
No último dia 07 de julho, o professor Alexandre Lucas, um incansável defensor da permanência de artistas locais no evento, e mais alguns representantes da URCA, Universidade Regional do Cariri, foram se reunir com os organizadores da festa, a fim de garantir um mínimo de decência e espaço para a cultura local, essa é que é a verdade. Segundo nota do professor divulgadas na imprensa, haviam sido proibidos os pequenos shows que ainda serviam para mostrar o que o cariri tem de melhor aos visitantes, durante as costumeiras férias de Julho.
De qualquer modo, é notória a perda gradativa de espaços culturais na expocrato a cada ano. Fica aqui o repúdio a essa clara discriminação que estão fazendo contra os nossos artistas, que já vinha sendo exercida de modo implícito, e agora, cada vez mais explicitamente. Se antes, os espaços já eram difícieis, agora, sorrateiramente, querem tirar os últimos puleiros escuros que eram usados para apresentações. Foi necessário uma comissão chefiada pela URCA ir mendigar aos seus organizadores, um pequeno espaço aí talvez num canto de cerca, para que nossos artistas musicais locais, que possuem grande talento, diga-se de passagem, possam ter pelo menos um palco para fazerem seus costumeiros papéis de bobos, achando que algum dia poderiam competir com a máquina esmagadora que vem de cima, triturando ossos e os sonhos de um Cariri de Arte e Cultura.
A questão toda se resume ao Monopólio, Monopólio, Monopólio - A pura e simples Ganância de sempre, de querer tudo pra si na expocrato, e que nunca foi devidamente repensada, questionada e confrontada por nossos condescendentes e inertes representantes.
Por: Dihelson Mendonça
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