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quarta-feira, 31 de março de 2010
Reunião da ACF Cariri
Estamos programando uma nova reunião da Associação Cearense de Forró - Cariri, para o dia 7 de abril no mesmo local das anteriores, auditório da RFFSA Crato. Gostaríamos muito da sua participação e também que você convidasse outras pessoas da área para discutirmos mais alguns pontos da nossa associação. Na oportunidade, gostaríamos que levassem um portifólio do seu trabalho, com histórico da sua carreira, ou do seu grupo, fotografias e CDs ou DVDs que tiverem, pois precisamos desse material para que possamos apresentar ao prováveis parceiros em eventos que pretendemos entrar.
Vejam isso pois é muito importante para todos nós.
aquele abraço, sucesso sempre.
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Kaika Luiz
Sertão Pop Produções e Publicidade
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MALHAÇÃO DO JUDAS NO CRATO-CE

PROGRAMAÇÃO
15 horas: Cortejo do Judas: trecho Centro (Bodega do Joquinha, rua dos Cariris) – Praça 3 de Maio – Rua Mons. Esmeraldo – Rua São Francisco – Rua Mons. Assis Feitosa – Centro Cultural do Araripe (RFFSA). Participação do Grupo de Caretas do Distrito da Bela Vista (Mestre Cirilo), Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto, Catirinas e Mateus, Boi, Burrinha, Jaraguá, Chica Curuja (Joseany Oliveira), Geroplícia (Orleyna Moura), Zé de Baca (Cacá Araújo), Buneca de Lôça (Mª Isaura Araújo), Chicó (Flávio Rocha), Sivirino Cipó Cravo (Franciolli Luciano), Maria Capionga (Tereza Cândido), Fofolete do Sertão (Gabriela Melo), Zefa Rapa-Côco (Charline Moura), Eufrosina Barraquêra (Lílian Carvalho), Carrim do Bago Mole (Edival Dias), Cabôco Fumadô (Jardas Araújo), Cumade Meropéia (Mônica Batista), Tanajura Cafuné (Jonyzia Fernandes), Perpa Criolina (Lorenna Jéssica), Lôra do Banhêro (Françoi Fernandes), Cão Côxo (Josernany Oliveira), Serpentina Vuadora (Joênio Alves), Mutuca Lombrada (Felipe Tavares), Carrapato de Musquito (Márcio Silvestre), Medusa Bombril (Andecieli Martins), Dona Pomba (Mariana Nunes), Tranquilino Ripuxado (Pedro Ernesto Morais), Coroné Barduíno (Adauberto Amorim), Cabinha do Babado Forte (Paulo Henrique Macêdo), Luizinho Brega Star (Tio Bibi), Zé Bocoió (Aécio Ramos), Maria Matusquela (Teresa Ramos), Raul Canga-Seixas, Jurema Catolé (Carla Hemanuela), Beata do Chafurdo Bom (Kelyenne Maia), Virgulino Goiaba (Danilo Brito), Cipriano Tabaquêro (Veylla Duarte), Vitalino Fura-Fura (Lifanco), Julião Paçoca (Italo Benui), Capeta do Engenho (Willyan Teles), Rodonézio Viramundo (Hamilton Holanda), Maripôsa Cansanção (Aline Pinheiro).
17 horas: 1. Chegada ao Sítio do Judas, no Centro Cultural do Araripe, onde o traidor permanecerá até a hora de seu julgamento e malhação, sob a vigilância dos Caretas; 2. Tradicional roubo do Sítio do Judas: Os Caretas vigiam o sítio montado e açoitam com chicotadas os que ousarem roubar. A façanha é sair do sítio sem apanhar (e com o roubo).
19 horas: 1. Leitura do Testamento do Judas; 2. Malhação do Judas, com show pirotécnico e artistas circenses.
20 horas: Forró pé-de-serra com Luizinho Brega Star, Sílvio Clay e Trio Flor do Pequi.
22 horas: Encerramento.
Os dias da Semana Santa
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a da entrada de Jesus em Jerusalém. Jesus é recebido em Jerusalem como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenarão à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras.Segunda-Feira Santa
É o segundo dia da Semana Santa. Onde o Nosso Senhor dos Passos começa sua caminhada rumo ao calvário.Terça-Feira Santa
É o terceiro dia da Semana Santa.Quarta-Feira Santa
É o quarto dia da Semana Santa. Encerra-se na Quarta-feira Santa o período quaresmal. Em Algumas Igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebra o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus CristoQuinta-Feira da Ceia
É o quinto dia da Semana Santa. Neste dia é relembrada especialmente a Última Ceia. É realizada nas catedrais diocesanas, a Missa de Crisma, onde o Bispo diocesano santifica o óleo dos Catecumenos e dos Enfermos e consagra o óleo de Crisma que será usado por todas as paróquias de sua diocese durante um ano até a próxima Quinta-feira Santa, onde o óleo que restou do ano seguinte é queimado. Para a consagração de Crisma, o Bispo pede a Jesus que envie o Espirito Santo Paráclito, para que torne o óleo santo e que todas as pessoas ungidas com ele se tornem "soldados de Cristo". A Tarde, após o pôr-do-sol, é celebrado a Missa de Lava-pés, onde relembra o gesto de humildade que Jesus realizou lavando os pés dos seus doze discípulos e comendo com eles a ceia derradeira. É neste momento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata. É nesta noite em que Jesus é preso, interrogado e no amanhacer da Sexta-feira assoitado e condenado. A igreja fica em vígila ao Ssmo. relembrando as sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A igreja já se revente de luto e tristeza desnudando os altares, quando é retirado todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer.Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão
Este é o momento onde a Igreja recorda a Morte do Salvador. É o único dia que não se celebra a Missa e não há consagração das hóstias. É celebrado a Solena Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz onde inicia-se com a equipe de celebração entrando em silencio, e o padre se prostrando no altar em sinal de humildade e de tristeza. É realizada a narrativa da paixão, que narra os acontecimentos desde quando Jesus foi interrogado, a Oração Universal, que reza polos que não crêem e Deus e em Cristo, pelos Judeus, pelos poderes públicos, dentre outros, e a Adoração da Cruz. Há comunhão, mais as partículas não são consagradas na sexta, se consagra uma quantidade maior na quinta-feira, seu nome antigo é comunhão dos pré-santificados. A noite tradicionalmente é realizada a Procissão do Enterro. Algumas Igrejas relembram as sete dores de Maria e encenam a descida da Cruz.Sábado da Vigília ou Sábado da Aleluia
É o dia que antecede a ressurreição de Jesus Cristo, dia dedicado a oração junto ao túmulo do Senhor Morto. Nesta noite, é celebrada a Vigília Pascal, a vigília de todas as vigílias. Nela acontece a benção do fogo novo, a Proclamação da Páscoa e a Renovação das Promessas do Batismo. Com o fogo novo se acende o Círio Pascal, que representa a vida nova em Jesus Cristo.Domingo de Páscoa
É o dia da ressurreição de Jesus, e a comemorações mais importantes do cristianismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus. Este é o último dia do Tríduo Pascal e em muitos locais do mundo, nomeadamente no Brasil em muitas regiões de Portugal, marca o último dia da Semana Santa.Encerramento da Mostra Artística da Teia Brasil 2010/participação do "coletivos camarada"
Cortejo e espetáculo na noite de domingo, 28 de março, na orla de Fortaleza, marca o êxito das atividades
A festa de encerramento da Mostra Artística da Teia Brasil 2010 - Tambores Digitais foi realizada na noite deste domingo, 28 de março, na orla de Fortaleza. O Cortejo da Cidadania Ebulição dos Libertos - homenagem ao jangadeiro Francisco José do Nascimento, o Dragão do Mar, que iniciou o movimento de liberdade aos escravos quatro anos antes da Lei Áurea -, caminhou por cerca de três quilômetros.
Puxada por grupos artísticos de Pontos de Cultura, a comitiva animou a todos que assistiam a sua passagem. Além dos participantes do 4º Encontro Nacional de Pontos de Cultura e dos dirigentes do Ministério da Cultura, a população local e os turistas, que mal sabiam o que estava acontecendo, acompanharam a manifestação ao longo do calçadão: “É lindo de se vê!”, afirmou a feirante Vagna.
“É muito bom a gente se envolver com a cultura do Brasil”, afirmou a jovem Maria Tainara, integrante do Ponto de Cultura Maracatu Nação Axé de Oxossi, da capital cearense. Sobre as atividades realizadas na instituição, garantiu que ”ensaia muito para se apresentar bem bonito para as pessoas”. Já dona Maria de Fátima, outra integrante do grupo que existe há quatro anos, disse achar “muito importante e bonito o que está acontecendo porque no Ceará são poucos que dão valor ao Maracatu”.
Programação Artísticocultural
Ao todo, 88 atividades realizadas pelos Pontos de Cultura compuseram a Mostra Artística da Teia Brasil 2010, desenvolvida entre 25 e 28 de março, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e outros locais. A rica diversidade cultural do Brasil estave representada em várias formas de instrumentais - tambores, repiques, berimbaus, pífanos -, e em manifestações como o bumba-meu-boi, congado, repente, cordel, afoxé e hip hop, para citar alguns.
Costumes herdados, descobertos, escolhidos e, sobretudo, transmitidos de geração a geração. A comunicação aliada com a novas mídias digitais, diversos segmentos tiveram lugar na quarta edição dessa festa da cultura brasileira, que se encerra em 31 de março. Cerca de quatro mil participantes estão envolvidos no compartilhamento das ações dos mais de 2.500 Pontos de Cultura do país.
Os representantes dessas instituições de todas as regiões se mobilizam durante o evento em Fortaleza para firmar parcerias, dividir experiências e descobrir a melhor maneira de construir e consolidar políticas públicas necessárias à valorização dos saberes e das tradições. No final, como resultado, haverá o entrelaçamento e a formação de uma grande teia na busca do fortalecimento das nossas raízes culturais.
Leia, também, a seguinte matéria: Abertura da Teia 2010.
(Texto: Sheila Rezende, Comunicação Social/MinC)
(Fotos: André Goldman e Marina Cavalcante/Ad2m Comunicação)
fonte:http://www.cultura.gov.br/site/2010/03/30/teia-brasil-2010-2/
Aquariano, logo existo!
terça-feira, 30 de março de 2010
Programa Instrumental & Qual - O Som da Terra nº 7 recheado de sons brasileiros

Salve o Brasil! Salve a música brasileira!
Roteiro musical
1. Abertura: Head For Backstage Pass (Wilbur Bascomb), com Jeff Beck
2. Honeysuckle Rose (F. Walter e A. Razart), com Toots Thielemans
3. Saudade da Bahia (Dorival Caymmi), com Raul de Barros
4. Mestre Bimba (Luiz Eça, Bebeto e Hélcio Milito), com Michel Legrand
5. La Mer (C. Trenet e Bretton), com Ray Conniff
6. Pedacinho do Céu (Waldir Azevedo)
7. La Cumparsita (Paulo Moura)
8. Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), com Orquestra Tabajara
9. Água de Beber (Tom Jobim e Vinícius Moraes), com Quarteto Maogani
10. Perto do Céu (Ulisses Rocha)
11. Amigo (Lula Cortes e Lailson)
12. O Passeio da Boa Vista (Dado Villa-Lobos e Renato Russo), com Legião Urbana
13. Malacaxeta (Pepeu Gomes), com Pepeu e Armadinho
14. Maria Bonita (Agustin Lara), com Orquestra Super OARA
15. Encerramento: Mr. Funky Samba (Jamil Joanes), com Banda Black Rio
O programa Instrumental & Qual é transmitido às quartas-feiras, às 14 horas, pela Rádio Educadora do Cariri AM 1.020 e Internet (cratinho.blogspot.com), e retransmitido pela Web-Rádio Chapada do Araripe (http://www.chapadadoararipe.com/), às sextas-feiras, 21 horas.
Fique ligado!
Ficha Técnica
O programa Instrumental & Qual – O Som da Terra é uma produção das Officinas de Cultura e Artes & Produtos Derivados (OCA) e revista virtual Cariricult, com apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste em parceria com a Rádio Educadora do Cariri AM 1.020.
Redação e programação musical: Luiz Carlos Salatiel, Dihelson Mendonça e Carlos Rafael Dias.
Apoio logístico: Guilherme Farade e Amilton Som - CDs, DVs e Acessórios.
Apresentação: Carlos Rafael Dias.
Operador de Áudio: Iderval Silva.
Operador de transmissão: Iran Barreto.
Gerente do Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri: Lenin Falcão.
Diretor da Rádio Educadora do Cariri: Geraldo Correia Braga.
III Mostra de Música Petrúcio Maia
A novidade é que entre os participantes serão selecionados os músicos que vão se apresentar na 9ª edição da Feira da Música
A III Mostra de Música de Fortaleza Petrúcio Maia, realizada pela Prefeitura de Fortaleza, através da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), e pela Associação dos Produtores de Disco do Ceará (Prodisc), está com inscrições abertas. Podem se inscrever músicos ou grupos musicais residentes em Fortaleza de qualquer gênero ou estilo musical. Para participar basta preencher uma ficha de inscrição e apresentar o material exigido no regulamento da Mostra .
A ficha de inscrição será posteriormente disponibilizada no portal da Prefeitura (www.fortaleza.ce.gov.br), da Secultfor (www.fortaleza.ce.gov.br/cultura) e no site da Feira da Musica (www.feiradamusica.com.br).
As inscrições podem ser feitas até 9 de abril, de 9h às 17h, na Secultfor e na Prodisc. Os trabalhos inscritos serão avaliados por uma Comissão de Seleção que irá escolher 54 músicos e/ou grupos musicais para se apresentar na III Mostra de Música de Fortaleza Petrúcio Maia. Cada selecionado receberá um cachê de R$ 1 mil. A novidade desta edição da Mostra é que entre os participantes serão selecionados os 12 músicos e/ou grupos musicais de Fortaleza que farão shows na 9ª edição da Feira da Música, um dos principais eventos da música independente do País.
A III Mostra de Música de Fortaleza Petrúcio Maia será um grande painel da produção musical de Fortaleza, sem qualquer restrição de gênero ou estilo musical, acolhendo trabalhos de orientação vocal ou instrumental, popular ou erudita, tradicional ou experimental. O evento será realizado em três edições, em importantes equipamentos culturais, contribuindo para a recuperação da função social dos espaços públicos da cidade. A primeira etapa será de 7 a 9 de maio, a segunda de 21 a 23 de maio e a terceira de 4 a 6 de junho.
A Mostra de Música de Fortaleza Petrúcio Maia foi criada a partir da demanda do Orçamento Participativo de 2005 e consolida-se nesta terceira edição em seu propósito de valorizar e dar visibilidade à produção musical de grupos e artistas do município de Fortaleza. Foram realizadas duas edições, nos anos 2006 e 2007, e em 2010 o evento é retomado sob novo formato e maior amplitude, inserindo-se na programação da Feira da Música, que será realizada de 18 a 21 de agosto
. Serviço:Inscrições para a III Mostra de Música de Fortaleza Petrúcio Maia
De 10 de março a 9 de abril
Local: Secultfor (Rua Pereira Filgueiras, 4 – Centro) ou Prodisc (Rua Engenheiro Plácido Coelho Junior, 180 – Vicente Pinzon)
Mais informações: 3262-5011-
- Isabelle Câmara e Bárbara Holanda (8899.8705)
Assessoria de Imprensa da Secretaria de Cultura de Fortaleza - Secultfor (3105.1386)
Prefeitura Municipal de Fortalezawww.fortaleza.ce.gov.br/cultura
fonte:http://musicadoceara.blogspot.com/
domingo, 28 de março de 2010
Ibiapina: O Homem: Luiz Domingos de Luna
A PAIXÃO DE CRISTO QUE SERÁ ENCENADA EM SENADOR POMPEU/CE NO DIA 02 DE ABRIL DE 2010 – Ainda terão os Caretas

Pela manhã – Cortejo dos Caretas no Distrito Codiá
Continuando no dia seguinte, sábado de aleluia:
07:00h – Torneio de futebol no Engenheiro José Lopes0
A festa sagrada e profana dura uma semana, tendo seu ponto alto na sexta-feira santa e no sábado de Aleluia. Todavia é fruto de ensaio o semestre inteiro, envolvendo todos os habitantes do Distrito de Engenheiro, através de oficinas, ensaios da peça, confecção de cenário, do figurino, de forma direta e indireta envolvendo uma comunidade inteira, através da arte, da cultura. A saber:
Elenco: 44 jovens atores e atrizes
Produção: 12 pessoas
Costureiras: 05 costureiras da Fábrica Comunitária
Artesãos: 05 artesãos
Foto-cinegrafistas: 03
Assistentes: 05
Alimentação: 03
Total: 77 pessoas envolvidas diretamente
Indiretamente, envolve todas as famílias dos atores, escolas, associações, todo comércio, transporte, alimentos e hospedagem, que passam a orbitar o grande evento cultural.

O sagrado fica por conta da encenação da Paixão de Cristo, que tanto significado tem para os cristãos e pseudos-cristãos. Há o poder político opressor, há o humanismo de cristo, há a traição de Judas, há o romano invasor, há o fariseu que se vende para o romano, há Maria Madalena, há a tortura, há o terror, há aquele que lava as mãos, há o homicídio, há a pena de morte através da crucificação! Há a doce maternidade, há a solidariedade, há a politicagem.... Ainda há o bom e o mau ladrão, coisa que não falta no Brasil. Tudo que pode ser transportado para os dias modernos. Bastando fazer uma releitura e perceber que os mesmos personagens continuam vivos no dia-a-dia de todos, ao redor de todos.

1) Os caretas são os próprios habitantes da comunidade;
2) A maioria dos atores são de Engenheiro José Lopes;
3) Todo o figurino é elaborado por costureiras do Distrito;
4) Todo o cenário é confeccionado por maioria das pessoas da comunidade;
5) Conviver com o povo bem o interior do sertão;
6) Uma experiência sociológica riquíssima;
7) Local e fatos excelentes para fotógrafos e documentaristas;
8) Pode-se hospedar na própria comunidade ou na sede em Senador Pompeu;
9) Sentir de perto a fé e a luta de um povo por dignidade;
10) Ver de perto tudo que lembra uma clássica tragédia grega;
A direção do grupo e do espetáculo e do ator, poeta, produtor e militante cultural Fran Paulo, com ampla experiência na montagem de teatro de rua, em teatro fechado, festivais e grandes eventos. Quem se interessar em ver o espetáculo pode entrar em contato através de:
http://www.institutocasarao.blogspot.com/ - Blog onde pode-se ler mais sobre o espetáculo e o grupo, comunicando-se através de comentário;

Contato com diretor pelo telefone: 0xx 88 9916 5994
fonte:http://valdecyalves.blogspot.com
sexta-feira, 26 de março de 2010
CARIRI ENCANTADO RECEBE ALEMBERG QUINDINS


Com uma dedicação admirável, Alemberg transforma a vida de crianças carentes neste maravilhoso projeto reconhecido no mundo inteiro por utilizar as habilidade naturais da gurizada nos laboratório de produção das mais diversas mídias, como rádio, TV, quadrinhos, vídeos, etc. A música, dentre outras artes, é cultivada dentro desse mesmo projeto.
A conversa vai ser das boas! A música? Ah! Vamos ouvir fonogramas do grupo de jazz “A Banda”, com músicos que desde crianças estão por lá.
Imperdível!
SERVIÇO:
Programa Cariri Encantado
Rádio Educadora, 1020 – na internet: www.cratinho.blogspot.com
Sexta-feira,26.03 – A partir das 14 horas
Produção: Oca-Officinas de Cultura, Arte e produtos derivados e Revista Virtual CaririCult
Apresentação: Luiz Carlos Salatiel
A Casa Grande no Rio de Janeiro
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Valesca Moura
88 3546-1333
88 99095379
www.fundacaocasagrande.org.br
quinta-feira, 25 de março de 2010
Crato festeja o dia mundial do Teatro com semana voltada as artes: Por Dihelson Mendonça
Esse evento, é uma realização da Prefeitura Municipal do Crato por meio da Secretaria da Cultura, Esporte e Juventude em parceria com o SESC-Crato, Circo de Sopé e Sociedade Cariri das Artes. Informações sobre a programação completa: ligue para a Secretaria de Cultura 3523-2365 ou acesse www.crato.ce.gov.br.
fonte: http://cariricult.blogspot.com/
O Eterno Patriarca da Ordem Santa Cruz- Padre Cícero Romão Batista/ Por: Luiz Domingongos de Luna
Prêmio FUNARTE Intercâmbio Nacional em Artes Visuais - em Juazeiro do Norte e Barbalha, até 07 de abril/Por Allan Rosa
quarta-feira, 24 de março de 2010
Ritmos brasileiros em destaque no programa Instrumental & Qual - O Som da Terra nº 5

No Brasil existem muitas manifestações musicais. Uma linha é especialmente encantadora: a música instrumental brasileira.
A mistura de samba, frevo, maracatu, xote, maxixe, xaxado, forró, baião, com o jazz, se manifestou por aqui com mais flexibilidade na chamada música instrumental brasileira, a vertente que mais comeu desse pasto e bebeu dessa fonte multicultural.
Sendo assim, vale considerar que a vanguarda do mundo no campo da música éramos nós já há 30 ou 40 anos. Isso, quando surgiram grupos como Som 4, Sambrasa Trio e Quarteto Novo. Propositadamente, a citação desses grupos deve-se ao fato de que o magistral músico instrumentista Hermeto Pascoal fez parte deles.
A música instrumental brasileira é revolucionária. Isso se constata ouvindo. Enquanto alguns estilos musicais são tão populares porque grudam logo nas primeiras audições, a improvisação musical tem como mola-mestra um caráter criador do ouvinte.
Ouvir música não deveria ser uma atividade banal. Fazer música menos ainda.
(Excertos adaptados do artigo “A música que poucos ouvem”, de Felipe Obrer).
Roteiro musical
1. Desafinado (Tom Jobim), com Eliane Elias
2. Fragile (Sting), com Freddie Hubbard
3. Forró Brasil (Hermeto Pascoal)
4. You've Got to Hide Your Love Away (Lennon e McCartney), com Rick Wakeman
5. Vira e Mexe (Luiz Gonzaga)
6. Gréia (Jefferson Gonçalves e Kleber Dias), com Jefferson Gonçalves
7. I Have a Dream (Herbie Hancock)
8. Estesia (Dihelson Mendonça)
9. Bebê (Hermeto Pascoal), com Eumir Deodato
10. Honeysuckle Rose (F. Walter e A. Razart), com Toots Thielemans
Ficha Técnica
O programa Instrumental & Qual – O Som da Terra é uma produção das Officinas de Cultura e Artes & Produtos Derivados (OCA) e revista virtual Cariricult, com apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste em parceria com a Rádio Educadora do Cariri AM 1.020.
Redação e programação musical: Luiz Carlos Salatiel, Dihelson Mendonça e Carlos Rafael Dias.
Apoio logístico: Guilherme Farade e Amilton Som - CDs, DVs e Acessórios.
Apresentação: Carlos Rafael Dias.
Operador de Áudio: Iderval Silva.
Operador de transmissão: Iran Barreto.
Gerente do Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri: Lenin Falcão.
Direto da Rádio Educadora do Cariri: Geraldo Correia Braga.
Fique ligado!
segunda-feira, 22 de março de 2010
A RAPADURA CULTURAL
O programa cearense não podia ter melhor nome, pois a rapadura, embora difícil de roer, é doce e nutritiva. Feita do caldo da cana, essa comida de pobre aparece, hoje, como suplemento alimentar indispensável nos cardápios regionais da merenda escolar do Nordeste. De baixo custo, é um produto energético com ferro, cálcio, potássio, fósforo, vitaminas, sais minerais e – imaginem só! - até riboflavina que, na minha santa ignorância, não sei bem o que diabo é, mas me asseguram que é a vitamina B2.
Consciente de que coenzimas da riboflavina são essenciais para converter a piridoxina e o ácido fólico (Eraste! Eu, hein, Rosa! Vade retro, Satanás!), uma empresa alemã, em 2006, registrou a rapadura como marca registrada de sua propriedade. Houve protesto em frente ao Consulado da Alemanha, no Rio de Janeiro: “A rapadura é nossa, cabra da peste” – gritavam os manifestantes, sabedores de que a deficiência em riboflavina causa rachadura na boca, língua arroxeada, coceira, pele seca, dor de olhos, inflamação da gengiva e até frieira. Aprenderam isso, visitando o Museu da Rapadura, criado pela Universidade Federal da Paraíba em antigo engenho da cidade de Areia.
Dia do Poeta
Como já deu pra sacar, não é bem sobre o Berinho BB que eu quero falar, nem sobre sua aliança com o BBB, mas sobre esse doce programa cultural que traz a rapadura no nome. Eis o que eu queria dizer: o Rapadura Cultural, criado há quase dez anos por Jorge Carvalho, um professor cabra-da-peste, é o anti-Berinho, porque divulga artistas de verdade que estão fora da grande mídia e dos mega-eventos: seresteiros, brincantes, cordelistas, forrozeiros, cantadores, mamulengueiros, palhaços, poetas marginais, compositores, violeiros - tudo gente humilde, que está longe dos holofotes.
Todo ano, no dia 14 de março – Dia do Poeta - o Programa Rapadura Cultural organiza um evento chamado ‘De Aderaldo a Patativa’, onde celebra as expressões de cultura popular. Ontem, na Praça Siqueira Campos, em Crato, a homenagem foi ao maior poeta do Ceará, Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, que se vivo fosse estaria completando 100 anos.
“Para ser poeta, não precisa ser doutor. Basta, no mês de maio, recolher um poema em cada flor, brotada nas árvores do seu sertão” – declamava Patativa do Assaré, que em toda sua vida freqüentou a escola apenas por um semestre, mas que teve sua genialidade reconhecida pela academia. Três universidades diferentes conferiram-lhe o título de Doutor Honoris Causa.
Desde menino, o poeta trabalhou duro na roça, ficando com calos na mão pelo uso da enxada. Aos quatro anos, ficou cego de um olho. Com oito anos, trocou a ovelha do pai por uma viola. Com dezoito, viajou para o Pará, onde enfrentou peleja com outros cantadores e ficou conhecido em toda a região.
“Camões também só tinha um olho” – declarou ele, bem humorado, buscando companhia. Antes de morrer, aos 91 anos, Patativa concedeu uma entrevista, que foi reprisada esses dias pela TV Brasil, mostrando que embora não escolarizado, lia muito, conhecia os clássicos da língua portuguesa, entre os quais Luiz de Camões, Bocage, Castro Alves. Traçou até o ‘Tratado de Versificação’, de autoria de Olavo Bilac e Guimarães Passos.
O sertão é meu
Patativa ficou consagrado mesmo quando Luiz Gonzaga gravou as músicas dele, entre as quais ‘A triste partida’, que canta o drama da seca e da migração nordestina tanto para a Amazônia, na época da borracha – difícil encontrar um amazonense que não tenha sangue nordestino – quanto para São Paulo, em período mais recente. “Distante da terra tão seca, mas boa, exposto à garoa, à lama e ao paú, meu Deus, meu Deus, faz pena o nortista, tão forte, tão bravo, viver como escravo, no Norte e no Sul”.
“Cante a cidade, que é sua, que eu canto o sertão, que é meu” – ele declamava e reclamava da imagem criada pela mídia eletrônica sobre o sertão. O reconhecimento de sua genialidade, além da consagração popular, pode ser avaliado pelos estudos que estão fazendo de sua obra em universidades da França e da Inglaterra e pela representação de seus escritos em várias santuários da chamada cultura erudita, como no teatro de Amir Haddad, que montou o espetáculo ‘Meu querido jumento’ .
“Leitor ferrenho de clássicos da literatura portuguesa, não seguiu metodologias acadêmicas para elaborar seus versos, e sim sua sensibilidade. O que talhou uma arte para ter, entre outras funções, a de enfrentar as injustiças sociais, sem que sua riqueza estética ficasse abalada” – escreveu recentemente Eduardo Sales de Lima.
Ele lembra que depois da morte de Patativa, o crítico literário Mário Chamie dizia com propriedade: “Enquanto um Guimarães Rosa, um João Cabral de Melo Neto e outros escritores eruditos convertem a matéria-prima da tradição oral em alta literatura, Patativa faz o inverso, serve-se da literatura erudita para enunciar uma linguagem de comunicação direta”.
Outro poeta popular é Miguezim de Princesa, paraibano radicado em Brasília, que já escreveu até um cordel sobre o fato recente do aborto da menina de nove anos. Em função das várias cartas de leitores sobre a coluna passada, que abordou o tema, reproduzo aqui as duas estrofes finais do citado cordel:
“Milhões morrendo de Aids: /
É grande a devastação, /
Mas a igreja acha bom /
Furunfar sem proteção /
O padre prega na missa /
que camisinha na lingüiça /
É uma coisa do Cão./
E esta quem me contou /
Foi Lima do Camarão/
Dom José excomungou /
A equipe de plantão,/
A família da menina /
E o ministro Temporão, /
Mas para o estuprador, /
Que por certo perdoou, /
O arcebispo reservou /
A vaga de sacristão”.
Poetas como Miguezim da Princesa e Patativa do Assaré merecem a homenagem mais do que justa que lhes foi feita, ontem, no Crato, atendendo plenamente os objetivos do Programa Rapadura Cultural, que é defender a cultura popular regional e estimular os artistas populares a ocupar as praças e as feiras, disseminando a beleza de sua arte e evidenciando sua importância na formação cultural do povo brasileiro. Bem que o Amazonas está precisando comer rapadura.
José Ribamar Bessa Freire - Jornalista
Jornal Diario do Amazonas
15/03/2009
Ruy Câmara
Só agora, livre dos murmúrios que me perseguiam a eito, posso sentir o quanto é difícil cruzar a barreira da ficção enquanto a reflexão teórica ameaça danificar as imagens que se projetam adiante. Nenhuma imagem fala por si mesma. O rio morto é obra da minha paciência, hipérbole de miséria e a tumba sórdida dos esquecidos. Desceu inteiro, solitário, tristonho. Como foi ingênuo e ao mesmo tempo magnífico, levando peixes para o mar de peixes, até o fim da devoração. Já não chora enquanto escorre-se como uma lágrima ressequida sobre o cascalho do meu rosto. Já não urra mais em sonhos, nem sente a aflição do último veio que se esgota no curso do próprio silêncio. Desse veio restará apenas uma taça quase vazia, a cicuta de quem aí irá beber na sequidão do vale, até a hora do cortejo que vejo deixando a aldeia, parte do ofício da providência que não providencia.
Contatos: ruycamara@uol.com.br
Sítio Web: www.ruycamara.com.br/novo
O |RIO DA MINHA CIDADE
Sobre o chão onde os pajés dançavam , uma vila se formou
Todo dia longe ressoava o machado do lenhador
Ouçam os corações dos guerreiros esperando a noite
Em que os astros vão trazer a volta dos trovões
Foi há muito tempo. Quando as aguas desciam do sopé da Chapada do Araripe desenhando caminhos entre veredas, fazendo riscos cavados no chão, varando cercas e, aos poucos, engolindo outros “caminhos d`àgua”, formando riachos e afunilando um destino único para todas as águas. Onde todos os fios d`água caminhavam juntos, nascia o Rio da minha cidade. A partir daí suas águas pairavam belas, frias, serenas. Corriam calmas, como se quisesse cumprimentar as árvores à sua margem. Como se quisesse ouvir os pássaros, beijar as borboletas que nelas se miravam. Como quem quisesse lambuzar-se nas barreiras lamacentas. Era um Rio lindo.
A música das suas águas batendo nas pedras era como uma cantiga de ninar. Como o velho chchchchiado da chchchchuva chchchovendo de noite, como pingos bantendo nas telhas. Misturava-se aos silvos das cigarras quando a tarde vinha. Nessa hora suas águas ficavam com um tom vermelho amarelado. Imitava o céu onde o sol se punha. O contraste com o verde que o rodeava desenhava uma autentica aquarela. Amanhecia e lá estava êle. Sereno, calmo, dia e noite a deslizar sobre as pedras aquela limpinha e fria água trazendo o cheiro das ribeiras da serra. TCheiro de mato e barro. Tinha a musica dos pássaros e som do vento. Tinha a cor da luz do sol. Era um Rio. O Rio da minha cidade.
Dávamos nomes aos vários locais onde a água diminuía seu ritmo, formando poças onde, aos montes, tomávamos banho. Arriscávamos tudo para estar lá. Encarnávamos o D´zunhurae e simplesmente íamos ao Rio. Também pudera. Queríamos mesmo era mergulhar naquelas águas: Banho da Mata do Seu Lino, Banho do Poço da Pedra do Quebra Cú, Banho da Ponte, Banho da Barreira... eram tantos que nem lembro. Sei bem do paraíso que era para todos nós. Mas... um dia chegaram os homens trazendo a urbanidade e o progresso.
Um tambor amedrontou a mata quando o dia clareou
Na clareira respondeu a flauta um aviso de terror
Um cacique descobriu pegadas de um estranho caçador
Uma tribo foi exterminada onde o rio avermelhou...
Desde lá nosso Rio nunca mais teve paz. Nunca mais foi o mesmo Rio. Nunca mais nossa aquarela. Nunca mais nossos sonhos. Aos poucos a sua cor foi mudando. A sua beleza foi desaparecendo. As suas margens foram sumindo. Nunca mais brincadeiras. Nunca mais banhos. Nunca mais os pássaros o procuraram. Nunca mais as cigarras. Nunca mais as borboletas. Nunca mais nossos sonhos e nossa aquarela.
Antes das chuvas quando um trovão tombou das estrelas
E a selva escura viu brilhar nas mãos de um deus
Armas de estrondo e luz como avisou a lenda
Onça negra caminhou nas cinzas da fogueira que passou
Gavião voando contra a brisa viu a mancha do trator
Aos poucos suas margens foram sendo molduradas por ruas, calçadas, estradas de negro asfalto. Manchas deixadas pelo trator. A “ Onça Negra” do progresso se instalou como previa a lenda. A modernidade havia chegado.
Restou-nos a lembrança. Hoje nosso rio está quase morto. Ainda ensaia alguns suspiros quando as chuvas de inverno trazem água da Chapada do Araripe e conseguem lavar um pouco o seu leito. Depois, com a ida das chuvas ele agoniza de novo. Junto com ele agonizam as nossas lembranças, os nossos sonhos. Foi há muito tempo.
OBS-Poesia incidental “ A VOLTA DOS TROVÕES” de Braulio Tavares e Fuba.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Os encantados Zabumbeiros Cariris no Cariri Encantado

Nesta sexta, 19 de março, Dia de São José, o grupo Zabumbeiros Cariris (ZC) vai desaguar nos corações dos ouvintes do programa Cariri Encantado. Por sinal, e não por mera coincidência, o chão batido onde o ZC lançaram a semente inicial é justamente o Bairro São José, local que intersecciona Crato e Juazeiro, os dois maiores pólos dessa região encantada.
O ZC é um dos mais autênticos grupos musicais inspirados nas raízes nordestinas, em especial na musicalidade do cariri cearense.
Um dos que “tiraram fino” ao falar sobre o trabalho desta rapaziada foi o escritor José Flávio Vieira, em resenha sobre o disco de estréia do grupo:
“Eis os Zambumbeiros Cariris! Pleno de ângulos obtusos e faces pontiagudas. Traz no seu bojo toda coerência das nossas mais profundas incongruências. O Sacro/profano, o afro/indígena/ibérico, o cearense/pernambucano, o fúnebre/festivo e o romântico/erótico saltam como um saci, no terreiro de cada acorde deste disco. Os Zabumbeiros beberam nas fontes pródigas das bandas cabaçais, do reisado, do coco de roda, do baião, dos benditos, do maracatu cearense e de além-Araripe. Souberam , no entanto, destilar, desta calda sonora, um mel puro e original. Fizeram deste amálgama de sons um trampolim e se projetaram para além do simplesmente telúrico/ regional. Sua música sabe a pequi e a morango, tem o doce aroma do canavial e o acre cheiro do asfalto. Não se avexe, pois, quando a forte batida do zabumba penetrar pelos poros e vier a invadir suas artérias e sentidos. Relaxe e embarque nesta viagem futurística em busca dos nossos primórdios, em procura das fontes de onde flui nossa essência. Avançando para o começo, criançando os instantes, enquanto os Zabumbeiros nos descortinam o arcano: o estame do Som !”
Serviço
O programa Cariri Encantado é veiculado às sextas-feiras, das 14 às 15 horas, na Rádio Educadora do Cariri AM 1.020 e na Internet pelo site cratinho.blogspot.com. Apresentação de Luiz Carlos Salatiel. Apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste.
Se ligue!
Compositores do Brasil: Sivuca - Por Zé Nilton

Mas, é no sudeste, destino de todos os talentos daqueles tempos, que Sivuca vai se projetar para o Brasil e para o mundo.
Sivuca difere da maioria dos músicos nordestinos por aliar seu dom musical com as teorias sobre a arte da música. Assim é que, ainda no Recife, nos fins da década de 1940, estuda harmonia com o excelente maestro Guerra Peixe.
Seus dotes (e quão consagrados dotes!) de instrumentista, arranjador, compositor e produtor vão ser realçados quando entra para a novel TV Tupi, na segunda metade dos anos cinqüenta.
De lá, vai para o mundo. Após temporadas em Paris, no Olimpia, fixa residencia na Europa, entre Portugal e França.
Mas, sua consagração internacional resulta de sua estada nos Estados Unidos, quando dirige e acompanha a famosa Miriam Makeba. Quem não se lembra do estrondoso sucesso “Pata-Pata”,de Miriam Makeba ? Seu nome completo: Zenzile Miriam Makeba, cantora sul-africana, conhecida como "Mama África", por suas lutas pelos direitos humanos e contra o apartheid . Pois esse sucesso deve-se ao nosso Sivuca, pelos arranjos e acompanhamentos na famosa música, que estourou por aqui lá pelos idos de 1969, lembram ? Nessa época é aplaudido de pé no Carnegie Hall, em Nova York.
A trajetória de Sivuca é extensa e absolutametne rica em participações com astros e estrelas do cinema e da música em todo o mundo.
Toca violão/sanfona, faz vários arranjos para orquestra de cordas e em parceria com o compositor/arranjador Nelson Riddle escreve a quatro mãos outro arranjo de uma canção escrita para Julie Andrews homenagear Vincent van Gogh. Deixa sua marca de sanfona/voz no antológico solo improvisado no disco do Paul Simon e outro no de Bette Midle. Faz parte de importante especial para a TV francesa, com Harry Belafonte e Marcel Marceau.
Sivuca é presença em todo o mundo onde o assunto seja a música de qualidade. De Copenhague, Berlim, União Soviética, Alemanha, Paris, Portugal, Recife e nos sertões do Brasil ensinou e aprendeu os segredos da arte musical. Tanto é que, em 1999 recebe o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Paraíba.
Esse paraibano de Itabaiana, nascido aos 26 de maio de 1930, foi casado com a compositora, cantora e médica Glorinha Gadelha, natural de Sousa-Pb, aqui bem pertinho da gente.
O grande Severino Dias de Oliveira - Sivuca - não está mais entre nós fisicamente. Faleceu em 14 de dezembro de 2006, em João Pessoa. Deixou sua marca de brilhante instrumentista, compositor, arranjador. No Brasil e no exterior assinou as trilhas sonoras de belos filmes.
Sivuca, no Compositores do Brasil, nesta quinta, às 14 horas. Vale a pena lembrar do grande mestre.
No roteiro, algumas de suas bem estruturadas canções que ficaram imortalizadas na memória do povo brasileiro.
Postagem adaptada do texto do site da gravadora Biscoito Fino, de 2006
Repertório do programa de hoje, 18 de março
1. Forró e Frevo, Sivuca e Glorinha Gadelha, gravação de 1980, do LP forró e frevo
2. Reunião de tristeza, de Sivuca, gravação no Show Seis e meia, Teatro João Caetano, RJ, maio de 1977.
3. Barra vai quebrar, de Sivuca e Glorinha Gadelha Gravada pela Copacabana em 1978
4. No Tempo dos Quintais, Sivuca e Pulinho Tapajós, do LP Cabelo de Milho, gravação 1980
5. Cabelo de milho, de Sivuca e Paulinho Tapajós.do LP Cabelo de Milho, gravação 1980
6. Feira De Mangaio, de Sivuca, com Clara Nunes, regravação em CD, de 2008
7. Doce, Doce, de Sivuca e Glorinha Gadelha, participação de Glorinha Gadelha Gravada pela
8. Copacabana em 1978
9. Fôgo-pagô, de Sivuca e Humberto Teixeira Gravada pela Copacabana em 1978
10. O dia em que El Rei voltou à terra de Santa Cruz, de Sivuca e Paulinho Tapajós Gravada pela Copacabana em 1978
11. A história se repete, de Sivuca e Paulo Tapajós, Gravada pela Copacabana em 1978
12. João e Maria, de Sivuca e Chico Buarque, com Chico Buarque
Nosso Encontro, de Sivuca e Hermeto Pascoal, participação de Hermeto Pascoal Gravada pela Copacabana em 1978.
Quem ouvir, verá!
Informações:
Programa Compositores do Brasil
Pesquisa, produção e apresentação de Zé Nilton
Sempre às quintas-feiras, às 14 horas
Rádio Educadora do Cariri – 1020 kz.
Apoio: CCBN.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Júnior Érre ministra oficina na Escola Polivalente
lançamento!
terça-feira, 16 de março de 2010
Instrumental & Qual - O Som da Terra nº 5

Roteiro musical (composições e intérpretes)
1. Bourée (Jethro Tull)
2. Woodward Avenue (Yusef Lattef)
3. Maracangalha (A Cor do Som)
4. Mountain (Chick Corea e Béla Fleck)
5. Um bilhete pra Didi (Novos Baianos)
6. Verano Porteño (Astor Piazzolla)
7. 1x0 (Pixinguinha)
8. I Wish (Najee Rasheed)
9. Serenata no Joá (Leo Gandelman)
10. Peter Gunn (Henry Mancini)
11. Trenzinho do Caipira (Egberto Gismonti)
Ficha Técnica
O programa Instrumental & Qual – O Som da Terra é uma produção das Officinas de Cultura e Artes & Produtos Derivados (OCA) e revista virtual Cariricult, com apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste em parceria com a Rádio Educadora do Cariri AM 1.020.
Redação e programação musical: Luiz Carlos Salatiel, Dihelson Mendonça e Carlos Rafael Dias.
Apoio logístico: Guilherme Farade e Amilton Som - CDs, DVs e Acessórios.
Apresentação: Carlos Rafael Dias.
Operador de Áudio: Iderval Silva.
Operador de transmissão: Iran Barreto.
Gerente do Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri: Lenin Falcão.
Direto da Rádio Educadora do Cariri: Geraldo Correia Braga.
Fique ligado!
Plano Nacional quer dar estabilidade à cultura!
Segundo o ministro da Cultura, Juca Ferreira, a aprovação, pelo Congresso, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) “vai impedir que nas mudanças de governo a área sofra descontinuidade, garantindo a evolução da gestão e do trato da cultura”.
Pela proposta, é estabelecido o fortalecimento institucional e a definição de políticas públicas que assegurem o direito constitucional à cultura, à proteção e promoção do patrimônio e da diversidade étnica, artística e cultural; à ampliação do acesso à produção; à inserção da cultura em modelos sustentáveis de desenvolvimento socioeconômico e o estabelecimento de um sistema público e participativo de gestão, acompanhamento e avaliação das políticas culturais.