Stefanie adotou o Cariri e os músicos da região, tornando-se assim, revelação da música e palcos cearenses. No seu trabalho em bares, tv's, rádios, vem se destacando pela marcante presença de palco e meiguice na voz, pessoa doce, determinada, que orgulha a nossa terra por saber que ela é daqui e nos representa!
TELEFONE PARA CONTRATOS: (88)8837.0770 / (88)8835. 5131 / (88) 8811. 7975
sexta-feira, 27 de março de 2009
cariri, tão vasto em natureza e arte!!!!!!!!
o teu olhar de prata
feriu os olhos

atravessou meu coração
e nele foi marrevolto maras brumas de avalon
rainha de bagdá.
Eu ja te disse
Ah! Eu ja te disse
que dentro de mim
mora um poeta maldito
e um menino guerreiro
ferido e adormecido no meu coração.
Como se meu coração fosse
tabernas escuras e medievais
onde marujos, piratas, virgens , anjos e querubins
saqueassem as noites de pele morena olhos serenos
e alucinados
como se meu coração fosse
catedrais imensas
e nelas , as escondidas
tramam-se os segredos das crenças
como se meu coração fosse esse olhar
criança
que as vezes chora, grita,
espanta,
mas me revela
que meu coração é esperança...
quinta-feira, 26 de março de 2009

Poeta da nossa região!
Daniel Batata:
De acordo com as rosas,
O mundo é...
De acordo com os demônios
O mundo é vermelho
De acordo com Deus
O mundo é azul
É azulzinho
De acordo comigo
O mundo é verde
E os machados brancos vão deixando ele
TRANSPARENTE
Conheçam o trabalho desse artista!

http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/josilsonlobojl/
http://www.josilsonlobojl.kit.net/
Bacia do Araripe
Josilson Lobo
Composição: Josilson Lobo
Para alimentar a terra
Meio ambiente, ecologia
Araripe, natureza, homem
Santana fóssil nossa bacia
Dinossauro descoberto
Nesse universo infinito
Histórias, vidas nossas
Meu cariri é tão bonito...
Sangue forte dessa mistura
Brava gente habita aqui
Porus que ainda jorram
Suor dos índios cariris... (bis)
Fontes d'aguas cristalinas
Amor pureza belas meninas
Inspira versos aos poetas
Essa também é a minha sina
Cante lá que eu canto cá
Artistas da nossa cultura
Verde vale entre montanhas
Geografia da criatura...
Sangue forte dessa mistura
Brava gente habita aqui
Porus que ainda jorram
Suor dos índios cariris... (bis)
sábado, 21 de março de 2009

Blogger: www.elisamoura.blogspot.com! prestigiem!
Trecho da música flor do deserto de Hugo Sobreira e Jr Rivadávio

Incandesce a cidade o campo, o espaço e o brilho incomensurável de qualquer lugar jorra mel do teu riso brandura dos olhos perfuma as águas por onde andar e faz coro com o canto de quem não tem rancho faz pouso no rancho de quem quer amar é amor seu padrinho o tempo já faz tanto tempo que dá todo tempo de andar pelo tempo do campo florar eu te dou de presente o aroma da flor o zumbido da abelha a frescura da chuva pra você levar e antecipo as coisas que ainda não tenho mas que um dia eu lhe entrego pra você velar gira amor, girassol a fragrância, o brilho o zumbido, a abelha a brandura em torno de você tudo é deus, tudo é seu, tudo é meu tudo chega no olho e penetra no fundo de quem quer amar
ALDIR BLANC...GÊNIO!

Eu sou inquieto assim pra dar um corte E no elo entre a satisfação e a morte Sou o ofício secreto do veneno Corroeno o amor - Deus o tenha! Como disse Drummond (mais que epopéia) "Essas flores no copo de geléia" me alucinam "Essa lua, esse conhaque" e o mar - O que mais quero Quando não espero é Deus que dá! Minhas unhas em garras transformadas Rasgam a roupa da virgem apavorada Meia-noite e ao romper aquela porta Que a separa de mim, ela tá morta! Não dá pra entender Essa angústia é boa companheira Da conversa entre o Príncipe e a caveira Deduzi que a esperança É uma besteira corroeno o amor - Deus o tenha! Entre amar e matar não sobra espaço: Quantas lâminas rente ao meu abraço E cristais de arsênico em meu beijo Vão matar o que mais quero Quando não espero é que Deus dá Nem a cobra coral, nem mesmo a naja Dão bote da prata que viaja Numa bala entre a arma e o meu peito Acho graça em desgraça Dito e feito: sou meu matador

Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré,nasceu numa pequena propriedade rural de seus pais em Serra de Santana, município de Assaré, no sul do Ceará, em 05-03-1909. Filho mais velho entre os cinco irmãos, começou a vida trabalhando na enxada. O fato de ter passado somente seis meses na escola não impediu que sua veia poética florescesse e o transformasse em um inspirado cantor de sua região, de sua vida e da vida de sua gente. Em reconhecimento a seu trabalho, que é admirado internacionalmente, foi agraciado, no Brasil, com o título de doutor "honoris causa" por universidades locais. Casou-se com D. Belinha, e foi pai de nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956. Cantos de Patativa, em 1966. Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Sua memória está preservada no centro da cidade de Assaré, num sobradão do século XIX que abriga o Memorial Patativa do Assaré. Em seu livro Cante lá que eu canto cá, Patativa afirma que o sertão enfrenta a fome, a dor e a miséria, e que "para ser poeta de vera é preciso ter sofrimento".
O poeta faleceu no dia 08/07/2002, aos 93 anos.
prestigiem os cantores da região
Blogger: www.elisamoura.blogspot.com